Coco Sem Azeite
Pinduca
De onde é que esse coco vem
Todo coco tem azeite
Mas esse não tem (Bis)
O braço do mar não tem cotovelo
O caranguejo anda
Mas não é pra frente
Revolver tem cano mas não é torneira
Cachaça não dá rasteira
Mas derruba gente
O prego tem cabeça mas não tem juízo
O cabo da vassoura
Não prende ninguém
A mão de pilão nunca bateu palmas
Agulha costura e só anda nua
Na estrada que vai pra lua
Não se vê poeira
O trombonista toca com a boca fechada
O sino toca com a boca aberta
Quem roubar ladrão eu jamais acuso
Mulher não é parafuso
Mas a gente aperta
O pé da mesa estava quebrado.
Não deixe de colocar dois dentes de alho na comida.
Quando embarquei no avião, fui dominado pelo o medo.
A cabeça do prego está torta.
A asa da xícara quebrou-se.
Sentou-se no braço da poltrona para descansar
Catacrese é um tipo especial de metáfora. A catacrese não é mais a expressão subjetiva de um indivíduo, mas já foi incorporada por todos os falantes da língua, passando a ser uma metáfora corriqueira e, portanto, pouco original. Observe:
“Um beijo seria uma borboleta afogada em mármore." (Cecília Meireles)
A primeira frase causa-nos estranheza, espanto. A associação que se faz entre um beijo e uma borboleta afoga da em mármore é original e está diretamente relacionada sensibilidade do sujeito que criou tal frase. Todos deve concordar que poucas pessoas fariam tal associação. Trata se de uma metáfora original.
Já na segunda frase, relacionamos diretamente a e pressão "pé a página" à parte inferior da página. Mas , pensarmos bem, uma página não tem pé. Houve uma associação entre o pé (parte inferior do corpo humano) e parte inferior da página, daí a expressão “pé da página”. Esta metáfora já foi incorporada pela língua, perdeu s caráter inovador, original e transformou-se numa metáfora comum, morta, que não mais causa estranheza. Em outras palavras, transformou-se numa catacrese. O mesmo processo ocorreu nas seguintes expressões:
Pé de mesa, Cabeça de alfinete, Tronco telefônico, Pé de cadeira, braço de cadeira, árvore genealógica, Pé de cama, braço de mar, maçã do rosto, Pé de montanha,cabelo de milho, folha de papel, Pé de laranja,barriga da perna, dente de alho,etc
Uma curiosidade: A palavra "azulejo" originalmente servia para designar ladrilhos de cor azul. Hoje, essa palavra perdeu a sua idéia de azul e passou a designar ladrilhos de qualquer cor. Tanto que dizemos azulejos brancos, amarelos, azuis, verdes, etc. Essa é uma outra característica da catacrese: as palavras perdem o seu sentido original e
Procure prestar atenção ao grande número de catacreses que utilizamos no dia-a-dia.
Todo coco tem azeite
Mas esse não tem (Bis)
O braço do mar não tem cotovelo
O caranguejo anda
Mas não é pra frente
Revolver tem cano mas não é torneira
Cachaça não dá rasteira
Mas derruba gente
O prego tem cabeça mas não tem juízo
O cabo da vassoura
Não prende ninguém
A mão de pilão nunca bateu palmas
Agulha costura e só anda nua
Na estrada que vai pra lua
Não se vê poeira
O trombonista toca com a boca fechada
O sino toca com a boca aberta
Quem roubar ladrão eu jamais acuso
Mulher não é parafuso
Mas a gente aperta
Catacrese
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Catacrese é a figura de linguagem que consiste na utilização de uma palavra ou expressão
que não descreve com exatidão o que se quer expressar, mas é adotada
por não haver uma outra palavra apropriada - ou a palavra apropriada não
ser de uso comum; são como gírias do dia-a-dia, expressões usadas para
facilitar a comunicação. Estabelecem comparação às situações em que
são atribuídas, qualidades de seres vivos, a seres inanimados. Exemplos
comuns são: "os pés da mesa", "marmelada de laranja", "vinagre de maçã", "embarcar no avião", "cabeça do alfinete", "braço de rio", "dente de alho" etc. Consiste assim em uma metáfora
de uso comum, deixando de ser considerada como tal.Consiste também em
dar à palavra uma significação que ela não tem, por falta de termo
próprio, empregando-as fora do seu significado real. No entanto, devido
ao uso contínuo, não mais se percebe que estão sendo usadas no sentido
figurado. Exemplos:O pé da mesa estava quebrado.
