Papai Eu Quero Me Casar
Os Trapalhões
Papai eu quero me casar
Pois minha filha ocê diga com quem
Eu quero me casar com o motorista
Com o motorista ocê não casa bem
Porquê papai?
O motorista aperta muito na buzina e depois vai
apertar ocê também
Papai eu quero me casar
Pois minha filha ocê diga com quem
Eu quero me casar com o economista
Com o economista ocê não casa bem
Porquê papai?
O economista mexe muito na poupança e depois vai
mexer na sua também.
Papai eu quero me casar
Pois minha filha ocê diga com quem
Eu quero me casar com o leiteiro
Com o leiteiro ocê não casa bem
Porquê papai?
O leiteiro tira o leite da vaca e depois vai
desmamar ocê também
Papai eu quero me casar
Pois minha filha ocê diga com quem
Eu quero me casar com o Marlon Brando3
Com o Marlon Brando ocê não casa bem
Porquê papai?
O Marlon Brando amantegou a Maria Scheneider e depois vai
amantegar você também
Papai eu quero me casar
Pois minha filha ocê diga com quem
Eu quero me casar com o Chico Côco
Com o Chico Côco você não casa bem
Porquê papai?
O Chico Côco aperta muito a Paloma e depois vai
palomar você também
Papai eu quero me casar
Pois minha filha ocê diga com quem
Eu quero me casar com o Ney Matogrosso
Com o Ney Matogrosso aí cê casa bem
Porquê papai?
Ney Matogrosso vira omi e lobisomi e quando é omi não faz medo
pra ninguém.
Paródia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A paródia é uma imitação cômica de uma composição literária, (também existem paródias de filmes e músicas), sendo portanto, uma imitação que possui efeito cômico, utilizando a ironia e o deboche. Ela geralmente é parecida com a obra de origem, e quase sempre tem sentidos diferentes. Na literatura a paródia é um processo de intertextualização, com a finalidade de desconstruir ou reconstruir um texto.
A paródia surge a partir de uma nova interpretação, da recriação de uma obra já existente e, em geral, consagrada. Seu objetivo é adaptar a obra original a um novo contexto, passando diferentes versões para um lado mais despojado, e aproveitando o sucesso da obra original para passar um pouco de alegria. A paródia pode ter intertextualidade.
Aparece como importante elemento no modernismo brasileiro e na Poesia marginal da chamada "Geração mimeógrafo".
Índice[esconder] |
[editar] Exemplos de Paródia
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossos campos tem mas flores."
(Canção do exílio - Gonçalves Dias, poeta romântico brasileiro)
A paródia de Oswald de Andrade:
"Minha terra tem palmares onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá"
Reparem que "palmares", na verdade trata-se do Quilombo dos Palmares, ou seja, a expressão do nacionalismo crítico do movimento modernista brasileiro da vertente Pau-Brasil.
[editar] Música
A paródia, em música, seguiu sendo um estilo que tomou conta do novo método do Século XVI, com uso do cantus firmus que entrava em seu desuso sério da polifonia do Século XIV e XV. A partir de então, o cantus firmus se utilizou em raras ocasiões. A paródia seguiu sendo prominente em certos estilos de música instrumental, primeiramente na música para teclados. Conforme a música evoluiu pelo início do Barroco, a paródia entrou na história da ópera, e conta com inúmeros exemplos. Ironicamente iniciam-se com interlúdios cómicos nas óperas dramáticas, chamados de intermezzos. Exemplos destes intermezzos se encontram em óperas de Jean-Baptiste Lully (1632-1687), um compositor acostumado a escrever balés para a corte real.[1] Mas os intermezzos cómicos eram pequenos trechos para serem interpretados entre atos da opera séria---um intervalo sarcástico e humorístico durante um espetáculo dramático. Lully era amigo de Molière e juntos criaram um novo estilo, o comédie-ballet, qual combinava teatro, comédia e balé. Um dos pioneiros da ópera francesa, e depois partiu solo com seu novo estilo, conhecido particularmente pelo nome de ópera buffa.
[editar] Cinema e TV
Existem muitas paródias no cinema e na TV, como o actual filme Vampires Sucks (Vampiros que se mordem, titulo em Portugal), que é uma paródia dos filmes da Saga Twilight
[editar] Século XVI
- Tomás Luis de Vitoria (1548-1611);
- Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525/26-1594);
- Orlande de Lassus (1530/32-1594).
[editar] Século XVIII
[editar] Século XIX
[editar] Século XX
- Bob Dylan (1941-)
- Jimi Hendrix (1942-1970)
- "Weird Al" Yankovic (1959-)
[editar] Paródia segundo a lei brasileira
Segundo a lei brasileira sobre direitos autorais, lei 9.610/98 Art. 47. São livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra originária nem lhe implicarem descrédito.[2]
Referências
- ↑ Referência cultural: A relação entre o Rei Louis XIV e Lully foi representada no filme frances de Gérard Corbiau, Le Roi Danse, 2000 IMDB.com (Trad livre: O rei está dançando). (em inglês)
- ↑ LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. (em português).
