sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Carlos Heitor Cony

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Carlos Heitor Cony Academia Brasileira de Letras
Nascimento 14 de março de 1926 (86 anos) Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Escritor e jornalista
Carlos Heitor Cony (Rio de Janeiro, 14 de março de 1926) é um escritor, jornalista brasileiro, e imortal da Academia Brasileira de Letras.[1]

Índice

Biografia

Seus pais foram Ernesto Cony Filho e Julieta Moraes Cony. Estudou em seminário até quase ordenar-se, em Rio Comprido.[2] Jornalista, foi um dos que se arrependeram de apoiar o golpe militar de 1964 e depois se opuseram abertamente ao golpe militar de 1964. Como editorialista do Correio da Manhã,[3] escreveu textos de crítica aos atos da ditadura militar. Foi incitado a se demitir do matutino (cerca 1965). Atualmente, recebe pensão do governo federal, em decorrência de legislação que autoriza pagamento de indenização aos que sofreram danos materiais e morais, vitimados pela ditadura militar.[4] Já publicou contos, crônicas e romances. Seu romance mais famoso é de 1995, Quase Memória, que vendeu mais de 400 mil exemplares. Esse livro marca seu retorno à atividade de escritor/romancista.[5] Seu romance, A Casa do Poeta Trágico, foi escolhido o Livro do Ano, obtendo o Prêmio Jabuti, na categoria ficção. É editorialista da Folha de São Paulo. Desde 2006, seus livros são publicados pela Editora Objetiva, que pretende relançar toda a sua obra.

Lorbeerkranz.png Academia Brasileira de Letras

Foi eleito para a cadeira 3, cujo patrono é Artur de Oliveira, em 23 de março de 2000, sendo o seu quinto ocupante. Foi recebido em 31 de maio do mesmo ano, por Arnaldo Niskier.[6] Sua qualidades literárias e estilísticas são, porém, contestadas por boa parte da crítica, que as julga supervalorizadas graças aos contatos VIP de Cony no mundo político, financeiro e filantrópico.

Obras[7]

Romances

Crônicas

  • 1963 - Da Arte de Falar Mal
  • 1964 - O Ato e o Fato
  • 1965 - Posto Seis
  • 1998 - Os Anos mais Antigos do Passado
  • 1999 - O Harém das Bananeiras
  • 2002 - O Suor e a Lágrima
  • 2004 - O Tudo ou o Nada
  • 2009 - Para ler na Escola

Contos

  • 1968 - Sobre Todas as Coisas - reeditado sob o título "Babilônia! Babilônia!"
  • 1978 - Babilônia! Babilônia!
  • 1997 - O Burguês e o Crime e Outros Contos

Ensaios Biográficos

  • 1965 - Charles Chaplin
  • 1972 - Quem Matou Vargas
  • 1982 - JK - Memorial do Exílio
  • 1985 - Teruz

Jornalismo

  • 1975 - O Caso Lou - Assim é se lhe Parece
  • 1981 - Nos passos de João de Deus
  • 1996 - Lagoa

Cinema

  • 1975 - A Noite do Massacre

Infanto-juvenis

  • 1965 - Quinze Anos
  • 1977 - Uma História de Amor
  • 1979 - Rosa, Vegetal de Sangue
  • 1979 - O Irmão que tu me Deste
  • 1986 - A Gorda e a Volta por Cima
  • 1989 - Luciana Saudade
  • 2002 - O Laço Cor-de-rosa

Adaptações

Telenovela

Roteiros para o Cinema

Documentários

  • 1983 - JK – 7 anos Sem a Sua Companhia (Rede Manchete)
  • 1983 - JK – A Voz da História (Rede Manchete)
  • 1984 - Vargas – A Vida e a História (Rede Manchete)

Prefácios e Introduções

Com Outros Autores

Em Parceria

  • 2000 - O Presidente Que Sabia Javanês - com charges de Angeli
  • 2001 - As Viagens de Marco Polo - com Lenira Alcure
  • 2001 - O Mistério das Aranhas Verdes - com Anna Lee
  • 2002 - O Mistério da Coroa Imperial - com Anna Lee
  • 2003 - O Mistério das Jóias Coloniais - com Anna Lee
  • 2003 - O Crime Mais Que Perfeito - com Anna Lee
  • 2003 - O Beijo da Morte - com Anna Lee
  • 2004 - O Mistério da Moto de Cristal - com Anna Lee
  • 2005 - A Jóia dos Reis – Ilha Grande - com Anna Lee
  • 2005 - Liberdade de Expressão I e II - com Heródoto Barbeiro e Artur Xexéo
  • 2007 - O Mistério Final - com Anna Lee
  • 2007 - As Rrapaduras são Eternas - com Anna Lee
  • 2009 - O Monstro da Lagoa de Abaeté - com Anna Lee

Traduções[7]

México

  • Pessach: la travesia. tradução de Jorge Humberto Robles

França

  • Quasi-mémoires - tradução de Henri Raillard
  • La traversée - tradução de Philippe Poncet

Portugal

  • Informação ao Crucificado
  • Quase-memória

Espanha

  • Quase-memória

Adaptações de Suas Obras[7]

Para o Cinema

  • 1968 - Antes, o Verão - direção e roteiro de Gerson Tavares
  • 1968 - Um Homem e Sua Jaula - direção de Fernando Coni Campos e co-direção de Paulo Gil Soares; roteiro de ambos.
  • 1975 - Você Tem Alguma Ideia Sobre a Ideia Que Pretende Ter? - roteiro de Antônio Moreno, Pedro Ernesto Stilpen e Olivar Luiz
  • 2000 - Pilatos – Melopeia, Fanopeia & Logopeia, episódio V de Isabelle Trouxe Alguns Amigos - roteiro de Felipe Rodrigues, com a colaboração de Barbara Kahane e Patrick Pessoa

Para o Teatro

Prêmios[7]

Referências

  1. Releituras - Carlos Heitor Cony. Página visitada em 17/01/2011.
  2. Carlos Heitor Cony revela os livros que deixou de fazer. Página visitada em 17/01/2011.
  3. Carlos Heitor Cony - Biografia. Página visitada em 17/01/2011.
  4. Reparações milionárias causam polêmica. Página visitada em 17/01/2011.
  5. Os meus dias Conyventes. Página visitada em 17/01/2011.
  6. Carlos Heitor Cony é eleito como imortal da ABL. Página visitada em 17/01/2011.
  7. a b c d Carlos Heitor Cony - Bibliografia. Página visitada em 17/01/2011.

Ligações externas

Precedido por Jorge Amado, João Silvério Trevisan e José Roberto Torero Jabuti 01.jpg Prêmio Jabuti - Romance 1996, com Ivan Ângelo e Rodrigo Lacerda Sucedido por João Gilberto Noll, Fausto Wolff, Flávio Moreira da Costa e Luiz Alfredo Garcia Roza
Precedido por João Gilberto Noll, Fausto Wolff, Flávio Moreira da Costa e Luiz Alfredo Garcia Roza Jabuti 01.jpg Prêmio Jabuti - Romance 1998 com Márcio Souza e Sérgio Sant'Anna Sucedido por Carlos Nascimento Silva, Sônia Coutinho e Modesto Carone
Precedido por Carlos Nascimento Silva, Sônia Coutinho e Modesto Carone Jabuti 01.jpg Prêmio Jabuti - Romance 2000, com Moacyr Scliar e Flávio Aguiar Sucedido por Milton Hatoum
Precedido por Herberto Sales Lorbeerkranz.png ABL - quinto acadêmico da cadeira 3 2000 — atualidade Sucedido por
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