quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

BEIJOS MORTOS - MARTINS FONTES

Beijos Mortos Amemos a mulher que não ilude, e que, ao saber que a temos enganado, perdoa, por amor e por virtude, pelo respeito ao menos ao passado. Muitas vezes, na minha juventude, evocando o romance de um noivado, sinto que amei, outrora, quanto pude, porém mais deveria ter amado. Choro. O remorso os nervos me sacode. e, ao relembrar o mal que então fazia, meu desespero, inconsolado, explode. E a causa desta horrível agonia, é ter amado, quanto amar se pode, sem ter amado, quanto amar devia. Martins Fontes

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