Iniciou-se em 1825, Almeida Garrett publicou o poema Camões, biografia do célebre
poeta, em versos brancos, que retratava principalmente o sentimentalismo.
O Romantismo durou cerca de 40 anos e termina por volta de 1865, com a Questão Coimbrã ou Questão do Bom Senso e do Bom Gosto, encabeçada por Antero de Quental. Assim como em outros países, o Romantismo português uniu-se ao liberalismo e à ideologia burguesa.
O Romantismo durou cerca de 40 anos e termina por volta de 1865, com a Questão Coimbrã ou Questão do Bom Senso e do Bom Gosto, encabeçada por Antero de Quental. Assim como em outros países, o Romantismo português uniu-se ao liberalismo e à ideologia burguesa.
O movimento romântico nasceu dentro de uma atmosfera política bastante
conturbada, que defendia a implantação do liberalismo no país. Esse movimento
tinha por objetivo a implantação de uma política de cortes, eleita por todas as
classes sociais. De um lado, D. Pedro IV (D. Pedro I do Brasil) representava o
liberalismo; de outro, D. Miguel, seu irmão absolutista. Derrotado, D. Pedro
cede o trono português ao irmão e só consegue reavê-lo em 1834, quando o
liberalismo finalmente vence.
É em meio a esse desenrolar de anos tão caóticos, de lutas entre liberais
e conservadores, que os românticos foram implantando as reformas literárias.
Há três momentos distintos no desenvolvimento do Romantismo português:
·
1º
Romantismo (ou primeira geração): atuante entre os anos de 1825 e 1840,
ainda bastante ligado ao Classicismo, contribui para a consolidação do
liberalismo em Portugal, Os ideais românticos dessa geração estão embasados na
pureza e originalidade. Principais escritores: Almeida Garrett, Alexandre
Herculano, Antônio Feliciano de Castilho.
·
2º
Romantismo (ou segunda geração): também conhecido como
Ultra-Romantismo, marcado pelo exagero, desequilíbrio, sentimentalismo,
prevalece até 1860. Principais escritores: Camilo Castelo Branco e Soares
Passos.
·
3º
Romantismo ( ou terceira geração): de 1860 a 1870, é considerado
momento de transição, por já anunciar o Realismo. Traz um Romantismo mais
equilibrado, regenerado (corrigido, reconstituído). Principais escritores: João
de Deus, na poesia, e Júlio Dinis, na prosa.
Além da poesia e do romance, nesses três momentos românticos,
desenvolveram-se ainda o teatro, a historiografia e o jornalismo de forma nunca
vista antes em Portugal.
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