A CAROLINA
Querida, ao pé do leito derradeiro
Em que descansas dessa longa vida,
Aqui venho e virei, pobre querida,
Trazer-te o coração do companheiro.
Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro
Que, a despeito de toda a humana lida,
Fez a nossa existência apetecida
E num recanto pôs um mundo inteiro.
Trago-te flores, - restos arrancados
Da terra que nos viu passar unidos
E ora mortos nos deixa e separados.
Que eu, se tenho nos olhos malferidos
Pensamentos de vida formulados,
São pensamentos idos e vividos.
Machado de Assis
Machado de Assis
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Machado de Assis | |
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Machado de Assis, 1896, fotógrafo desconhecido, Academia Brasileira de Letras. | |
Nascimento | 21 de junho de 1839[1] Rio de Janeiro, RJ |
Morte | 29 de setembro de 1908 (69 anos)[2] Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | |
Ocupação | Escritor e jornalista |
Influências | |
Influenciados | |
Magnum opus | Entre os críticos e o público, destacam-se Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro. A crítica considera que suas melhores obras são as da Trilogia Realista.[3] |
Escola/tradição | Romantismo/Realismo |
Assinatura |
Índice[esconder] |
[editar] Biografia
[editar] Primeiros anos
Machado de Assis nasceu no dia 21 de junho de 1839 no Morro do Livramento,[1] Rio de Janeiro do Período Regencial, então capital do Império do Brasil.[25][26][27] Seus pais foram Francisco José de Assis, um mulato que pintava paredes, e Maria Leopoldina da Câmara Machado, lavadeira açoriana.[26][28] Ambos eram agregados da Dona Maria José de Mendonça Barrozo Pereira, esposa do falecido senador Bento Barroso Pereira,[29] que abrigou seus pais e os permitiu morar junto com ela.[25][26] As terras do Livramento eram ocupadas pela chácara da família de Maria José e já em 1818 o terreno começou a ser loteado de tão imenso que era, dando origem à rua Nova do Livramento.[30] Maria José tornou-se madrinha do bebê e Joaquim Alberto de Sousa da Silveira, seu cunhado, tornou-se o padrinho, de modo que os pais de Machado resolveram homenagear os dois nomeando-o com seus nomes.[25][26] Nascera junto a ele uma irmã, que morreu jovem, aos 4 anos, em 1845.[31][32] Iniciou seus estudos numa escola pública da região, mas não se mostrou interessado por ela.[33] Ocupava-se também em celebrar missas, o que lhe fez conhecer o Padre Silveira Sarmento, que, segundo certos biógrafos, se tornou seu mentor de latim e amigo.[25][26]
Morro do Livramento. A seta do canto direito mostra a casa onde Machado provavelmente nasceu e passou a infância.
[editar] Jornais, poemas e óperas
Tudo indica que Machado evitou o subúrbio carioca e procurou a subsistência no centro da cidade.[38] Com muitos planos e espírito aventureiro, fez algumas amizades e relacionamentos. Em 1854, publicou seu primeiro soneto, dedicado à "Ilustríssima Senhora D.P.J.A", assinando como "J. M. M. Assis", no Periódico dos Pobres.[39] No ano seguinte, passou a frequentar a livraria do jornalista e tipógrafo Francisco de Paula Brito. Paula Brito era um humanista e sua livraria, além de vender remédios, chás, fumo de rolo, porcas e parafusos,[40] também servia como ponto de encontro da sua Sociedade Petalógica (peta=(ê), s. f. 1. Mentira, patranha).[41] Um tempo mais tarde, Machado se referiria à Sociedade da seguinte forma: "Lá se discutia de tudo, desde a retirada de um ministro até a pirueta da dançarina da moda, desde o dó do peito de Tamberlick até os discursos do Marquês do Paraná".[42]- "Abre-se segunda-feira, a Ópera Nacional com o Pipelet, ópera em actos, música de Ferrari, e poesia do Sr. Machado de Assis, meu íntimo amigo, meu alter ego, a quem tenho muito affecto, mas sobre quem não posso dar opinião nenhuma."[46]
[editar] Crisálidas, teatros e política
Aos 21 anos de idade Machado já era uma personalidade considerada entre as rodas intelectuais cariocas. A esta altura já era conhecido por Quintino Bocaiúva, que o convidou para o Diário do Rio de Janeiro, onde Machado trabalhou intensamente como repórter e jornalista de 1860 a 1867, com Saldanha Marinho supervisionando-o.[39] Colaborou para o Jornal das Famílias sob pseudônimos: Job, Vitor de Paula, Lara, Max, e para a Semana Ilustrada, assinando seu nome ou pseudos, até 1857.[51] Bocaiúva admirava o gosto de Machado pelo teatro, mas considerava suas obras destinadas à leitura e não à encenação.[52] Com a morte do pai, Machado lhe dedica a colhetânia de poesias “Crisálidas”: “À Memória de Francisco José de Assis e Maria Leopoldina Machado de Assis, meus Pais.”[53]
O jovem Machado aos 25 anos, 1864, gostava de teatro e lutava para subir socialmente. Foto: Insley Pacheco.[54]
Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas, c. 1890, onde Machado começou a trabalhar em cargo público.
