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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

BARROCO = SEISCENTISMO - VÍDEOS + RESUMO + QUESTIONÁRIO BÁSICO




BARROCO = SEISCENTISMO - EM PORTUGAL E NO BRASIL BARROCO – 2º período da era COLONIAL: de 1600 a 1700 +/- (século XVII -17) O BARROCO – recebe outro nome – SEISCENTISMO, por abranger os anos de 1600 até 1699 1ª capital do Brasil - SALVADOR - BAHÍA Os índios que escaparam de massacres (GENOCÍDIOS), cansados de serem explorados, se rebelaram contra os brancos e fugiram para o interior das matas/florestas, daí foi necessário arranjar um outro tipo de mão-de-obra: os escravos negros/africanos, pois a África (colônia de Portugal) também foi dominada e explorada, ou seja, a 2ª mão-de-obra (de trabalho) O pau-brasil já era escasso e havia perdido valor comercial, daí a necessidade de substituí-lo por outro. O 2ª produto de exploração: a cana-de-açúcar Foi durante o período BARROCO (seiscentista), que ocorreram as INVASÕES HOLANDESAS ao/no NORDESTE. Nesse período, Recife – Pernambuco ganhou importância, pois era a melhor região com terra (solo de massapé) apropriada para o plantio da cana-de-açúcar. * (H)OLINDA – em homenagem à HOLANDA e Maurício de Nassau (holandês) O BARROCO ou SEISCENTISMO foi a 2ª escola literária do/no Brasil. A produção literária desse tempo foi de 2 tipos: SACRA (SAGRADA/ESPIRITUAL) e PROFANA (MUNDANA/CARNAL) EXERCÍCIO 1 Como era a vida das pessoas durante o período Barroco, ou seja: como e onde viviam, quais eram os tipos de construção da época, como se divertiam, como eram as festas, no que e como trabalhavam, como era a divisão hierárquica da sociedade, como se vestiam, o que comiam e bebiam, qual a religião principal, no que elas acreditavam, que língua falavam, como era a educação e a cultura, quais as diferenças entre ser homem e mulher e quais os principais acontecimentos históricos desse período? EXERCÍCIO 2 A QUE ERA PERTENCE O BARROCO COMO SE CHAMA O PERÍODO DA LITERATURA QUE VAI DE 1600 A 1700 EXPLIQUE O CULTO AOS VALORES DA IDADE MÉDIA O QUE É ALEGORIA O QUE É ANTÍTESE O QUE É FÉ CEGA O QUE É HIPERBOLE O QUE É LITERATURA PROFANA O QUE É LITERATURA SACRA OU SAGRADA O QUE É METÁFORA O QUE FOI O CONCEPTISMO O QUE FOI O CULTISMO O QUE FOI O PERÍODO SEICENTISTA OU SEISCENTISMO O SÃO SERMÕES NA LITERATURA QUAIS OS PRINCIPAIS ESCRITORES DO BARROCO E SUAS OBRAS PRINCIPAIS QUE FATOS HISTÓRICOS OCORRERAM DURANTE O BARROCO QUE FOI O PERÍODO BARROCO QUE OUTRO NOME RECEBE O BARROCO QUE OUTRO NOME RECEBE O CULTISMO QUE OUTRO NOME RECEBE O CONCEPTISMO QUE ESCOLA LITERÁRIA VEM ANTES DO BARROCO COMO SE DIVIDE O BARROCO ONDE E QUANDO SURGIU O BARROCO NO BRASIL A literatura sacra – de cunho religioso. O principal autor/escritor da época foi o PADRE ANTÔNIO VIEIRA. Suas obras principais foram OS SERMÕES A literatura profana – de cunho não religioso. O principal autor/escritor da época foi GREGÓRIO DE MATOS GUERRA (o boca do inferno) DIZIAM QUE: pecava de noite e pedia perdão a Deus de dia. Servia ao diabo de noite. Servia a Deus de dia. Acendia uma vela para Deus e outra para o diabo = DUALISMO/BIFRONTISMO – ETERNA DÚVIDA BIFRONTISMO – BI = 2/duas FRONTISMO = FRONTE = cara/rosto = DUAS CARAS CULTISMO = GONGORISMO: é caracterizado pela linguagem rebuscada, culta, extravagante; pela valorização dos detalhes, dos jogos de palavras. Há o abuso no emprego de metáforas, antíteses, hipérboles METÁFORA – É quando há uma comparação entre dois elementos sem usar conectivo (por exemplo, "como") tornando a idéia impossível/irreal. EX. Meus cabelos são as ondas do mar – falta o COMO – cabelos podem ser como/parecidos/comparados/ a ondas = ondulados mas não podem ser as ondas = ideia impossível/irreal ANTÍTESE - exposição de idéias opostas. Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos. Esse recurso foi especialmente utilizado pelos autores do período Barroco. Várias antíteses podem ser feitas através de Amor e Ódio, Sol e Chuva, Paraíso e Inferno, Deus e Diabo. HIPÉRBOLE - É quando há o exagero em uma idéia tornando-a impossível/irreal. EX: Chorar um mar de lágrimas (impossível/irreal) CONCEPTISMO = QUEVEDISMO: é marcado pelo jogo de idéias, de conceitos, seguindo um raciocínio lógico, racionalista, que utiliza uma retórica aprimorada. Os Conceptistas pesquisavam a essência íntima dos objetos, buscando saber o que são, visando à apreensão da face oculta, apenas acessível ao pensamento, ou seja, aos conceitos; assim a inteligência, a lógica e o raciocínio ocupam o lugar dos sentidos, impondo a concisão e a ordem, onde reinavam a exuberância e o exagero.

