quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

FERREIRA GULLAR


Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira (São Luís, 10 de setembro de 1930) é um poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro e um dos fundadores do neoconcretismo.

Biografia

Sobre o pseudônimo, o poeta declarou o seguinte: "Gullar é um dos sobrenomes de minha mãe, o nome dela é Alzira Ribeiro Goulart, e Ferreira é o sobrenome da família, eu então me chamo José Ribamar Ferreira; mas como todo mundo no Maranhão é Ribamar, eu decidi mudar meu nome e fiz isso, usei o Ferreira que é do meu pai e o Gullar que é de minha mãe, só que eu mudei a grafia porque o Gullar de minha mãe é o Goulart francês; é um nome inventado, como a vida é inventada eu inventei o meu nome".[1]
Segundo Mauricio Vaitsman, ao lado de Bandeira Tribuzi, Luci Teixeira, Lago Burnet, José Bento, José Sarney e outros escritores, fez parte de um movimento literário difundido através da revista que lançou o pós-modernismo no Maranhão, A Ilha, da qual foi um dos fundadores.
Morando no Rio de Janeiro, participou do movimento da poesia concreta, sendo então um poeta extremamente inovador, escrevendo seus poemas, por exemplo, em placas de madeira, gravando-os.
Em 1956 participou da exposição concretista que é considerada o marco oficial do início da poesia concreta, tendo se afastado desta em 1959, criando, junto com Lígia Clark e Hélio Oiticica, o neoconcretismo, que valorizava a expressão e a subjetividade em oposição ao concretismo ortodoxo. Posteriormente, ainda no início dos anos de 1960, se afastará deste grupo também, por concluir que o movimento levaria ao abandono do vínculo entre a palavra e a poesia, passando a produzir uma poesia engajada e envolvendo-se com os Centros Populares de Cultura (CPCs)[2].
Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira (São Luís, 10 de setembro de 1930) é um poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro e um dos fundadores do neoconcretismo.

Biografia

Sobre o pseudônimo, o poeta declarou o seguinte: "Gullar é um dos sobrenomes de minha mãe, o nome dela é Alzira Ribeiro Goulart, e Ferreira é o sobrenome da família, eu então me chamo José Ribamar Ferreira; mas como todo mundo no Maranhão é Ribamar, eu decidi mudar meu nome e fiz isso, usei o Ferreira que é do meu pai e o Gullar que é de minha mãe, só que eu mudei a grafia porque o Gullar de minha mãe é o Goulart francês; é um nome inventado, como a vida é inventada eu inventei o meu nome".[1]
Segundo Mauricio Vaitsman, ao lado de Bandeira Tribuzi, Luci Teixeira, Lago Burnet, José Bento, José Sarney e outros escritores, fez parte de um movimento literário difundido através da revista que lançou o pós-modernismo no Maranhão, A Ilha, da qual foi um dos fundadores.
Morando no Rio de Janeiro, participou do movimento da poesia concreta, sendo então um poeta extremamente inovador, escrevendo seus poemas, por exemplo, em placas de madeira, gravando-os.
Em 1956 participou da exposição concretista que é considerada o marco oficial do início da poesia concreta, tendo se afastado desta em 1959, criando, junto com Lígia Clark e Hélio Oiticica, o neoconcretismo, que valorizava a expressão e a subjetividade em oposição ao concretismo ortodoxo. Posteriormente, ainda no início dos anos de 1960, se afastará deste grupo também, por concluir que o movimento levaria ao abandono do vínculo entre a palavra e a poesia, passando a produzir uma poesia engajada e envolvendo-se com os Centros Populares de Cultura (CPCs)[2].

Prêmios Ganhou o concurso de poesia promovido pelo Jornal de Letras com seu poema "O Galo" em 1950. Os prêmios Molière, o Saci e outros prêmios do teatro em 1966 com "Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come", que é considerada uma obra prima do teatro moderno brasileiro. Em 2002, foi indicado por nove professores dos Estados Unidos, do Brasil e de Portugal para o Prêmio Nobel de Literatura. Em 2007, seu livro Resmungos ganhou o Prêmio Jabuti de melhor livro de ficção do ano. O livro, editado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, reúne crônicas de Gullar publicadas no jornal "Folha de São Paulo" no ano de 2005. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009[3]. Foi agraciado com o Prémio Camões 2010.[4] Em 15 de outubro de 2010, foi contemplado com o título de Doutor Honoris Causa, na Faculdade de Letras da UFRJ.
Bibliografia Poesia * Um pouco acima do chão, 1949 * A luta corporal, 1954 * Poemas, 1958 * João Boa-Morte, cabra marcado para morrer (cordel), 1962 * Quem matou Aparecida? (cordel), 1962 * A luta corporal e novos poemas, 1966 * História de um valente, (cordel; na clandestinidade, como João Salgueiro), 1966 * Por você por mim, 1968 * Dentro da noite veloz, 1975 * Poema sujo, (onde localiza-se a letra de Trenzinho do Caipira) 1976 * Na vertigem do dia, 1980 * Crime na flora ou Ordem e progresso, 1986 * Barulhos, 1987 * O formigueiro, 1991 * Muitas vozes, 1999 * Em alguma parte alguma, 2010 Antologias * Antologia poética, 1977 * Toda poesia, 1980 * Ferreira Gullar - seleção de Beth Brait, 1981 * Os melhores poemas de Ferreira Gullar - seleção de Alfredo Bosi, 1983 * Poemas escolhidos, 1989 Contos e crônicas * Gamação, 1996 * Cidades inventadas, 1997 * Resmungos, 2007 Teatro * Um rubi no umbigo, 1979 Crônicas * A estranha vida banal, 1989 * O menino e o arco-íris, 2001 Memórias * Rabo de foguete - Os anos de exílio, 1998 Biografia * Nise da Silveira: uma psiquiatra rebelde, 1996 Ensaios * Teoria do não-objeto, 1959 * Cultura posta em questão, 1965 * Vanguarda e subdesenvolvimento, 1969 * Augusto do Anjos ou Vida e morte nordestina, 1977 * Tentativa de compreensão: arte concreta, arte neoconcreta - Uma contribuição brasileira, 1977 * Uma luz no chão, 1978 * Sobre arte, 1983 * Etapas da arte contemporânea: do cubismo à arte neoconcreta, 1985 * Indagações de hoje, 1989 * Argumentação contra a morte da arte, 1993 * O Grupo Frente e a reação neoconcreta, 1998 * Cultura posta em questão/Vanguarda e subdesenvolvimento, 2002 * Rembrandt, 2002 * Relâmpagos, 2003 Televisão * Araponga - 1990/1991 (Rede Globo) - colaborador * Dona Flor e Seus Dois Maridos - 1998 (Rede Globo) - colaborador * Irmãos Coragem - 1995 (Rede Globo) - colaborador
Referências 1. ↑ 16/11/2010. 2. ↑ Oliveira Filho, Odil José. Unesp. São Paulo. 18/02/2010. 3. ↑ Época - NOTÍCIAS - Os 100 brasileiros mais influentes de 2009. revistaepoca.globo.com. Página visitada em 20 de dezembro de 2009. 4. ↑ G1. "Poeta Ferreira Gullar ganha Prêmio Camões de 2010". . (página da notícia visitada em 31/5/2010)

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