[editar] Noivado, cartas e relacionamento
Desenho representando Machado de Assis segurando a mão de sua esposa Carolina Augusta, já velhos. Ambos teriam uma "vida conjugal perfeita".[65]
[editar] Casamento, histórias e lendas
[editar] Academia Brasileira de Letras
de pé: Rodolfo Amoedo, Artur Azevedo, Inglês de Sousa, Bilac, Veríssimo, Bandeira, Filinto de Almeida, Passos, Magalhães, Bernardelli, Rodrigo Octavio, Peixoto; sentados: João Ribeiro, Machado, Lúcio de Mendonça e Silva Ramos.
Precedido por José de Alencar (patrono) | Sucedido por Lafayette Rodrigues Pereira | |
Precedido por Criação da Academia Brasileira de Letras | Presidente da Academia Brasileira de Letras 1897 — 1908 (morte) | Sucedido por Rui Barbosa |
[editar] Últimos anos
Machado de Assis, segundo do canto esquerdo, na primeira fila, e colegas da ABL, jornalistas e artistas cariocas, numa das poucas reuniões a que compareceu depois de viúvo.
[editar] Morte
Às 3h20m de 29 de setembro de 1908 na casa de Cosme Velho,[71] Machado de Assis morre aos sessenta e nove anos de idade com uma úlcera canceriosa na boca;[97] sua certidão de óbito relata que morrera de arteriosclerose generalizada, incluindo esclerose cerebral, o que, para alguns, figura questionável pelo motivo de mostrar-se lúcido nas últimas cartas já relatadas.[96] Ao geral, teve uma morte tranquila, cercado pelos companheiros mais íntimos que havia feito no Rio de Janeiro: Mário de Alencar, José Veríssimo, Coelho Neto, Raimundo Correia, Rodrigo Otávio, Euclides da Cunha, etc.[93] Este último relatou, no Jornal do Comércio, no mesmo ano do falecimento: "Na noite em que faleceu Machado de Assis, quem penetrasse na vivenda do poeta, em Laranjeiras, não acreditaria que estivesse tão próximo o desenlace de sua enfermidade."[98] Euclides ainda escreveu: "Na sala de jantar, para onde dizia o quarto do querido mestre, um grupo de senhoras – ontem meninas que ele carregara no colo, hoje nobilíssimas mães de família – comentavam-lhe os lances encantadores da vida e reliam-lhe antigos versos, ainda inéditos, avaramente guardados em álbuns caprichosos."[98]
Estudantes e amigos, entre eles Euclides da Cunha, saem da Academia conduzindo o caixão até o Cemitério São João Batista, 1908.
[editar] Obra
[editar] Crítica
"Não me culpeis pelo que lhe achardes romanesco. Dos que então fiz, este me era particularmente prezado. Agora mesmo, que há tanto me fui a outras e diferente páginas, ouço um eco remoto ao reler estas, eco de mocidade e fé ingênua. E claro que, em nenhum caso, lhes tiraria a feição passada; cada obra pertence ao seu tempo." |
—Apresentação de Machado de Assis a uma reedição de Helena, em que fala sobre a mudança de seu estilo literário.[113] |
[editar] Estilo
Otelo e Desdêmona por Muñoz Degrain, 1881, é um retrato do drama Otelo de William Shakespeare: correlação arquétipa com o ciúme do Bentinho de Dom Casmurro.
- Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de D. Plácida, nem a semidemência do Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e conseguintemente que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: — Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.
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- — Memórias Póstumas de Brás Cubas, Capítulo CLX[128]
[editar] Temática
Pelourinho por Jean-Baptiste Debret, retrata a escravidão no Brasil de Dom Pedro II: Machado de Assis escrevia sobre a dissimulação na relação senhor e escravo.[133]
A Origem das Espécies, 1859, de Charles Darwin: o "Humanitismo" de Machado de Assis ironiza a "lei do mais forte" de Darwin.