Gregório de Matos = O BOCA DO INFERNO

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gregório de Matos Academia Brasileira de Letras
Nascimento 23 de dezembro de 1636 Salvador
Morte 26 de novembro de 1695 (58 anos) Recife
Nacionalidade Portugal Português nascido no Brasil
Ocupação Advogado e poeta
Escola/tradição Barroco
Gregório de Matos Guerra (Salvador, 23 de dezembro de 1636[1]Recife, 26 de novembro de 1695),[2] alcunhado de Boca do Inferno ou Boca de Brasa, foi um advogado e poeta do Brasil . É considerado o maior poeta barroco do Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa, no período.[3]

Índice

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[editar] Biografia

Gregório nasceu numa família com o poder financeiro alto em comparação a época, empreiteiros de obras e funcionários administrativos (seu pai era português, natural de Guimarães). Legalmente, a nacionalidade de Gregório de Matos era tecnicamente portuguesa, já que o Brasil só se tornaria independente no século XIX. Todos que nasciam antes da independência eram luso-brasileiros.
Em 1642 estudou no Colégio dos Jesuítas, na Bahia. Em 1650 continua os seus estudos em Lisboa e, em 1652, na Universidade de Coimbra onde se forma em Cânones, em 1661. Em 1663 é nomeado juiz de fora de Alcácer do Sal, não sem antes atestar que é "puro de sangue", como determinavam as normas jurídicas da época.
Em 27 de janeiro de 1668 teve a função de representar a Bahia nas cortes de Lisboa. Em 1672, o Senado da Câmara da Bahia outorga-lhe o cargo de procurador. A 20 de janeiro de 1674 é, novamente, representante da Bahia nas cortes. É, contudo, destituído do cargo de procurador.
Em 1679 é nomeado pelo arcebispo Gaspar Barata de Mendonça para Desembargador da Relação Eclesiástica da Bahia. D. Pedro II, rei de Portugal, nomeia-o em 1682 tesoureiro-mor da , um ano depois de ter tomado ordens menores. Em 1683 volta ao Brasil.

