Semana de Arte Moderna
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Semana de Arte Moderna | |
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Capa do catálogo da Semana da Arte Moderna. | |
Outros nomes | Semana de 22 |
Participantes | Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos, Tarsila do Amaral, Tácito de Almeida, Di Cavalcanti, entre outros. |
Localização | Teatro Municipal, São Paulo, Brasil |
Data | 13 - 17 de fevereiro de 1922 |
Resultado | Início da consolidação do modernismo no Brasil e ruptura com movimentos anteriores. |
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Origens
Mário de Andrade (primeiro à esquerda, no alto), Rubens Borba de Moraes (sentado, segundo da esquerda para a direita) e outros modernistas em 1922, dentre os quais (não identificados) Tácito, Baby,Mário de Almeida e Guilherme de Almeida e Yan de Almeida Prado
Vanguardas europeias
A nova intelectualidade brasileira dos anos 10-20 viu-se em um momento de necessidade de abandono dos antigos ideais estéticos do século XIX ainda em moda no país. Havia algumas notícias sobre as experiências estéticas que ocorriam na Europa no momento, mas ainda não se tinha certeza do que estava acontecendo e quais seriam os rumos a se tomar. O principal foco de descontentamento com a ordem estética estabelecida se dava no campo da literatura (e da poesia, em especial). Exemplares do Futurismo italiano chegavam ao país e começavam a influenciar alguns escritores, como Oswald de Andrade e Guilherme de Almeida. A jovem pintora Anita Malfatti voltava da Europa trazendo a experiência das novas vanguardas, e em 1917 realiza a que foi chamada de primeira exposição modernista brasileira, com influências do cubismo, expressionismo e futurismo. A exposição causa escândalo e é alvo de duras críticas de Monteiro Lobato, o que foi o estopim para que a Semana de Arte Moderna tivesse o sucesso que, com o tempo, ganhou.Antecedentes
Alguns eventos que direta ou indiretamente motivaram a realização da Semana de 1922, mudando as atitudes dos jovens artistas modernistas:- 1912. Oswald de Andrade retorna da Europa, impregnado do Futurismo de Marinetti, e afirmando que “estamos atrasados cinquenta anos em cultura, chafurdados ainda em pleno Parnasianismo”.
- 1913. Lasar Segall, pintor lituano, realiza “a primeira exposição de pintura não acadêmica em nosso país”, nas palavras de Mário de Andrade.
- 1914. Primeira exposição de pintura de Anita Malfatti, que retorna da Europa trazendo influências pós-impressionistas.
- 1917. – Mário de Andrade e Oswald de Andrade, os dois grandes líderes da primeira geração de nosso Modernismo, se tornam amigos.
- Publicação de Há uma gota de sangue em cada poema; livro de poemas de Mário de Andrade, que utilizou o pseudônimo Mário Sobral para assinar essa obra pacifista, protestando contra a Primeira Guerra Mundial.
- Publicação de Moisés e Juca Mulato, poemas regionalistas de Menotti Del Pichia, que conseguem sucesso junto ao público.
- Publicação de A cinza das horas, de Manuel Bandeira.
- O músico francês Darius Milhaud, que vive no Rio de Janeiro e entusiasma-se com maxixe, samba e os chorinhos de Ernesto Nazareth, se encontra com Villa-Lobos. O então jovem compositor, já impressionado com a descoberta de Stravinski, entra em contato com a moderna música francesa.
- Segunda exposição de Anita Malfatti, exibindo quadros expressionistas, criticados com dureza por Monteiro Lobato, no artigo “Paranoia ou mistificação?”, publicado no jornal O Estado de S. Paulo, Esse artigo é considerado o “estopim” de nosso modernismo, já que provocou a união dos jovens artistas, levando-os a discutir a necessidade de divulgar coletivamente o movimento.
- 1919. Publicação de Carnaval, de Manuel Bandeira, já com versos livres.
- 1921. Banquete no Palácio Trianon, em homenagem ao lançamento de As máscaras, de Menotti Del Picchia, Oswald de Andrade faz um discurso, afirmando a chegada da revolução modernista em nosso país.
- Exposições de quadros de Vicente do Rego Monteiro, em Recife e no Rio de Janeiro, explorando a temática indígena.