[editar] Crítica literária
José de Alencar chamou Machado de Assis "o primeiro crítico brasileiro".[64] De fato, o escritor foi um prolífico analisador da literatura de sua época antes mesmo de Sílvio Romero. Além de percorrer e analisar as obras publicadas em sua época, ele escrevia sobre a literatura vigente. Mário de Alencar escreve que Machado começou como crítico antes mesmo de ser romancista: pretérito a Ressurreição (1872), suas críticas iniciaram-se em 1858.[147] Estes textos circularam exclusivamente em jornais e revistas — A Marmota, A Semana Ilustrada, O Novo Mundo, Correio Mercantil, O Cruzeiro, Gazeta de Notícias, Revista Brasileira — até 1910, quando Alencar reuniu estes textos num volume.[148] Segundo Machado de Assis, para o crítico efetuar o julgamento de uma obra, "cumpre-lhe meditar profundamente sobre ela, procurar-lhe o sentido íntimo, aplicar-lhe as leis poéticas, ver enfim até que ponto a imaginação e a verdade conferenciaram para aquela produção."[149]Seus escritos críticos culminaram numa análise comparativa entre literatura e política. Em geral, por exemplo, na resenha "Garrett" (1899), celebrou o escritor que havia em Almeida Garrett, mas desprezou a política que havia nele.[156] Do mesmo modo, na resenha de 1901 sobre Pensées détaches et souvenirs, Machado comemorou o fato de a política não ter ofuscado a obra do colega Joaquim Nabuco.[157] E, no entanto, Machado de Assis aderiu à questão da nacionalidade que a geração de 1870 questionava fortemente. Escreveu o artigo "Literatura brasileira: instinto de nacionalidade" (1873).[158] O artigo analisa praticamente todos os gêneros a que a literatura nacional aderiu durante os séculos. Concluiu que o teatro é praticamente ausente, falta uma crítica literária elevada, a poesia se orienta pela "cor local" mas ainda é débil, a língua é por demais influenciada pelo francês, mas o romance, por sua vez, "já deu frutos excelentes e os há de dar em muito maior escala."[159] Machado acreditava que o escritor brasileiro precisaria unir o universalismo com os problemas e os eventos do país, num sistema que Schwarz definiu como "dialética do local e do universal".[160] Entre as críticas já detalhadas, também analisou Junqueira Freire, Fagundes Varela, entre outros.[160] Tem surgido a questão entre os estudiosos de Machado se ele não começou a escrever romances por conta da crítica. O estudioso Luis Costa Lima aventa a hipótese de que se Machado houvesse insistido no exercício da crítica teria tido dificuldades de circulação e produção literárias naquele ambiente sócio-cultural.[161] Mário de Alencar, contudo, não sentia-se por inteiro satisfeito com o crítico literário Machado de Assis: "Suscetível, suspicaz, delicado em extremo, receava magoar ainda que dizendo a verdade; e quando sentiu os riscos da profissão, já meio dissuadido da utilidade do trabalho pela escassez da matéria, deixou a crítica individualizada dos autores pela crítica geral dos homens e das coisas, mais serena, mais eficaz, e ao gosto do seu espírito."[162] Sobre a literatura de seu tempo, Machado afirmava que as obras de Basílio da Gama e de Santa Rita Durão "quiserem antes ostentar certa cor local do que tornar independente a literatura brasileira, literatura que não existe ainda, que mal poderá ir alvorecendo agora."[163]
[editar] Especulações sobre Machado
[editar] Política
“ | Que é a política senão obra de homens? | ” |
—Machado de Assis.[164]
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- "Guerras africanas, rebeliões asiáticas, queda do gabinete francês, agitação política, a proposta de supressão do senado, a caixa do Egito, o socialismo, a anarquia, a crise europeia, que faz estremecer o solo, e só não explode porque a natureza, minha amiga, aborrece este verbo, mas há de estourar, com certeza, antes do fim do século, que me importa tudo isso? Que me importa que, na ilha de Creta, cristãos e muçulmanos se matem uns aos outros, segundo dizem telegramas de 25? E o acordo, que anteontem estava feito entre chilenos e argentinos, e já ontem deixou de estar feito, que tenho eu com esse sangue e com o que há de correr?"[166]
- "Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888, em que o Senado votou a lei, que a regente [ Princesa Isabel ] sancionou, e todos saímos à rua. Sim, também eu saí à rua, eu o mais encolhido dos caramujos, também eu entrei no préstito, em carruagem aberta (...) Verdadeiramente, foi o único dia de delírio que me lembra ter visto."[169]