Frontispício de edição de 1775 dos poemas de Gregório de Matos.
O novo arcebispo, frei João da Madre de Deus destitui-o dos seus cargos por não querer usar batina nem aceitar a imposição das ordens maiores, de forma a estar apto para as funções de que o tinham incumbido.
Começa, então, a satirizar os costumes do povo de todas as classes sociais baianas (a que chamará "canalha infernal"). Desenvolve uma poesia corrosiva, erótica (quase ou mesmo pornográfica), apesar de também ter andado por caminhos mais líricos e, mesmo, sagrados.
Entre os seus amigos encontraremos, por exemplo, o poeta português Tomás Pinto Brandão.
Em 1685, o promotor eclesiástico da Bahia denuncia os seus costumes livres ao tribunal da Inquisição (acusa-o, por exemplo, de difamar Jesus Cristo e de não mostrar reverência, tirando o barrete da cabeça quando passa uma procissão). A acusação não tem seguimento.Embora seja condizente com o perfil satírico de Gregório
Não era exatamente agradável em todas suas relações pois,por exemplo,entregara um poema a uma mulher ,dando entender ser uma espécie de elogio,o título do poema era:"Dona Feia"
Entretanto, as inimizades vão crescendo em relação direta com os poemas que vai concebendo. Em 1694, acusado por vários lados (principalmente por parte do Governador Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho), e correndo o risco de ser assassinado é deportado para Angola.
Como recompensa de ter ajudado o governo local a combater uma conspiração militar, recebe a permissão de voltar ao Brasil, ainda que não possa voltar à Bahia. Morre em Recife, com uma febre contraída em Angola. Porém, minutos antes de morrer, pede que dois padres venham à sua casa e fiquem cada um de um lado de seu corpo e, representando a si mesmo como Jesus Cristo, alega "estar morrendo entre dois ladrões, tal como Cristo ao ser crucificado".

[editar] Alcunha

A alcunha boca do inferno foi dada a Gregório por sua ousadia em criticar a Igreja Católica, muitas vezes ofendendo padres e freiras. Criticava também a "cidade da Bahia", ou seja, Salvador, como neste soneto:
A cada canto um grande conselheiro.
que nos quer governar cabana, e vinha,
não sabem governar sua cozinha,
e podem governar o mundo inteiro.
Em cada porta um frequentado olheiro,
que a vida do vizinho, e da vizinha
pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,
para a levar à Praça, e ao Terreiro.
Muitos mulatos desavergonhados,
trazidos pelos pés os homens nobres,
posta nas palmas toda a picardia.
Estupendas usuras nos mercados,
todos, os que não furtam, muito pobres,
e eis aqui a cidade da Bahia.
Em honra do poeta, o título Boca do Inferno foi adotado para as crónicas humorísticas de Ricardo Araújo Pereira, outro humorista português.

[editar] Obra

Em 1850, o historiador Francisco Adolfo de Varnhagen publicou 39 dos seus poemas na colectânea Florilégio da Poesia Brasileira (em Lisboa).
Afrânio Peixoto edita a restante obra, de 1923 a 1933, em seis volumes a cargo da Academia Brasileira de Letras, excepto a parte pornográfica que aparecerá publicada, por fim, em 1968, por James Amado.
A sua obra tinha um cunho bastante satírico e moderno para a época, além de chocar pelo teor erótico, de alguns de seus versos.
Entre seus grandes poemas está o "A cada canto um grande conselheiro", no qual critica os governantes da "cidade da Bahia" de sua época. Esta crítica é, no entanto, atemporal e universal - os "grandes conselheiros" não são mais que os indivíduos (políticos ou não) que "nos quer(em) governar cabana e vinha, não sabem governar sua cozinha, mas podem governar o mundo inteiro". A figura do "grande conselheiro" é a figura do hipócrita que aponta os pecados dos outros, sem olhar aos seus. Em resumo, é aquele que aconselha mas não segue os seus preceitos.