Categorias: Humor | Gêneros literários | Teatro | Retórica | Música do Barroco | Teoria da poesia moderna
Terezinha
Maria Bethânia
O primeiro me chegou como quem vem do florista
Trouxe um bicho de pelúcia, trouxe um broche de ametista
Me contou suas viagens e as vantagens que ele tinha
Me mostrou o seu relógio, me chamava de rainha
Me encontrou tão desarmada que tocou meu coração
Mas não me negava nada, e assustada, eu disse não
O segundo me chegou como quem chega do bar
Trouxe um litro de aguardente tão amarga de tragar
Indagou o meu passado e cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta me chamava de perdida
Me encontrou tão desarmada que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada, e assustada, eu disse não
O terceiro me chegou como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada também nada perguntou
Mal sei como ele se chama mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama e me chama de mulher
Foi chegando sorrateiro e antes que eu dissesse não
Se instalou feito um posseiro dentro do meu coração
Composição: Chico Buarque
Paródia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A paródia é uma imitação cômica de uma composição literária, (também existem paródias de filmes e músicas), sendo portanto, uma imitação que possui efeito cômico, utilizando a ironia e o deboche. Ela geralmente é parecida com a obra de origem, e quase sempre tem sentidos diferentes. Na literatura a paródia é um processo de intertextualização, com a finalidade de desconstruir ou reconstruir um texto.
A paródia surge a partir de uma nova interpretação, da recriação de uma obra já existente e, em geral, consagrada. Seu objetivo é adaptar a obra original a um novo contexto, passando diferentes versões para um lado mais despojado, e aproveitando o sucesso da obra original para passar um pouco de alegria. A paródia pode ter intertextualidade.
Aparece como importante elemento no modernismo brasileiro e na Poesia marginal da chamada "Geração mimeógrafo".
A paródia de Oswald de Andrade:
A paródia surge a partir de uma nova interpretação, da recriação de uma obra já existente e, em geral, consagrada. Seu objetivo é adaptar a obra original a um novo contexto, passando diferentes versões para um lado mais despojado, e aproveitando o sucesso da obra original para passar um pouco de alegria. A paródia pode ter intertextualidade.
Aparece como importante elemento no modernismo brasileiro e na Poesia marginal da chamada "Geração mimeógrafo".
Índice[esconder] |
[editar] Exemplos de Paródia
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossos campos tem mas flores."
(Canção do exílio - Gonçalves Dias, poeta romântico brasileiro)A paródia de Oswald de Andrade:
"Minha terra tem palmares onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá"
Reparem que "palmares", na verdade trata-se do Quilombo dos Palmares, ou seja, a expressão do nacionalismo crítico do movimento modernista brasileiro da vertente Pau-Brasil.[editar] Música
A paródia, em música, seguiu sendo um estilo que tomou conta do novo método do Século XVI, com uso do cantus firmus que entrava em seu desuso sério da polifonia do Século XIV e XV. A partir de então, o cantus firmus se utilizou em raras ocasiões. A paródia seguiu sendo prominente em certos estilos de música instrumental, primeiramente na música para teclados. Conforme a música evoluiu pelo início do Barroco, a paródia entrou na história da ópera, e conta com inúmeros exemplos. Ironicamente iniciam-se com interlúdios cómicos nas óperas dramáticas, chamados de intermezzos. Exemplos destes intermezzos se encontram em óperas de Jean-Baptiste Lully (1632-1687), um compositor acostumado a escrever balés para a corte real.[1] Mas os intermezzos cómicos eram pequenos trechos para serem interpretados entre atos da opera séria---um intervalo sarcástico e humorístico durante um espetáculo dramático. Lully era amigo de Molière e juntos criaram um novo estilo, o comédie-ballet, qual combinava teatro, comédia e balé. Um dos pioneiros da ópera francesa, e depois partiu solo com seu novo estilo, conhecido particularmente pelo nome de ópera buffae tem geralmente rimas.[editar] Cinema e TV
Existem muitas paródias no cinema e na TV, como o actual filme Vampires Sucks (Vampiros que se mordem, titulo em Portugal), que é uma paródia dos filmes da Saga Twilight[editar] Século XVI
- Tomás Luis de Vitoria (1548-1611);
- Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525/26-1594);
- Orlande de Lassus (1530/32-1594).
[editar] Século XVIII
[editar] Século XIX
[editar] Século XX
- Bob Dylan (1941-)
- Jimi Hendrix (1942-1970)
- "Weird Al" Yankovic (1959-)
[editar] Paródia segundo a lei brasileira
Segundo a lei brasileira sobre direitos autorais, lei 9.610/98 Art. 47. São livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra originária nem lhe implicarem descrédito.[2]Referências
- ↑ Referência cultural: A relação entre o Rei Louis XIV e Lully foi representada no filme frances de Gérard Corbiau, Le Roi Danse, 2000 IMDB.com (Trad livre: O rei está dançando). (em inglês)
- ↑ LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. (em português).
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