Quando eu vi aqueles olhos,
Verdes como nenhum pasto,
Cortantes palhas de cana,
De lembrá-los não me gasto.
Desejei não fossem embora,
E deles nunca me afasto.
Vivemos a desventura
De um mal de amor oculto,
Que cresceu dentro de nós
Como sombra, feito um vulto.
Que não conheceu afago,
Só guerra, fogo e insulto.
Na noite-grande-fatal,
O meu amor encantou-se.
Desnudo corpo inteiro
Desencantado mostrou-se.
E o que era um segredo,
Sem mais nada revelou-se.
Sob as roupas de jagunço,
Corpo de mulher eu via.
A deus, já dada, sem vida,
O vau da minha alegria.
Diadorim, diadorim...
Minha incontida sangria.
Diadorim e Riobaldo (personagens)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Riobaldo e Diadorim são personagens do livro Grande Sertão: Veredas(1956), do escritor João Guimarães Rosa (1908-1967).
Riobaldo, ou Taturana, Urutu-Branco é o narrador-protagonista do romance. Morador às margens do São Francisco, conta sua trajetória de vida com acentos e jeitos sertanejos – uma inusitada invenção de linguagem, a um interlocutor que nunca se pronuncia, a quem ele chama “Senhor” ou “Moço”. Em sua narrativa, intérprete dos segredos das veredas, Riobaldo tece a história de sua vida – um discurso de descoberta e autoconhecimento: revelando o sertão-mundo, revela-se a si próprio, como se dissesse “o sertão sou eu” para reconhecer-se. Nessa perigosa travessia, Riobaldo confronta as forças do bem e do mal, retoma, num fluxo de memória, o fio de sua vida e narra as grandes lutas dos bandos de jagunços, descreve os feitos e características de diversos personagens, revelando os códigos de honra e de procedimentos do sertão.
Ex-jagunço de um bando dos “sertões das gerais” (sul da Bahia, norte de Minas Gerais e norte e nordeste de Goiás), Riobaldo assume a liderança do bando com a morte de Joca Ramiro, seu chefe, assassinato por Hermógenes, líder de um grupo rival. Riobaldo tenciona vingar a morte de Joca Ramiro, para ele uma questão de honra. Nessa intenção tenta um pacto com o demônio, para obter proteção e força na vida de jagunço.
Uma das angústias de Riobaldo era sobre a existência do “Diabo”, e se verdadeira a sua condição de pactuário. Ao final da narrativa está certo que não: “Nonada. O diabo não há! É o que eu digo, se for... Existe é homem humano.”
No meio de sua travessia, surge a enigmática amizade e afeição por um companheiro de pelejas, com quem dialogava todo o tempo. Ficam amigos e confidentes. Diadorim é Reinaldo, filho do grande chefe Joca Ramiro, traído por Hermógenes.
Diadorim era sério, “não se fornecia com mulher nenhuma”. Destemido, calado, de feições finas e delicadas, impressionava Riobaldo e exercia sobre ele grande fascínio: “Mas eu gostava dele, dia mais dia, mais gostava. Digo o senhor: como um feitiço? Isso. Feito coisa-feita. Era ele estar perto de mim, e nada me faltava. Era ele fechar a cara e estar tristonho, e eu perdia meu sossego”.
Diadorim tinha como objetivo vingar a morte do pai e consegue, após muitas lutas e andanças. Em sangrento duelo, mata Hermógenes, mas é ferido mortalmente. Ao receber a notícia da morte do amigo, Riobaldo é tomado por dor intensa e, em desespero, estarrecido, exclama: “Meu amor”, diante do corpo desnudo a revelar o grande segredo do companheiro.
Após o trágico fim de Diadorim, Riobaldo desiste da vida de jagunço e adota um comportamento de devoção espiritual, orientado pelo seu compadre Quelemém. Casa-se com Otacília e torna-se proprietário, ao receber duas fazendas de herança.
Referências
Mestres da Literatura "Entrevista da professora Marli Fantini, estudiosa de Grande Sertão: Veredas"[editar] Ligação externa
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Grande Sertão: Veredas é um livro de Guimarães Rosa escrito em 1956, um dos mais importantes livros da literatura brasileira e da literatura lusófona. Pensado inicialmente como uma das novelas do livro Corpo de Baile, lançado nesse mesmo ano de 1956, cresceu, ganhou autonomia e tornou-se um dos mais importantes livros da literatura de língua portuguesa. No mesmo ano, Rosa também lançou a quarta edição revista de Sagarana. Em 2006 o Museu da Língua Portuguesa realizou uma exposição sobre a obra no Salão de Exposições Temporárias, cujas fotos ilustram o artigo. Em maio de 2002, o Clube do Livro da Noruega, entidade que congrega editores noruegueses, elegeu os 100 melhores livros de todos os tempos; a bancada de votação contava com 100 escritores de 54 países. Grande Sertão: Veredas é o único livro brasileiro a integrar a lista dos cem melhores de todos os tempos do Clube do Livro da Noruega[3].