[editar] Religião
Tem-se intensificado a tentativa de descobrir a religião de Machado de Assis. Sabe-se que na infância ajudava uma igreja local e que fora parcialmente educado em idiomas por um padre, o já citado Silveira Sarmento.[25][26] Analisando sua obra, muitos críticos o colocaram ao lado de Otávio Brandão, crendo que ele era adepto absoluto do niilismo.[179] Outros o enxergavam como um perfeito ateu,[179] no entanto recebeu profunda influência de textos católicos (ver seção Leituras). De fato, a religião de Machado de Assis tornou-se tão obscura que talvez não haja outro método senão procurá-la em sua obra.[editar] Saúde
Para biógrafos ortodoxos, Machado de Assis possuía uma saúde muito frágil;[186] acredita-se que tenha nascido com epilepsia e gagueira,[36] e que desenvolveu ao longo de sua vida problemas nervosos, cegueira, depressão, e que teriam se agravado de após o falecimento da esposa.[187] As crises epilépticas teriam se iniciado na infância, tendo remissão na adolescência e recidivaram na terceira década, tornando-se mais frequentes nos últimos anos.[187] Na imagem abaixo, vê-se Machado sendo acudido próximo ao Cais Pharoux, em 1º de setembro de 1907, fotografia tirada por Augusto Malta,[188][189] embora haja dúvidas de que seja realmente o escritor.[190] Disfarçando a gagueira, conta-se que certa vez lhe notaram a dificuldade com que se expressava por conta das mordeduras na língua, ao que o escritor retrucou: "estas aftas, estas aftas..."[191] Quanto à epilepsia, crê-se que não a contou nem mesmo para Carolina antes do casamento até acometê-lo uma crise generalizada tônico-clônica que desde criança prefigurava como "umas coisas esquisitas" que não haviam se repetido até o casamento. Crê-se que o autor não tivesse tido até então uma crise típica.[192] Mesmo antes da morte de Carolina, em 1880 parcialmente perdeu a visão, tendo que ouvir a esposa ler-lhe textos de jornais ou livros.[192]
Machado é acudido na rua durante o que se supõe ser uma de suas crises de epilepsia; fotografia de Augusto Malta.[189]
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- "Estava eu a conversar com alguém na Rua Gonçalves Dias, quando de nós se acercou o Machado e dirigiu-me palavras em que não percebi nexo. Encarei-o surpreso e achei-lhe desmudada a fisionomia. Sabendo que de tempos em tempos o salteavam incômodos nervosos, despedi-me do outro cavalheiro, dei o braço ao amigo enfermo, fi-lo tomar um cordial na mais próxima farmácia e só o deixei no bonde das Laranjeiras, quando o vi de todo restabelecido, a proibir-me que o acompanhasse até casa." — Carlos de Laet[197]
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[editar] Reputação crítica
"É grande, é imenso, o Machado. É o pico solitário das nossas letras. Os demais nem lhe dão pela cintura." |
Monteiro Lobato[206] |
[editar] Leituras
Machado de Assis era um exímio leitor e, consecutivamente, sua obra foi influenciada pelas leituras que fazia. Após sua morte, seu patrimônio constituía, entre outras coisas, de aproximadamente 600 volumes encadernados, 400 em brochura e 400 folhetos e fascículos, no total de 1.400 peças.[232] Sabe-se que era familiarizado com os textos clássicos e com a Bíblia.[233] Em O Analista, Machado faz ligação à sátira menipeia clássica ao retomar a ironia e a paródia em Horário e Sêneca.[234] O Eclesiastes, por sua vez, legou a Machado uma peculiar visão de mundo e foi seu livro de cabeceira no fim da vida.[235][236] Dom Casmurro é provavelmente a obra que mais possui influência teológica. Há referências a São Tiago e São Pedro, principalmente pelo fato de o narrador Bentinho ter estudado em seminário. Além disso, no Capítulo XVII Machado faz alusão a um oráculo pagão do mito de Aquiles e a ao pensamento israelita.[237] De fato, Machado dispunha de uma biblioteca abastecida com teologia: crítica histórica sobre religião, à vida de Jesus, ao desenvolvimento do cristianismo, à literatura hebraica, à história Muçulmana, aos sistemas religiosos e filosóficos da Índia.[236] Jean-Michel Massa realizou um catálogo dos livros da biblioteca do autor, que foi revisto em 2000 pela pesquisadora Glória Vianna, que constatou que 42 dos volumes da lista original de Massa estavam extraviados:[236]- 1. Les déicides: examen de la vie de Jésus et des développements de l´église chrétienne dans leurs rapports avec le judaïsme, de J. COHEN (1864).