[editar] Poemas

  • Beija-flor
  • Anjo bento
  • Senhora Dona Bahia
  • Descrevo que era realmente naquele tempo a cidade da Bahia
  • Finge que defende a honra da cidade e aponto os vícios
  • Define sua cidade
  • A Nossa Senhora da Madre de Deus indo lá o poeta
  • Ao mesmo assunto e na mesma ocasião
  • Ao braço do mesmo Menino Jesus quando appareceo
  • A NSJC com actos de arrependido e suspiros de amor
  • Ao Sanctissimo Sacramento estando para comungar
  • A S. Francisco tomando o poeta o habito de terceyro
  • No dia em que fazia anos
  • impaciência do poeta
  • Buscando a cristo
  • Soneto - Carregado de mim ando no mundo,
  • Soneto I - À margem de uma fonte, que corria
  • Soneto II - Na confusão do mais horrendo dia
  • Soneto III - Ditoso aquele, e bem-aventurado
  • Soneto IV - Casou-se nesta terra esta e aquele
  • Soneto V - Bote a sua casaca de veludo,
  • Soneto VI - A cada canto um grande conselheiro
  • Triste bahia

[editar] Ligações externas

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“A JESUS CRISTO NOSSO SENHOR” Pequei, Senhor; mas não por que hei pecado, Da vossa alta clemência me despido: Porque, quanto mais tenho delinqüido, Vos tenho a perdoar mais empenhado Se basta a vos irar tanto pecado, A abrandar-vos sobeja um só gemido: Que a mesma culpa que vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado Se uma ovelha perdida, e já cobrada Glória tal e prazer tão repentino Vos deu, como afirmais na sacra história: Eu sou, Senhor, ovelha desgarrada; Cobrai-a ; e não queirais, pastor divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória.
“A JESUS CRISTO NOSSO SENHOR ESTANDO O POETA PARA MORRER” Meu Deus, que estais pendente em um madeiro, Em cuja fé protesto de viver; Em cuja santa lei hei de morrer, Amoroso, constante, firme e inteiro: Neste transe, por ser o derradeiro, Pois vejo a minha vida anoitecer, É, meu Jesus, a hora de se ver A brandura de um pai, manso, cordeiro Mui grande é vosso amor, e o meu delito: Porém, por ter fim todo o pecar; Mas não o vosso amor, que é infinito. Esta razão me obriga a confiar Que por mais que pequei, neste conflito Espero em vosso amor de me salvar
“BUSCANDO A CRISTO” A vós correndo vou, braços sagrados, Nessa cruz sacrossanta descobertos; Que, para receber-me, estais abertos E, por não castigar-me, estais cravados. A vós, divinos olhos, eclipsados, De tanto sangue e lágrimas cobertos, Pois, para perdoar-me, estais despertos, E, por não condenar-me, estais fechados A vós, pregados pés, por não deixar-me. A vós, sangue vertido para ungir-me. A vós, cabeça baixa p´ra chamar-me. A vós, lado patente, quero unir-me. A vós, cravos preciosos, quero atar-me, Para ficar unido, atado e firme
BARROCO NO BRASIL = SEISCENTISMO BARROCO – 2º período da era COLONIAL: de 1600 a 1700 +/- (século XVII -17) O BARROCO – recebe outro nome – SEISCENTISMO, por abranger os anos de 1600 até 1699