Grande Sertão: Veredas gira em torno da história de dois personagens, Riobaldo e Diadorim. Riobaldo, também conhecido como Tatarana ou Urutu-Branco, é o narrador-protagonista do livro. Diadorim é Reinaldo, amigo de infância de Riobaldo e filho de Joca Ramiro, chefe de um bando de jagunços.
Riobaldo, morador às margens do Rio São Francisco, conta sua trajetória de vida com acentos e jeitos sertanejos – uma inusitada invenção de linguagem, a um interlocutor que nunca se pronuncia, a quem ele chama “Senhor” ou “Moço”. Em sua narrativa, intérprete dos segredos das veredas, Riobaldo tece a história de sua vida – um discurso de descoberta e autoconhecimento: revelando o sertão-mundo, revela-se a si próprio, como se dissesse “o sertão sou eu” para reconhecer-se. Nessa perigosa travessia, Riobaldo confronta as forças do bem e do mal, retoma num fluxo de memória o fio de sua vida e narra as grandes lutas dos bandos de jagunços, descreve os feitos e características de diversos personagens e revela os códigos de honra e de procedimentos do sertão.
A narrativa não segue uma forma linear, mas podemos depreender dela muito da história de Riobaldo. Conta ele que depois da morte da mãe, uma mulher pobre que vive como agregada em uma grande fazenda no interior de minas, passou a morar com seu padrinho. Decepcionado, com esse que era provavelmente seu verdadeiro pai, foge de casa. Ex-jagunço de um bando dos "sertões das gerais" (sul da Bahia, norte de Minas Gerais e norte e nordeste de Goiás), Riobaldo é levado a se juntar ao movimento jagunço ao reencontrar um amigo de infância, Diadorim.
Entretanto, segundo o próprio Riobaldo a série de aventuras que vive com o bando não lhe traz satisfação. A verdade é que com o passar do tempo passou a perceber que ama seu amigo Diadorim, e a impossibilidade de realização desse sentimento o deixa cada vez mais frustrado. O narrador gostaria de partir com seu companheiro, mas Diadorim se recusa a abandonar a jagunçagem até vingar seu pai Joca Ramiro, que foi traído e assassinado por Hermógenes, líder de um grupo rival.
Diadorim era sério, "não se fornecia com mulher nenhuma". Destemido, calado, de feições finas e delicadas, impressionava Riobaldo e exercia sobre ele grande fascínio: "Mas eu gostava dele, dia mais dia, mais gostava. Digo o senhor: como um feitiço? Isso. Feito coisa-feita. Era ele estar perto de mim, e nada me faltava. Era ele fechar a cara e estar tristonho, e eu perdia meu sossego".
Riobaldo decide vingar a morte de Joca Ramiro, para ele uma questão de honra. Sentindo-se completamente encurralado Riobaldo resolve então fazer um pacto com o demônio, de modo que esse lhe permita matar Hermógenes e sair da situação em que se encontra. Em uma noite escura, o narrador vai, então, a uma encruzilhada. Chama o demônio pelo nome e, não recebe qualquer tipo de resposta. Não é possível afirmar com certeza se houve ou não o pacto. Essa tensão estende-se por toda a narrativa. Fato é que, depois dessa noite, o comportamento de Riobaldo se modifica radicalmente, chegando a se tornar o chefe do bando. Uma das grandes dúvidas de Riobaldo era justamente sobre a existência ou não do "Diabo", e se verdadeira a sua condição de pactuário. Durante a narrativa, vai e volta dessa crença, atitude que orna bem a inconstância desse personagem: "Nonada. O diabo não há! É o que eu digo, se for... Existe é homem humano." "O Diabo no meio da rua". Esse questionamento se interioriza, sobre o bem e o mal que habita em todos nós. Diadorim tinha como objetivo vingar a morte do pai e consegue, após muitas lutas e andanças. Em sangrento duelo, mata Hermógenes, mas é ferido mortalmente. Ao receber a notícia da morte do amigo, Riobaldo é tomado por dor intensa e, em desespero, estarrecido, exclama: “Meu amor”, diante do corpo desnudo a revelar o grande segredo do companheiro: Diadorim, na verdade, era uma mulher.