Não deixe de colocar dois dentes de alho na comida.
Quando embarquei no avião, fui dominado pelo o medo.
A cabeça do prego está torta.
A asa da xícara quebrou-se.
Sentou-se no braço da poltrona para descansar
Catacrese é um tipo especial de metáfora. A catacrese não é mais a expressão subjetiva de um indivíduo, mas já foi incorporada por todos os falantes da língua, passando a ser uma metáfora corriqueira e, portanto, pouco original. Observe:
“Um beijo seria uma borboleta afogada em mármore." (Cecília Meireles)
A primeira frase causa-nos estranheza, espanto. A associação que se faz entre um beijo e uma borboleta afoga da em mármore é original e está diretamente relacionada sensibilidade do sujeito que criou tal frase. Todos deve concordar que poucas pessoas fariam tal associação. Trata se de uma metáfora original.
Já na segunda frase, relacionamos diretamente a e pressão "pé a página" à parte inferior da página. Mas , pensarmos bem, uma página não tem pé. Houve uma associação entre o pé (parte inferior do corpo humano) e parte inferior da página, daí a expressão “pé da página”. Esta metáfora já foi incorporada pela língua, perdeu s caráter inovador, original e transformou-se numa metáfora comum, morta, que não mais causa estranheza. Em outras palavras, transformou-se numa catacrese. O mesmo processo ocorreu nas seguintes expressões:
Pé de mesa, Cabeça de alfinete, Tronco telefônico, Pé de cadeira, braço de cadeira, árvore genealógica, Pé de cama, braço de mar, maçã do rosto, Pé de montanha,cabelo de milho, folha de papel, Pé de laranja,barriga da perna, dente de alho,etc
Uma curiosidade: A palavra "azulejo" originalmente servia para designar ladrilhos de cor azul. Hoje, essa palavra perdeu a sua idéia de azul e passou a designar ladrilhos de qualquer cor. Tanto que dizemos azulejos brancos, amarelos, azuis, verdes, etc. Essa é uma outra característica da catacrese: as palavras perdem o seu sentido original e
Procure prestar atenção ao grande número de catacreses que utilizamos no dia-a-dia.
Categoria: Figuras de linguagem
"Que da Ocidental praia Lusitana" - para designar Portugal (Camões, Os Lusíadas, I, 1)
Metonímia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Chama-se de metonímia ou transnominação uma figura de linguagem
que consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de
semelhança ou a possibilidade de associação entre eles. Por exemplo, "Palácio do Planalto" é usado como um metônimo (uma instância de metonímia) para representar a presidência do Brasil, por ser localizado lá o gabinete presidencial.
[editar] Sinédoque
A sinédoque é um tipo de metonímia que consiste na atribuição da parte pelo todo, ou do todo pela parte.
Figura
de linguagem, para muitos autores indistinta da figura da metonímia,
ou considerada como um tipo de metonímia na qual se exprime uma parte
por um todo ou um todo por uma parte (Moscou caiu às mãos dos alemães),
o singular pelo plural (quando o Gama chegou à Índia), o autor pela
obra (estou a estudar Pessoa), a capital pelo governo do país
("Washington decidiu enviar tropas para o Iraque"), uma peça de
vestuário pela pessoa que o usa (um vestido negro surgiu pela porta),
etc. Na verdade trata-se da inclusão ou contiguidade semântica existente
entre dois nomes e que permite a substituição de um pelo outro. Na
literatura, abundam sinédoques com fins estéticos de provocar o
inusitado nas expressões escolhidas:
"nossa, a briga entre eles foi um rio de sangue" o rio de sangue representa o sangue deramado entre eles
"Ficou sem teto." - O teto representa a casa inteira.