- Mostra de desenhos e caricaturas de Di Cavalcanti, denominada “Fantoches da Meia-noite”, na cidade de São Paulo.
- Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Cândido Mota Filho e Mário de Andrade divulgam o Modernismo, em revistas e jornais.
- Mário de Andrade escreve a série Os mestres do passado, analisando esteticamente a poesia parnasiana que estava no auge da reputação literária e mostrando a necessidade de superá-la, porque a sua missão já foi cumprida.
- Oswald de Andrade publica um artigo sobre os poemas de Mário de Andrade, intitulando-o “O meu poeta futurista”. A partir de então, apesar da recusa de Mário de Andrade em aceitar a designação, a palavra “futurismo” passa a ser utilizada indiscriminadamente para toda e qualquer manifestação de comportamento modernista, em tom na maioria das vezes pejorativo. Em contrapartida, os modernistas.
A Semana
Importantes figuras do modernismo, em 1922. Mário de Andrade (sentado), Anita Malfatti (sentada, ao centro) e Zina Aita (à esquerda de Anita).
Da esquerda para a direita: Pagu, Elsie Lessa, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Eugênia Álvaro Moreyra
- 13 de fevereiro (Segunda-feira) - Casa cheia, abertura oficial do evento. Espalhadas pelo saguão do Teatro Municipal de São Paulo, várias pinturas e esculturas provocam reações de espanto e repúdio por parte do público. O espetáculo tem início com a confusa conferência de Graça Aranha, intitulada "A emoção estética da Arte Moderna". Tudo transcorreu em certa calma neste dia.
- 15 de fevereiro (Quarta-feira) - Guiomar Novais era para ser a grande atração da noite. Contra a vontade dos demais artistas modernistas, aproveitou um intervalo do espetáculo para tocar alguns clássicos consagrados, iniciativa aplaudida pelo público. Mas a "atração" dessa noite foi a palestra de Menotti del Picchia sobre a arte estética. Menotti apresenta os novos escritores dos novos tempos e surgem vaias e barulhos diversos (miados, latidos, grunhidos, relinchos…) que se alternam e confundem com aplausos. Quando Ronald de Carvalho lê o poema intitulado Os Sapos de Manuel Bandeira, (poema criticando abertamente o parnasianismo e seus adeptos) o público faz coro atrapalhando a leitura do texto. A noite acaba em algazarra. Ronald teve de declamar o poema pois Bandeira estava impedido de fazê-lo por causa de uma crise de tuberculose.
- 17 de fevereiro (Sexta-feira) - O dia mais tranquilo da semana, apresentações musicais de Villa-Lobos, com participação de vários músicos. O público em número reduzido, portava-se com mais respeito, até que Villa-Lobos entra de casaca, mas com um pé calçado com um sapato, e outro com chinelo; o público interpreta a atitude como futurista e desrespeitosa e vaia o artista impiedosamente. Mais tarde, o maestro explicaria que não se tratava de modismo e, sim, de um calo inflamado…
Desdobramentos
Vale ressaltar, que a Semana em si não teve grande importância em sua época, foi com o tempo que ganhou valor histórico ao projetar-se ideologicamente ao longo do século. Devido à falta de um ideário comum a todos os seus participantes, ela desdobrou-se em diversos movimentos diferentes, todos eles declarando levar adiante a sua herança. Ainda assim, nota-se até as últimas décadas do Século XX a influência da Semana de 1922, principalmente no Tropicalismo e na geração da Lira Paulistana nos anos 70 (Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção, entre outros). O próprio nome Lira Paulistana é tirado de uma obra de Mário de Andrade. Mesmo a Bossa Nova deve muito à turma modernista, pela sua lição peculiar de "antropofagia", traduzindo a influência da música popular norte-americana à linguagem brasileira do samba e do baião. Entre os movimentos que surgiram na década de 1920, destacam-se:A principal forma de divulgação destas novas ideias se dava através das revistas. Entre as que se destacam, encontram-se:
Referências
- ↑ José Mindlin (22/2/1999). Rubens Borba de Moraes: um intelectual incomum (PDF). Página visitada em 30/8/2010.