Após o trágico fim de Diadorim, Riobaldo desiste da vida de jagunço e adota um comportamento de devoção espiritual, orientado pelo seu compadre Quelemém. Casa-se com Otacília e torna-se proprietário, ao receber duas fazendas de herança.
Para a construção de “Grande Sertão: Veredas” foram realizadas duas viagens: em 1945, vai ao interior de Minas Gerais rever as paisagens de sua infância, e em 1952, acompanha a condução de uma boiada pelo sertão mineiro[4].
"Grande Sertão: Veredas" foi dedicado por Guimarães a "Ara", sua segunda esposa, Aracy de Carvalho Guimarães Rosa.
Com o lançamento de “Grande Sertão: Veredas”, houve grande impacto no cenário literário brasileiro. O sucesso do livro, logo traduzido para diversas línguas, foi devido, especialmente, às inovações formais. Tornou-se um sucesso comercial, e recebeu três prêmios nacionais: o Prêmio Machado de Assis, do Instituto Nacional do Livro, em 1961; o Prêmio Carmem Dolores Barbosa, de São Paulo, em 1957; e o Prêmio Paula Brito[5], do Rio de Janeiro. A publicação fez com que Guimarães Rosa encabeçasse a lista tríplice, composta por Clarice Lispector e João Cabral de Melo Neto, como os melhores romancistas da terceira geração modernista brasileira[6].
Para Renard Perez, em “Grande Sertão: Veredas”, “além da técnica e da linguagem surpreendentes, deve-se destacar o poder de criação do romancista, e sua aguda análise dos conflitos psicológicos presentes na história[7]”.
Grande Sertão: Veredas é a expressão máxima do que a ensaísta Dirce Cortes Riedel chamou de “sertão construído na linguagem", isto é, o sertão dos Campos Gerais apropriado e recriado pela poesia rosiana. Mais extensa das narrativas do autor, o livro é a narração pelo personagem Riobaldo, de suas andanças pelo sertão.
O jagunço Riobaldo conta sua saga a um ouvinte letrado, cuja presença é perceptível apenas pelas marcas que deixa no discurso do narrador.
O projeto de João Guimarães Rosa em Grande Sertão: Veredas é o de discorrer sobre elementos universais, alegoricamente contextualizados em um ambiente pretextualmente regional, numa escrita poética marcada por inúmeras idiossincrasias. Dessa forma, eleva-se o sertão à condição de locus hominis: “o sertão é do tamanho do mundo”.
O sertão é “onde o pensamento da gente se forma mais forte que o poder do lugar”, é o pathos em que a vida contemplativa e absurda suplanta o automatismo da técnica moderna e do senso comum (“quando acordei, não cri: tudo que é bonito é absurdo - Deus estável”). Esse páthos é a altura desde a qual o homem transborda de sua individualidade e redescobre-se no mundo.
A aridez sertaneja, enfatizada sobretudo na linguagem visceralmente regionalista, contrasta com a dimensão universal da narrativa de Riobaldo. Homem e mundo, realidade e devaneio, mundano e divino, são aspectos de um mesmo conflito, exaustivamente contemplado pela literatura universal (casos paradigmáticos são a Ilíada de Homero, a Divina Comédia de Dante, o Dom Quixote de Miguel de Cervantes e o Fausto de Goethe) e que na obra de Guimarães Rosa figura sob o paradoxismo sertão-grande sertão. “E estou contando não é uma vida de sertanejo, seja se for jagunço, mas a matéria vertente”.
Guimarães Rosa declarou que esse romance é sua "autobiografia irracional". O grande sertão é o acontecimento do milagre no “vai-vem da vida burra” e cética, descrente de si. É a constatação plena de que "viver é negócio muito perigoso". Como "autobiografia", é a proposta de se viver de forma transcendente à limitada condição humana: ao invés de "viver para contá-la", o autor vai "contar para vivê-la".
Pode- se dizer que em Grande Sertão: veredas fica evidente a idéia do homem a mercê de seu destino, e principalmente, da natureza. A trajetória de Riobaldo mostra que, apesar da inteligência, o homem não deve subestimar a força e os sinais da natureza, que só existem para mostrar até onde cada um pode ir. Em inúmeras passagens da obra ha sinais que indicam que a natureza, de alguma forma, está tentando alertar sobre os perigos existentes. A frase que mais se destaca no texto é a que expressa que "Viver é algo perigoso". Ou seja, apesar de saber o quanto o sertão é traiçoeiro, os personagens insistem em "desafiá-lo", resultando em consequências, como a morte, que levou Diadorim.
