A caixa de madeira
Em pleno mercado
público, em dia de feira, aproveitou-se um candidato a vereador em sua cidade
para fazer um comício de improviso. Subiu rapidamente num caixote de madeira
que ali estava e começou a soltar o verbo!
Mas, para sua surpresa,
o povão que ali estava não ligou nadinha pra o que ele falava, desprezando-o.
O político, observando o
esvaziar de pessoas à sua frente, ficou vermelho de vergonha e raiva.
Prestando mais atenção
viu que todos se foram, com exceção de um homem, que se mantinha ali na sua
frente, de braços cruzados, o olhando fixamente.
Tal foi sua admiração
pela postura do homem que se sentiu na obrigação de lhe agradecer e, assim, lhe
dirigiu a seguinte pergunta:
- Meu amigo, você merece
tudo de mim! Você, sim, merece meu respeito e minha consideração! Peça o que
quiser meu rapaz que lhe darei tudo que for possível!
No que o homem responde:
- Doutor, eu só quero
mesmo é que você me devolva a minha caixa de madeira promo'deu ir m'imbora c'as
minhas verdura!
TEXTO: Em pleno mercado público, em dia de feira, aproveitou-se um candidato a vereador...
(D1) O político ficou vermelho de vergonha e de raiva porque
(A) as pessoas cruzaram os braços
(B) as pessoas estavam o observando
(C) as pessoas saíram do local
(D) ele recebeu muitas vaias
(E) todos o escutaram
(A) as pessoas cruzaram os braços
(B) as pessoas estavam o observando
(C) as pessoas saíram do local
(D) ele recebeu muitas vaias
(E) todos o escutaram
Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!...
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!...
Beba! (Beba!)
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!...
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!...
Oh! Oh! Oh! Oh!
Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça agüenta
Se você parar
Não! Não! Não!
Não! Não! Não!...
Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça agüenta
Se você parar
Não! Não! Não!
Não! Não! Não!...
Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!...
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!...
Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!
Humrum!...
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!
Humrum!...
Tente! (Tente!)
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Han!
Tente outra vez!...
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Han!
Tente outra vez!...
TEXTO: Tente outra vez (Raul Seixas)
2.(D2) Da expressão “Pois a água viva ainda tá na
fonte” podemos depreender que
(A)a água viva chegará à fonte
(B)a água viva já acabou
(C)a água viva permanece na fonte
(D)a água viva poderá acabar
TEXTO: Em pleno mercado público, em dia de feira, aproveitou-se um candidato a vereador...
3. (D3) O uso da expressão “soltar o verbo” tem o sentido de
(A)falar alto
(B)falar baixo
(C)falar muito
(D)falar pouco
(A)a água viva chegará à fonte
(B)a água viva já acabou
(C)a água viva permanece na fonte
(D)a água viva poderá acabar
TEXTO: Em pleno mercado público, em dia de feira, aproveitou-se um candidato a vereador...
3. (D3) O uso da expressão “soltar o verbo” tem o sentido de
(A)falar alto
(B)falar baixo
(C)falar muito
(D)falar pouco
TEXTO: Bebeu e está dirigindo?
4. (D4) Infere-se que o tema central abordado no
texto é
(A)álcool e direção
(B)beleza feminina
(C)intimidade no trânsito
(D)violência no trânsito
5. (D6) O texto acima classifica-se em
(A)humorístico
(B)informativo
(C)instrutivo
(D)reflexivo
Fatalidades? Não, não são
(A)álcool e direção
(B)beleza feminina
(C)intimidade no trânsito
(D)violência no trânsito
5. (D6) O texto acima classifica-se em
(A)humorístico
(B)informativo
(C)instrutivo
(D)reflexivo
Fatalidades? Não, não são
O choque de dois veículos a 80 km/hora, que estejam
trafegando em sentidos contrários, é de 160 km/hora. Praticamente a mesma
velocidade com que aquele avião da TAM se chocou contra o prédio da mesma
empresa, há cerca de três meses, em São Paulo.
O acidente com o avião da TAM não foi uma
fatalidade. Uma aeronave em que um dos reversos das turbinas não funcionava, os
spoillers não funcionavam, o computador de bordo não entendeu as ordens do
piloto, pousando num dia chuvoso numa pista de aeroporto ruim – enfim, um avião
em que provavelmente nem a buzina funcionava direito – estava predestinado a
causar uma grande tragédia, como causou.