- 2. La science des religions, de Emile Burnouf (1872).
- 3. Philosophie du droit ecclésiastique: des rapports de la religion et de l´État, de Adolphe Franck (1864).
- 4. Le pape et le concile, de Janus (1864).
- 5. L´Immaculée Conception - études sur l´origine d´un dogme, de A. Stap (1869).
- 6. Histoire littéraire de l´Ancien Testament, de Theodor Nöldeke (1873).
- 7. Historie du Mahométisme, de Charles Mills (1825).
- 8. Chants populaires du sud de l´Inde, sem o nome do autor (1868).
- 9. Pensées de Pascal (précédées de sa vie, par Madame Périer), de Blaise Pascal.
- 10. Bíblia Sagrada, contendo o Velho Testamento e o Novo Testamento, traduzida em português por António Pereira de Figueiredo, segundo a Vulgata Latina (1866).
Outros estudiosos também citam o nome de filósofos, como Montaigne, Pacal e Schopenhauer. Este primeiro, com seus Essais (1580), apresentou a Machado a concepção do "homem diante das coisas" e despertou a repulsa de Machado de Assis à increpação de materialismo.[242] Pascal, por sua vez, era leitura necessária à Machado, como ele próprio escreveu numa de suas cartas ao colega Joaquim Nabuco.[243][244] Sérgio Buarque de Hollanda escreveu uma comparação da obra dos dois autores na seguinte forma: "Comparado ao de Pascal, o mundo de Machado de Assis é um mundo sem Paraíso. De onde uma insensibilidade incurável a todas as explicações que baseiam no pecado e na queda a ordem em que foram postas as coisas no mundo. Seu amoralismo tem raízes nessa insensibilidade fundamental."[245] E, por fim, Schopenhauer, onde, escrevem, Machado teria encontrado visões do pessimismo e ainda desdobrado sua escrita em mitos e metáforas acerca de uma "inexorabilidade do destino".[246] Raimundo Faoro, sobre a obra do filósofo alemão na obra de Machado, argumentou que o autor brasileiro havia realizado uma "tradução machadiana da vontade de Schopenhauer" e que logrou conceber seu primeiro romance após "haver descoberto o fundamento metafísico do mundo, o demonismo da vontade que guia, sem meta nem destino, todas as coisas e os fantoches de carne e sangue."[247] O mundo como vontade e representação (1819), para alguns, encontra seu cume alto em Machado de Assis com os desejos frustrados do personagem Brás Cubas.[248]
[editar] Influência
[editar] Legado
Álvares de Azevedo e Bernardo Guimarães já escreviam contos em meados do século XIX, mas os críticos notam que é com Machado que o gênero atinge novas possibilidades.[270] Uma dessas possibilidades seria a de inaugurar, em livros como Contos Fluminenses (1870), Histórias da Meia-Noite (1873) e Papéis Avulsos (1882), "uma nova perspectiva estilística e uma nova visão da realidade, mais complexa e matizada."[271] Esses livros trazem contos como "O Alienista", "Teoria do Medalhão" , "O Espelho", etc., em que aborda o poder, as instituições e também a loucura e a homossexualidade, que seriam temas literários muito precoces para a época.[271] No gênero romance, com Dom Casmurro (1899), por exemplo, traria à tona uma intertextualidade e uma metalinguagem inovadoras na literatura e também muito influentes no futuro.[272]
Itens pessoais de Machado. O livro é Memorial de Ayres (1908), que traz uma dedicatória assinada pelo próprio autor.
- "[...] há um universalismo que Machado legou à nossa literatura e uma projeção de nossa literatura à esfera internacional, ao construir uma arte ao mesmo tempo brasileira e universal. Portanto, a invenção machadiana já pressupunha 'caminhos cruzados'."[284]
[editar] Lista de obras
[editar] Edição dos volumes
[editar] Obras
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[editar] Ver também
- Estudiosos de Machado de Assis
- Trilogia Realista de Machado de Assis
- Romantismo no Brasil
- Realismo no Brasil
- Humanitismo
Referências
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[editar] Ligações externas
- Obra Completa de Machado de Assis para download no Domínio Público
- Espaço Machado de Assis: Idealizado pela ABL - Academia Brasileira de Letras
- Machado de Assis em linha - artigos acadêmicos sobre sua obra
- Machado de Assis na Brasiliana USP
- Machado de Assis Biografia - Releituras
- MetaLibri Digital Library
- Machado de Assis (Academia Brasileira de Letras)
Obras de Machado de Assis no Project Gutenberg USA
- Machado de Assis
- Mário de Alencar, filho de Machado de Assis?
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