Ver também
Ligações externas
Categorias:
Um Só Coração foi uma minissérie televisiva produzida pela Rede Globo que prestava uma homenagem à cidade de São Paulo.[1] Foi exibida durante os meses de janeiro, fevereiro e março de 2004, quando da comemoração dos 450 anos de fundação da cidade.[2]
A direção foi de Marcelo Travesso Ulysses Cruz e Gustavo Fernandez, a direção geral foi de Carlos Araújo, o núcleo de Carlos Manga e o roteiro de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira, com a colaboração de Lúcio Manfredi e Rodrigo Arantes do Amaral. Teve 54 capítulos.
A trilha sonora contou com uma adaptação de uma das obras mais famosas de Tchaikovsky, a 5ª Sinfonia. A versão adaptada reunia vários movimentos numa só canção e foi chamada no CD de "Sinfonia Paulistana".
- Arte moderna
- Literatura do Brasil
- Modernismo brasileiro
- Poesia do Brasil
- 1922 no Brasil
- Movimentos da poesia moderna
Um Só Coração
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Um Só Coração | |
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Informação geral | |
Formato | Minissérie |
Classificação etária | |
Duração | 40 min. aproximadamente |
País de origem | Brasil |
Idioma original | Português |
Produção | |
Elenco | Ana Paula Arósio Erik Marmo Edson Celulari Eliane Giardini Antônio Calloni Maria Fernanda Cândido Cássio Scapin José Rubens Chachá Letícia Sabatella Marcello Antony Miriam Freeland Daniel de Oliveira Ângelo Antônio e grande elenco |
Tema de abertura | Um só coração (Instrumental), Roger Henri |
Emissora(s) de televisão lusófona(s) | Mostrar lista |
Transmissão original | 6 de janeiro de 2004- 8 de abril de 2004 |
№ de episódios | 54 |
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[editar] Enredo
Quando Yolanda Penteado e Martim Pais se conhecem, no início da década de 1920, ela é uma princesinha do café e ele, filho de uma família tradicional empobrecida. Martim Paes de Almeida é um jovem estudante de medicina que simpatiza com o movimento anarquista. Sua atividade política, totalmente clandestina, acaba lhe rendendo problemas. Quando ele e Yolanda se apaixonam, Guiomar, mãe da moça, é terminantemente contra o namoro da filha com um anarquista, bem como o irmão mais velho, Juvenal. Pior: ela decide casá-la com o primo Fernão, como era da vontade de seu falecido marido. A partir daí, uma série de intrigas e mal-entendidos separam Yolanda de Martim. Mas uma coisa é certa: um jamais conseguirá esquecer o outro. Vale a pena lembrar que, na realidade, o primeiro marido de Yolanda foi Jayme da Silva Telles, cuja aparição na minissérie, nesse papel, não foi autorizada por sua família. Yolanda, com sua determinação, inteligência e beleza, provoca um escândalo na sociedade paulistana da época: após descobrir a traição do marido, o personagem fictício Fernão, com sua melhor amiga, Elisa, opta pelo desquite num tempo em que muitas mulheres se resignavam. Admirada por todos por sua beleza e personalidade, Yolanda tem entre seus pretendentes Alberto Santos Dumont, o "Pai da Aviação", e o jornalista Assis Chateaubriand. Após o casamento fracassado com Fernão, Yolanda encontra Francisco Matarazzo Sobrinho, o Ciccillo Matarazzo, dono do maior parque industrial de São Paulo e fundador do MAM (Museu de Arte Moderna), em 1948. Ambos manterão uma relação de admiração e respeito mútuos, além do espírito empreendedor nas artes. As aventuras amorosas de Ciccillo e o amor de Yolanda por Martim não afetam a amizade do casal. Os outros núcleos mostram histórias de outros personagens, reais ou fictícios. A família Sousa Borba representa a decadência da sociedade paulista após a queda da Bolsa de Nova York em 1929. Coronel Totonho é