Dizem os especialistas que, para que um avião como
o da TAM caia, é necessária a combinação de vários fatores desfavoráveis. A
simples perda de uma turbina não causa a queda de um avião. O simples mau
tempo, também não. Nem um ataque cardíaco do piloto durante o vôo: se estiver
em cruzeiro, até uma aeromoça ou passageiro que tenha assistido ao filme
Aeroporto 1975 liga o piloto automático, se estiver em procedimento de
decolagem ou aterrissagem, o co-piloto assume.
Com automóveis, caminhões, ônibus, motos e até
bicicletas, não são necessários vários fatores desfavoráveis para provocar um
acidente ou mesmo uma grande tragédia. Basta um.
Nas últimas semanas, a rodovia BR-459, no trecho
entre Itajubá e Piranguinho, foi palco de acidentes gravíssimos, que levaram à
morte várias pessoas. Por incrível que possa parecer, um dos fatores que levou
àqueles acidentes foi o excelente estado da rodovia, totalmente reformada
recentemente. Dos veículos envolvidos, em nenhum deles foi constatado mau
funcionamento de suas peças vitais, como câmbio, freios, sistema de aceleração
e desaceleração, pneus. Mas, em todos os casos, houve abuso de velocidade por
parte dos seus condutores. Em todos os casos, os veículos – ou um dos veículos
envolvidos – estavam em velocidade incompatível com o bom senso, mesmo numa
rodovia em bom estado, como a atual BR-459 naquele trecho.
Como no caso das propagandas de cigarros de
antigamente – pelas quais fumar era glamouroso ou traduzia, de acordo com a
marca, o sucesso do sujeito junto às mulheres, nos esportes ou nos negócios –
as de carros e motos procuram, sempre, chamar a atenção do comprador potencial
para a velocidade, a potência. Atualmente, apenas a campanha de uma certa marca
de carro, estrelada por aquele ator do seriado 24 horas, feita no Brasil, chama
a atenção para o conforto do carro, mostrando-o desfilando pela avenida
Paulista, calmamente. As demais, sempre apelam para a velocidade. Glamouriza-se
o espírito da aventura, da procura inconsciente pelo perito, dado pela alta
velocidade. Até propaganda de combustível na televisão apela para a velocidade.
Não, não foram fatalidades os acidentes da BR-459.
Nem culpa da rodovia. Nem de São Pedro. Nem dos veículos. A culpa foi da única
peça deles que estava com defeito: o sensor do perigo dos seus motoristas.
TEXTO: O Estado de São Paulo: “Desastres de aviação, dizem os especialistas...”
6. (D7) A ideia principal do texto é
(A)abordar a politicagem e a fraude endêmica da INFRAERO
(B)falar sobre a tragédia do Airbus da TAM
(C)mostrar a incompetência no sistema de transporte aéreo
(D)relatar as causas dos desastres da aviação
O pião
6. (D7) A ideia principal do texto é
(A)abordar a politicagem e a fraude endêmica da INFRAERO
(B)falar sobre a tragédia do Airbus da TAM
(C)mostrar a incompetência no sistema de transporte aéreo
(D)relatar as causas dos desastres da aviação
O pião
Um filósofo costumava circular onde brincavam
crianças. E se via um menino que tinha um pião já ficava à espreita. Mal o pião
começava a rodar, o filósofo o perseguia com a intenção de agarrá-lo. Não o
preocupava que as crianças fizessem o maior barulho e tentassem impedi-lo de
entrar na brincadeira; se ele pegava o pião enquanto este ainda girava, ficava
feliz, mas só por um instante, depois atirava-o ao chão e ia embora. Na
verdade, acreditava que o conhecimento de qualquer insignificância, por
exemplo, o de um pião que girava, era suficiente ao conhecimento do geral. Por
isso não se ocupava dos grandes problemas - era algo que lhe parecia
antieconômico. Se a menor de todas as ninharias fosse realmente conhecida,
então tudo estava conhecido; sendo assim só se ocupava do pião rodando. E
sempre que se realizavam preparativos para fazer o pião girar, ele tinha
esperança de que agora ia conseguir; e se o pião girava, a esperança se
transformava em certeza enquanto corria até perder o fôlego atrás dele. Mas quando
depois retinha na mão o estúpido pedaço de madeira, ele se sentia mal e a
gritaria das crianças - que ele até então não havia escutado e agora de repente
penetrava nos seus ouvidos - afugentava-o dali e ele cambaleava como um pião
lançado com um golpe sem jeito da fieira.