Bento Teixeira - escreveu a primeira obra barroca: Prosopopéia

1ª capital do Brasil - SALVADOR - BAHÍA Os índios que escaparam de massacres (GENOCÍDIOS), cansados de serem explorados, se rebelaram contra os brancos e fugiram para o interior das matas/florestas, daí foi necessário arranjar um outro tipo de mão-de-obra: os escravos negros/africanos, pois a África (colônia de Portugal) também foi dominada e explorada, ou seja, a 2ª mão-de-obra (de trabalho) O pau-brasil já era escasso e havia perdido valor comercial, daí a necessidade de substituí-lo por outro. O 2ª produto de exploração: a cana-de-açúcar Foi durante o período BARROCO (seiscentista), que ocorreram as INVASÕES HOLANDESAS ao/no NORDESTE. Nesse período, Recife – Pernambuco ganhou importância, pois era a melhor região com terra (solo de massapé) apropriada para o plantio da cana-de-açúcar. * (H)OLINDA – em homenagem à HOLANDA e Maurício de Nassau (holandês) O BARROCO ou SEISCENTISMO foi a 2ª escola literária do/no Brasil. A produção literária desse tempo foi de 2 tipos: SACRA (SAGRADA/ESPIRITUAL) e PROFANA (MUNDANA/CARNAL) EXERCÍCIO 1 Como era a vida das pessoas durante o período Barroco, ou seja: como e onde viviam, quais eram os tipos de construção da época, como se divertiam, como eram as festas, no que e como trabalhavam, como era a divisão hierárquica da sociedade, como se vestiam, o que comiam e bebiam, qual a religião principal, no que elas acreditavam, que língua falavam, como era a educação e a cultura, quais as diferenças entre ser homem e mulher e quais os principais acontecimentos históricos desse período? EXERCÍCIO 2 A QUE ERA PERTENCE O BARROCO COMO SE CHAMA O PERÍODO DA LITERATURA QUE VAI DE 1600 A 1700 EXPLIQUE O CULTO AOS VALORES DA IDADE MÉDIA O QUE É ALEGORIA O QUE É ANTÍTESE O QUE É FÉ CEGA O QUE É HIPERBOLE O QUE É LITERATURA PROFANA O QUE É LITERATURA SACRA OU SAGRADA O QUE É METÁFORA O QUE FOI O CONCEPTISMO O QUE FOI O CULTISMO O QUE FOI O PERÍODO SEICENTISTA OU SEISCENTISMO O SÃO SERMÕES NA LITERATURA QUAIS OS PRINCIPAIS ESCRITORES DO BARROCO E SUAS OBRAS PRINCIPAIS QUE FATOS HISTÓRICOS OCORRERAM DURANTE O BARROCO QUE FOI O PERÍODO BARROCO QUE OUTRO NOME RECEBE O BARROCO QUE OUTRO NOME RECEBE O CULTISMO QUE OUTRO NOME RECEBE O CONCEPTISMO QUE ESCOLA LITERÁRIA VEM ANTES DO BARROCO COMO SE DIVIDE O BARROCO ONDE E QUANDO SURGIU O BARROCO NO BRASIL A literatura sacra – de cunho religioso. O principal autor/escritor da época foi o PADRE ANTÔNIO VIEIRA. Suas obras principais foram OS SERMÕES A literatura profana – de cunho não religioso. O principal autor/escritor da época foi GREGÓRIO DE MATOS GUERRA (o boca do inferno) DIZIAM QUE: pecava de noite e pedia perdão a Deus de dia. Servia ao diabo de noite. Servia a Deus de dia. Acendia uma vela para Deus e outra para o diabo = DUALISMO/BIFRONTISMO – ETERNA DÚVIDA BIFRONTISMO – BI = 2/duas FRONTISMO = FRONTE = cara/rosto = DUAS CARAS CULTISMO = GONGORISMO: é caracterizado pela linguagem rebuscada, culta, extravagante; pela valorização dos detalhes, dos jogos de palavras. Há o abuso no emprego de metáforas, antíteses, hipérboles METÁFORA – É quando há uma comparação entre dois elementos sem usar conectivo (por exemplo, "como") tornando a idéia impossível/irreal. EX. Meus cabelos são as ondas do mar – falta o COMO – cabelos podem ser como/parecidos/comparados/ a ondas = ondulados mas não podem ser as ondas = ideia impossível/irreal ANTÍTESE - exposição de idéias opostas. Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos. Esse recurso foi especialmente utilizado pelos autores do período Barroco. Várias antíteses podem ser feitas através de Amor e Ódio, Sol e Chuva, Paraíso e Inferno, Deus e Diabo. HIPÉRBOLE - É quando há o exagero em uma idéia tornando-a impossível/irreal. EX: Chorar um mar de lágrimas (impossível/irreal) CONCEPTISMO = QUEVEDISMO: é marcado pelo jogo de idéias, de conceitos, seguindo um raciocínio lógico, racionalista, que utiliza uma retórica aprimorada. Os Conceptistas pesquisavam a essência íntima dos objetos, buscando saber o que são, visando à apreensão da face oculta, apenas acessível ao pensamento, ou seja, aos conceitos; assim a inteligência, a lógica e o raciocínio ocupam o lugar dos sentidos, impondo a concisão e a ordem, onde reinavam a exuberância e o exagero.

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