Seria mais conveniente, a partir de uma intensa análise da obra de Rosa, rever os conceitos já definidos e tender a abordar que, na verdade, o autor busca mostrar o quanto o homem está suscetível ao mundo que o cerca, e não ao contrário.
Grande Sertão: Veredas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Este artigo é sobre um romance da literatura brasileira. Para outros significados, veja Grande Sertão: Veredas (desambiguação).
Grande Sertão:Veredas | |
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Autor | Guimarães Rosa |
Idioma | português |
País | Brasil |
Gênero | romance |
Espaço onde decorre a história | Sertões de Minas Gerais |
Arte de capa | Poty Lazzarotto[1] |
Editora | Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora[2] |
Lançamento | 1956 |
Trechos pendurados de Grande Sertão: Veredas, a obra-prima de Guimarães Rosa, no Salão de Exposições Temporárias do Museu da Língua Portuguesa.
Índice[esconder] |
[editar] Enredo
Foto do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, criado em 1989 no município de Formoso (MG), em homenagem a João Guimarães Rosa e ao seu livro. O parque busca proteger o ecossistema, formado por veredas e chapadões do cerrado.
O diabo na rua, no
meio do redemunho...
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— '
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[editar] Personagens
- Riobaldo: jagunço, personagem principal, contador da história, o “homem em busca de si mesmo”.
- Diadorim: filho de Joca Ramiro, companheiro de lutas de Riobaldo, personificação do bem e do ”ideal”.
- Hermógenes: jagunço inimigo, personificação do mal, visto por Riobaldo como o próprio demônio.
- Joca Ramiro: líder dos jagunços, apresenta-se, na visão de Riobaldo, como magnânimo e distante, personificando o próprio sertão e a união entre os jagunços.
- Zé Bebelo: personifica o “chefe”, a astúcia, a sobrevivência. Torna-se, posteriormente, o líder dos jagunços.
- Medeiro Vaz: personifica o respeito e a integração do grupo, a fidelidade e a certeza.
- Otacília: uma das mulheres amadas por Riobaldo; personifica a pureza, a esposa que espera e reza, o “amor-sentimento”.
- Nhorinhá: a outra mulher amada por Riobaldo, a prostituta, o prazer carnal, o “amor-sexo”.
- Jagunços: companheiros no grande sertão, sujeitos ao próprio destino, personificam a necessidade da luta constante.
- Compadre Quelemen: a quem Riobaldo conta sua história, ajudando-o nas conclusões finais sobre o destino, sobre o bem e o mal; personifica o próprio Riobaldo velho, experiente, a própria experiência da alma.
[editar] Histórico
[editar] Recepção crítica
Paulo Rónai sobre o “Grande Sertão:Veredas” afirma “... todas as audácias da construção, toda a riqueza do conteúdo filosófico seriam apenas jogos da inteligência, se o sertão de Guimarães Rosa não fosse também, além de símbolo, realidade viva e concreta, com seus bichos, plantas, gentes e superstições admiravelmente descritos; se a narração de Riobaldo não fosse além de uma teia engenhosamente urdida, um tecido de casos, encontros, acontecimentos e cenas de insuspeita autenticidade; e se a intervenção do sobrenatural não fosse tramada com arte das mais sutis, de modo que nunca entra em choque com o realismo psicológico. A existência do Diabo ou a crença na existência dele ("Não é, mas finge de ser") são explanações igualmente válidas para o destino de Riobaldo”[8][9]. Afirma também que “... o sinal -:- entre os dois elementos do título teria valor adversativo, estabelecendo a oposição entre a imensa realidade inabrangível e suas mínimas parcelas acessíveis.[...] E também, segundo me confirmou certa vez o próprio Autor, entre o inconsciente e o consciente”[10]. Ainda defende Rónai que “como prêmio pelo esforço exigido pela leitura, saímos dela com a impressão de termos participado um pouco da obra de ficção, de termos compartilhado não só as vicissitudes das personagens, mas também a alegria criadora do autor”[11]. Antonio Candido defende que “na extraordinária obra-prima Grande Sertão: Veredas há de tudo para quem souber ler, e nela tudo é forte, belo, impecavelmente realizado. Cada um poderá abordá-la a seu gosto, conforme o seu ofício”[12].[editar] Análise
[editar] Adaptações
- Grande Sertão, filme de 1965 dirigido pelos irmãos Geraldo e Renato Santos Pereira, com Maurício do Valle (Riobaldo), Sônia Clara (Diadorim) e Jofre Soares (Zé Bebelo)
- Grande Sertão: Veredas (minissérie), produção da Rede Globo, escrita em 1985 por Walter George Durst e dirigida por Walter Avancini, com Tony Ramos (Riobaldo), Bruna Lombardi (Diadorim) e José Dumont (Zé Bebelo).