um dos donos de fazenda de café da época que perde tudo e se decide por um trágico destino: o suicídio. O casarão da família é um símbolo da transformação da cidade. Após a crise de 29, o palacete vira um bordel e, após a década de 1930, uma pensão que recebe imigrantes. O maior problema da vida de Maria Luísa, filha de Totonho, é seu pai, que não lhe permite nada. E tudo fica ainda mais difícil depois que ela se apaixona por Madiano Mattei, um pintor anarquista e pobretão. Mas o destino também a separa de seu pintor. Grávida de Madiano, ela o deixa partir para tentar uma vida melhor na França e esconde dele a filha que espera. Enquanto isso, Maria Luísa aceita se casar com Samir, um libanês que enriquecera com o comércio de tecidos. Mas essa união encontra uma série de percalços, como a oposição de Sálua, mãe de Samir, contra o casamento. E o fato de Maria Luísa esconder do marido que tivera uma filha com Madiano, agora adotada por Yolanda. Na família Sousa Borba, tudo é permitido a Rodolfo, um homem sem escrúpulos e mau-caráter que desperdiça o dinheiro da família no jogo. Mas é extremamente másculo, o que não se pode dizer do seu irmão, Bernardo, outro filho de Totonho. Inteligente, íntegro e sensível, não segue o modelo de masculinidade valorizado pelo pai. Por isso, o coronel chega a contratar uma governanta com o intuito de convencê-la a seduzir o filho. Ela é Ana Schmidt. Aqui, cabe ressaltar, utiliza-se na trama da minissérie o enredo da obra Amar, Verbo Intransitivo, do modernista Mário de Andrade. O desprezo do coronel pelo filho tem um motivo maior: a desconfiança de traição de sua falecida mulher. Filha do anarquista Ernesto da Silva, perseguido por Totonho, Ana aceita trabalhar no casarão em troca da liberdade do pai. Mas ela se tornará uma obsessão para Rodolfo, que fica boquiaberto com sua beleza. Ela encontra o amor nos braços de Joaquim, um padeiro português. Mas a união dos dois causa a ira de Rodolfo, que não desiste de alcançar seu objeto de desejo. Em meio a todos esses dramas, os artistas da época se unem para a Semana de Arte Moderna de 1922, a partir da idéia da francesa Marinette, esposa do mecenas Paulo Prado. Da Semana de 22, despontam figuras importantes para a história e para a minissérie, como Mário de Andrade, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade, entre outros.[editar] Elenco
Ator | Personagem |
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Ana Paula Arósio | Yolanda Penteado |
Edson Celulari | Cicillo Matarazzo |
Maria Fernanda Cândido | Ana Schimidt |
Erik Marmo | Martim Paes de Almeida |
Letícia Sabatella | Maria Luísa Sousa Borba |
Marcello Antony | Rodolfo Sousa Borba |
Antônio Calloni | Assis Chateaubriand |
Cássio Gabus Mendes | Juvenal Penteado |
Daniel de Oliveira | Bernardo Sousa Borba |
Paula Hunter | Gilda Varella |
Ângelo Antônio | Madiano Mattei |
Débora Falabella | Raquel |
Paulo Goulart | Avelino |
Pedro Paulo Rangel | Senador Freitas Valle |
Celso Frateschi | Ernesto da Silva |
Daniela Escobar | Soledad |
Betty Gofman | Anita Malfatti |
Miriam Freeland | Pagu (Patrícia Galvão) |
Júlia Feldens | Maria Laura Sousa Borba |
Cláudio Fontana | Jayme Penteado |
Selma Egrei | Olívia Guedes Penteado |
Fernanda Paes Leme | Elisa Furtado |
Lú Grimaldi | Frida Schmidt da Silva |
Fernanda Souza | Dulce Amaral |
Mila Moreira | Lola Flores |
José Rubens Chachá | Oswald de Andrade |
Pascoal da Conceição | Mário de Andrade |
Ranieri Gonzalez | Menotti Del Pichia |
Ana Lúcia Torre | Sálua |
Chica Xavier | Isolina |
Marcelo Várzea | Guilherme de Almeida |
Cássio Scapin | Santos Dumont |
Leandra Leal | Ucha |
Murilo Rosa | Frederico |
Leopoldo Pacheco | Samir Schaim |