TEXTO: Um filósofo costumava circular onde
brincavam crianças. E se via um menino...
7. (D8) De acordo com o texto, o interesse do filósofo era
(A)atrapalhar a brincadeira das crianças
(B)divertir-se com a brincadeira de peão dos garotos
(C)manter o giro do peão para sempre
(D)usar o giro do peão como instrumento de observação
7. (D8) De acordo com o texto, o interesse do filósofo era
(A)atrapalhar a brincadeira das crianças
(B)divertir-se com a brincadeira de peão dos garotos
(C)manter o giro do peão para sempre
(D)usar o giro do peão como instrumento de observação
Satélite nosso que estais no céu,
acelerado seja o vosso link,
venha a nós o vosso host,
seja feita vossa conexão,
assim em casa como no trabalho.
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O download nosso de cada dia nos dai hoje,
perdoai nosso tempo perdido no Chat,
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Não deixeis cair a conexão e livrai-nos do Spam.
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Amém!
TEXTO: Oração do Internauta
8. (D9) A partir da leitura do texto, pode-se dizer que ele apresenta uma sequência
(A)apelativa
(B)argumentativa
(C)descritiva
(D)narrativa
(E)injuntiva
OS EMPRÉSTIMOS NA LÍNGUA PORTUGUESA
8. (D9) A partir da leitura do texto, pode-se dizer que ele apresenta uma sequência
(A)apelativa
(B)argumentativa
(C)descritiva
(D)narrativa
(E)injuntiva
OS EMPRÉSTIMOS NA LÍNGUA PORTUGUESA
As palavras de origem estrangeira formam uma fonte incalculável de
riqueza do idioma de nossa pátria. Na idade média, o português era falado com
uso de apenas 15.000 palavras. Lá pela metade do século XVI, com as grandes
navegações, esse número aumentou para 3.000 . No fim do século XIX os
dicionários continham cerca de 90.000 vocábulos . Em 1980 exisitiam
aproximadamente 360.000 palavras . Com isso observamos que os empréstimos de
palavras provenientes de outras línguas,longe de empobrecer,tornam o nosso idioma
mais abrangente e culto . Não poderia ser de outra maneira . Tudo o que vem de
fora, permanece.
TEXTO: Os empréstimos na Língua Portuguesa
9. (D10) O texto acima tem como finalidade
(A)criticar
(B)divertir
(C)emocionar
(D)informar
(E)refletir
9. (D10) O texto acima tem como finalidade
(A)criticar
(B)divertir
(C)emocionar
(D)informar
(E)refletir
Jabuti montou uma loja macaquinho foi comprar Mas,
logo ao primeiro dia jabuti errou no troco. Macaquinho, muito esperto levou
mais cinqüenta pratas do que tinha que levar. E voltou no outro dia. E voltou a
fazer compras Jabuti voltou a errar: . desta vez deu troco a menos . macaquinho
não gostou. Faltam cinqüenta, compadre! • Jabuti se explicou: • “Ontem também
eu errei e você não reclamou.” • Macaquinho respondeu assim, sem pestanejar.Um
erro, amigo, eu perdôo • Mas, dois erros, nem pensar! (Ziraldo)
TEXTO: E a do Jabuti mais o Macaco?
10. (D11) Na frase “Faltam cinquenta, compadre”, as aspas usadas têm o objetivo de
(A)apresentar uma explicação
(B)destacar a fala do macaquinho
(C)destacar a fala do narrador
(D)isolar uma citação
(E)retomar a fala do jabuti
O Bicho
TEXTO: E a do Jabuti mais o Macaco?