"Vós, ó novo temor da Maura lança" - Refere-se não a uma só lança, mas a todo exército mouro (a lança era uma das armas usadas). (Luís de Camões, Os Lusíadas, I,6)
"Que da Ocidental praia Lusitana" - para designar Portugal (Camões, Os Lusíadas, I, 1)
"Mas já o Príncipe Afonso aparelhava / O Lusitano exército ditoso / Contra o Mouro que as terras habitava" - para designar os exércitos mouros (Camões, Os Lusíadas, III, 42)
"Depois, na costa da Índia, andando cheia / De lenhos inimigos e artefícios" - para designar os navios (Camões, Os Lusíadas, III, 42)
- Causa pelo efeito:
- Sócrates tomou as mortes. (O efeito é a morte, a causa é o veneno).
- Sou alérgica a cigarro. (O cigarro é a causa: a fumaça, o efeito. Podemos ser alérgicos à fumaça, mas não ao cigarro).
- Marca pelo produto:
- O meu irmãozinho adora danone.(Danone é a marca de um iogurte; o menino gosta de iogurte)
- Autor pela obra:
- Lemos Machado de Assis por interesse. (Ninguém, na verdade, lê o autor, mas as obras dele em geral).
- Contentor pelo conteúdo
- Bebeu um copo de água. (Ninguém "bebe" um copo, mas sim a bebida que está nele.)
- Possuidor pelo possuído:
- Ir ao barbeiro. (O barbeiro trabalha na barbearia, aonde se vai - de fato, ninguém vai a uma pessoa, mas ao local onde ela está).
- Matéria pelo objeto:
- Quem com ferro fere, com ferro será ferido (ferro substitui, aqui, espada, por exemplo)
- O lugar pela coisa:
- Uma garrafa de Porto. (Porto é o nome da cidade conotada com a bebida - não é a cidade que fica na garrafa, mas sim a bebida).
- O abstrato pelo concreto:
- A juventude é corajosa e nem sempre consequente. ( juventude pela palavra jovens).
- A coisa pela sua representação = (sinal pela coisa significada):
- És a minha âncora. (em substituição de "segurança").
- Instituição pelo que representa:
- A igreja publicou seu novo livro (quem publica é uma editora ou alguém)
- Causa primária pela secundária:
- O engenheiro construiu mal o edifício (o engenheiro não constrói só planeja)
- O inventor pelo invento:
- Ele comprou um Ford (observe que estamos falando do criador não da marca)
- O concreto pelo abstrato (e vice-versa):
- A velhice deve ser respeitada (não é a velhice e sim os idosos)
- Gênero pela espécie:
- Os mortais são capazes de tudo (aqui os mortais, refere-se apenas aos seres humanos)
- O singular pelo plural(vice-versa):
- O brasileiro é um apaixonado pelo futebol (não é só um brasileiro e sim todos eles)
- A matéria pelo objeto:
- Tirem os cristais (não estamos nos referindo aos cristais e sim aos copos)
- A forma pela matéria:
- Ele cuida com carinho da redonda (por redonda entende-se bola. )
- Individuo pelas classes:
- Odiava ser o Judas da sala (aqui, Judas refere-se ao traidor, dedo-duro)
"A
metonímia é geralmente utilizada para a não repetição de palavras em
textos. Como, por exemplo, em entrevistas nas quais o entrevistado
(ex.: Jorge Amado) pode tanto ser chamado pelo primeiro nome, pelo
sobrenome, ou pelo nome completo (ex.: Jorge declarou, Amado declarou,
ou Jorge Amado declarou)"
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