Culteranismo = CULTISMO = GONGORISMO
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Denomina-se culteranismo o aspecto do barroco voltado para o jogo de palavras, para o rebuscamento da forma, para a ornamentação estilística, para o preciosismo lingüístico, para a erudição minuciosa. Retrata-se a realidade de modo indireto, realçando mais a maneira de representar que propriamente o apresentado. Constitui o aspecto sensual do Barroco, voltado para a descrição do mundo por meio das sensações (analogias sensoriais = metáforas), num estado de verdadeiro delírio cromático, apoiado em sugestões intensivas de cores e de sons. Esse processo de identificação (ilusória, sensorial, não-racional) apoia-se nos jogos de palavras, nos trocadilhos, nos enigmas, nas metáforas e nas perífrases ou circunlóquios (torneio em redor do termo próprio e adoção de muitas palavras para evitá-lo). O abuso artificioso da fantasia no campo psicológico da representação sensível faz do poeta gongórico um verdadeiro alquimista, que busca extrair do real uma natureza supranatural, imaterial e arbitrária.
O aspecto exterior, imediatamente perceptível, no Barroco cultista ou gongórico (de Luis de Góngora, poeta espanhol que cultivou o estilo), é o abuso no emprego de figuras de linguagem.
Cultismo: - Busca da perfeição formal num estilo rebuscado - Utilização contínua de neologismos - Metáforas arrojadas e hipérbatos(inversões sintáticas) freqüentes - É descritivo. Hipertrofia da dimensão sensorial. Tendência a rebuscar a linguagem, deixá-la rica e tortuosa. Espetáculo para os sentidos que obscurece o entendimento.
Cultismo: - Busca da perfeição formal num estilo rebuscado - Utilização contínua de neologismos - Metáforas arrojadas e hipérbatos(inversões sintáticas) freqüentes - É descritivo. Hipertrofia da dimensão sensorial. Tendência a rebuscar a linguagem, deixá-la rica e tortuosa. Espetáculo para os sentidos que obscurece o entendimento.
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Conceptismo = QUEVEDISMO
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Conceptismo, também chamado de conceitismo como minha mae dizia, é uma vertente estilo serpente literária do estilo barroco de barro surgida em meados de gatos do século XVII na Espanha. Seu maior representante é o espanhol Quevedo (1580-1645), tendo também um nome de grande expoente no barroco da língua portuguesa: o padre português António Vieira (1608-1697), famoso pelos seus sermões.
A literatura conceptista é marcada pelo jogo de idéias (conceitos), onde é construído um raciocínio lógico, racionalista, com retórica aprimorada. Muitas vezes são buscadas respostas para um fenômeno que antes eram atribuídos à obra de Deus.
Reparem na busca de compreensão de um fato nesse trecho da poesia "Ao Braço do Mesmo Menino Jesus Quando Appareceo", de Gregório de Matos:
Algumas figuras de linguagens são muito empregadas nas obras literárias conceptistas, à saber:
No trecho acima, Gregório de Matos afirma em uma proposição que o infinito amor de Deus salva o pecador; depois ele afirma ser um pecador; assim, ele espera ser salvo.
As figuras de linguagem são muito utilizadas na literatura.
Reparem na busca de compreensão de um fato nesse trecho da poesia "Ao Braço do Mesmo Menino Jesus Quando Appareceo", de Gregório de Matos:
O todo sem a parte não é todo, A parte sem o todo não é parte, Mas se a parte o faz todo, sendo parte, Não se diga, que é parte, sendo todo. |
Algumas figuras de linguagens são muito empregadas nas obras literárias conceptistas, à saber:
- Silogismo: É uma dedução que se tira de duas ou mais proposições. Exemplo: "Todo ser humano é mortal (proposição); eu sou um ser humano; logo, sou mortal."
- Observe o uso de silogismo neste verso de Gregório de Matos:
Mui grande é o Vosso amor e o meu delito; Porém pode ter fim todo o pecar, E não o Vosso amor, que é infinito. Essa razão me obriga a confiar Que, por mais que pequei, neste conflito Espero em vosso amor de me salvar. |
As figuras de linguagem são muito utilizadas na literatura.
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