[editar] Notas e referências
- ↑ UTÉZA, Francis. João Guimarães Rosa: metafísica do grande sertão, tradução José Carlos Garbaglio. São Paulo: Editora da USP, 1994, ISBN 85-314-0133-X
- ↑ BORELLI, Dario Luis. In: José Olympio, editor de Guimarães Rosa, pp. 65-69
- ↑ The top 100 books of all time
- ↑ O Autor e Sua Obra, In: ROSA, 1984
- ↑ Prêmio Paula Brito
- ↑ João Guimarães Rosa
- ↑ PEREZ, Renard. Em Memória de João Guimarães Rosa. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1968. In: João Guimarães Rosa
- ↑ RONAI, Paulo. Trajetória de uma obra. In: ______. Seleta de João Guimarães Rosa. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978
- ↑ Grande Sertão: Veredas
- ↑ RÓNAI, 1978, p. 156
- ↑ RÓNAI, Paulo. Três motivos em Grande sertão: veredas. In: ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. pp. 15-16. In: GODINHO, Josué Borges de Araújo. O caminho enviesado: a vida re-apresentada em Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa
- ↑ CANDIDO, Antonio. O homem dos avessos. In: ROSA, João Guimarães. Ficção completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, v. 1, p. p. 78. In: GODINHO, Josué Borges de Araújo. O caminho enviesado: a vida re-apresentada em Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa
[editar] Bibliografia
- ARRIGUCI JR., Davi. O mundo misturado: romance e experiência em Guimarães Rosa. Novos estudos CEBRAP, São Paulo, no 40, p. 7-29, Nov. 1994.
- BOLLE, Willi. grandesertão.br: o romance de formação do Brasil. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2004, p.
- CANDIDO, Antonio. "O homem dos avessos". Em: Tese e Antítese. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2006.
- COUTINHO, Eduardo. Em busca da terceira margem: ensaios sobre o Grande sertão: veredas. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 1993, p.61-70.
- COUTINHO, Eduardo. (Org.) Guimarães Rosa. 2a ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. (Coleção Fortuna Crítica)
- DUARTE, Lélia Parreira; ALVES Maria Theresa Abelha. (Org.) Outras margens: estudos sobre a obra de Guimarães Rosa. Belo Horizonte: Autêntica/ PUC Minas, 2001, p. 317- 330.
- FINAZZI-AGRÒ, Ettore. Um lugar do tamanho do mundo: tempos e espaços da ficção em João Guimarães Rosa. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001, 201 p.
- GALVÃO, Walnice. As formas do falso: um estudo sobre a ambiguidade no Grande sertão: veredas. 2a ed. São Paulo: Perspectiva, 1986, 132 p. (Coleção Debates)
- HANSEN, João Adolfo. O o: a ficção da literatura em Grande sertão: veredas. São Paulo: Hedra, 2000, 198 p.
- NUNES, Benedito. A matéria vertente. Seminário de ficção mineira: de Guimarães Rosa aos nossos dias, Belo Horizonte, no 2, p. 9-29, 1983.
- PASTA JR., JOSÉ ANTONIO. "O Romance de Rosa: Temas do Grande Sertão e do Brasil". Em: Novos estudos CEBRAP, No.55. São Paulo, 1999.
- ROSA, Guimarães (1984), Grande Sertão:Veredas, São Paulo: Círculo do Livro/ Editora Nova Fronteira
- ROSENFIELD, Kathrin. Grande sertão: vereda: roteiro de leitura. São Paulo: Ática, 1992, 111 p. (Princípios, 224).
- ROSENFIELD, Kathrin. Os descaminhos do demo: tradição e ruptura em Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Imago; São Paulo: EDUSP, 1993, 217 p. (Biblioteca Pierre Menard).
- Scripta, Belo Horizonte, v. 5, no 10, p. 21-37, 1o semestre, 2002.
- UTÉZA, Francis. João Guimarães Rosa: metafísica do Grande sertão. São Paulo: Edusp, 1994, 536 p. Original francês.
[editar] Ligações externas
- DRUMOND, Josina Nunes. As dobras do sertão: palavra e imagem : o neobarroco em Grande Sertão-Veredas, de Guimarães Rosa, e em Imagens do Grande Sertão, de Arlindo Daibert. São Paulo:Annablume, 2008, ISBN 978-85-7419-791-3.
- LIPPOLIS, Enrico. Grande sertão: veredas: o sertão como símbolo do inconsciente
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