Dira Paes | Magnólia |
Mika Lins | Elvira |
Max Fercondini | João Cândido Sousa Borba (Candinho) |
Amanda Lee | Moema |
Nizo Neto | Camilo |
Nina Morena | Odila Pujol |
Juliano Righetto | Waldemar Belizário |
Tato Gabus Mendes | Paulo Prado |
Tuna Dwek | Marinette Prado |
Magda Gomes | Maria José |
Juliana Lohmann | Antônia |
Tarcísio Meira | Coronel Totonho Sousa Borba |
Eliane Giardini | Tarsila do Amaral |
Ariclê Perez | Madame Claire |
Glória Menezes | Camila Matarazzo |
Renato Scarpin | Joaquim |
Gabriella Hess | Guiomarita Penteado |
Maria Eduarda Manga | Maria Laura Sousa Borba (criança) |
Tamara Ribeiro | Érica |
Igor Adamovich | João Cândido Sousa Borba (criança) |
Isabela Cunha | Ucha (criança) |
Daniel Henrique | Frederico (criança) |
Lucas Maia | Nonê |
Paulo José | Dr. Varella |
Helena Ranaldi | Lídia Rosenberg |
Carlos Vereza | David Rosemberg |
Sérgio Viotti | Samuel |
Herson Capri | Fernão Queiroz Chaves |
Tato Gabus Mendes | Paulo Prado |
Raul Cortez | Rogério |
Cássia Kiss | Guiomar Penteado |
[editar] Elenco de apoio
Ver página anexa: Elenco de apoio de Um Só Coração
[editar] Cenografia
- Direção de arte
- Marcelo Travesso
- Cenógrafos
- Neto Neves
- Mônica Aurenção
- Isabela Urman
- Gilson Santos
- Assistentes de cenografia
- Luis Cláudio Velho,Ana Paula Antunes,Marco Sobrinho,Silvana Machado,Raquel Winter,Claudia Afonso,Marcio Fontes.
[editar] Curiosidades
- Um Só Coração contou a história da cidade, do início da década de 1920 até 1954, na Festa do IV Centenário de São Paulo, por se tratar de um período de transformações, em que São Paulo, passa de potência rural a grande metrópole. A Semana da Arte Moderna, em 1922, a Revolução de 1924, a Revolução de 1932, a adaptação às diretrizes da Era Vargas, os ecos do nazismo e do fascismo, os refugiados da Segunda Guerra, a influência americana. Todos estes momentos históricos foram abordados. A minissérie obteve um grande sucesso de público e crítica, registrando uma média geral de 28 pontos no Ibope.
- Apesar de contar a história de São Paulo, a minissérie teve 80% de suas gravações realizadas em Santos, principalmente nos antigos bairros Centro Velho, Paquetá e Valongo.
- A emissora gastou 10,5 milhões de reais na produção de Um Só Coração.
- A minissérie foi considerada excessivamente fantasiosa ao retratar Yolanda Penteado como uma espécie de Scarlett O'hara tupiniquim.
- Em seu primeiro papel como protagonista, Erik Marmo, diferentemente de Ana Paula Arósio, elogiada por sua atuação, como Yolanda Penteado, foi criticado por sua atuação, e considerado inexperiente e inadequado para o papel de Martim. Assim como foi criticada a falta de empatia do casal.
- Os personagens Tarsila do Amaral, de Eliane Giardini e Mário de Andrade, de Pascoal da Conceição, ícones do Modernismo, seriam ressuscitados 2 anos depois, na minissérie seguinte de Maria Adelaide Amaral, JK, exibida em 2006.
- Um Só Coração foi lançada em DVD, em 2004.
- Foi o último trabalho do ator Irving São Paulo, falecido em 10 de agosto de 2006, uma quinta-feira.
[editar] Trilha sonora
Capa: Ana Paula Arósio- Too Young - Roger Henri
- Soledad - Roger Henri
- Os Rios que Correm pro Mar - Teresa Cristina
- Família Alemã - Roger Henri
- Um Só Coração (adaptação da SINFONIA No 5 OP.64) - Roger Henri
- Tum Balalaica - Gilbert
- Rapaziada do Braz - Jair Rodrigues
- João de Barro/ Cabocla Teresa - Trovadores Urbanos
- In the Blue of the Evening - Frank Sinatra & Tommy Dorsey
- Coração Sozinho (adaptação de Apenas um Coração Solitário) - Roger Henri
- Viola Quebrada - Trovadores Urbanos
- Ária Paulistana (adaptação da Sinfonia n. 5 Op.64) - Isabella Taviani
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