10. (D11) Na frase “Faltam cinquenta, compadre”, as aspas usadas têm o objetivo de
(A)apresentar uma explicação
(B)destacar a fala do macaquinho
(C)destacar a fala do narrador
(D)isolar uma citação
(E)retomar a fala do jabuti
O Bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
TEXTO: O bicho (Manoel Bandeira)
11. ( D12) Os textos 1 e 2 falam sobre
(A)a liberdade humana
(B)a defesa do meio ambiente
(C)a Constituição Federal
(D)a condição humana
12. (D13) De acordo com os textos, a miséria compromete a sobrevivência humana
(A)por causa do descaso social que se manifesta
(B)devido aos direitos assegurados na Constituição Federal
(C)por que o homem convive com desrespeito aos seus direitos
(D)por apresentar fatores sociais provocadores do caos vivenciado pelo homem
(A)a liberdade humana
(B)a defesa do meio ambiente
(C)a Constituição Federal
(D)a condição humana
12. (D13) De acordo com os textos, a miséria compromete a sobrevivência humana
(A)por causa do descaso social que se manifesta
(B)devido aos direitos assegurados na Constituição Federal
(C)por que o homem convive com desrespeito aos seus direitos
(D)por apresentar fatores sociais provocadores do caos vivenciado pelo homem
O baiano Renato Pereira dos Santos, 26 anos, é brasileiro desses que se veem em qualquer ponto de ônibus. Há quatro anos, viajou a São Paulo com uma mala de couro para tentar mudar de vida. Não conseguiu emprego fixo nem teto para morar. Trabalhando como pedreiro, quando tem serviço dorme em galpão de obra. Desempregado, reside de favor na casa de amigos. Todos os domingos, Renato passava em frente a um bar na Vila Madalena, um dos pontos animados de São Paulo, e admirava a alegria dos fregueses. Na madrugada de segunda-feira, 10, o pedreiro Renato resolveu ir à forra.
Depois que todos haviam ido embora, arrombou o bar
com um pedaço de ferro. Ao entrar, foi direto para a cozinha. Ele já trabalhou
como garçom e não teve dificuldades para preparar o cardápio de sua refeição.
No
freezer escolheu dois pedaços de frango. Preparou um molho de pimenta e farofa.
No barril de chope, serviu-se à vontade. De sobremesa, sorvete de morango.
Separou 22 CDs, 9 fitas de vídeo, e alguns alto-falantes em uma sacola. Caiu no
sono. O pedreiro acordou com o barulho da porta de ferro se abrindo. As
proprietárias chegaram. Renato foi preso.
TEXTO: A forra do peão
13. (D14) Na expressão “não conseguiu emprego nem teto para morar”, a palavra destacada tem valor de
(A)adição
(B)adversidade
(C)comparação
(D)conclusão
(E)explicação
A sabedoria popular diz que “você é o que come” e não podia ser mais verdade. A comida que ingerimos tem um grande impacto na nossa saúde e bem-estar. Ao manter a forma física e comer bem está a reduzir o risco de desenvolver doenças relacionadas com a alimentação, como doenças de coração e cancros. Contudo, apesar de manter uma alimentação saudável ser bastante simples, existe ainda muita confusão no grande público sobre no que consiste comer bem, ou a ideia geral que já está a cumprir os requisitos para uma boa alimentação, o que muitas vezes não é verdade. Por exemplo:
● 69,3% das pessoas pensa que a sua alimentação é
saudável
● 71% das pessoas afirma “eu não preciso de mudar
os meus hábitos alimentares, já que como bastante bem e de forma saudável”
Para
tornar-se ou manter-se saudável, o nosso corpo precisa de boa comida, e do
tempo e energia para processá-la e usá-la no seu metabolismo. Uma boa nutrição
fornece ao organismo nutrientes para produzir ou reparar tecidos, manter o
sistema imunitário saudável e permite ao corpo executar tarefas diárias com
facilidade.
A
ligação entre a alimentação e as doenças está muito bem documentada, e existem
várias provas que provam que o que comemos tem um impacto muito grande na forma
como nos sentimos. Os nossos estilos de vida e hábitos alimentares mudaram
dramaticamente nas últimas décadas. Hoje em dia, confiamos na conveniência da
comida rápida, ou “fast-food” e em suplementos nutricionais do que propriamente
em alimentos frescos. De facto, existe muita atenção mediática virada para o
que não devemos comer, e pouca informação sobre o que devemos comer.
Lembre-se,
não existem na realidade bons ou maus alimentos – moderação e equilíbrio na
alimentação são as chaves para se manter saudável. A comida deve ser apreciada
– é possível comer refeições deliciosas e bem preparadas que são
simultaneamente saudáveis.
O objetivo
de uma dieta saudável na idade adulta é assegurar que se mantém em forma, com
vitalidade, dentes cuidados, um bom sistema imunitário, cabelo e pele saudáveis,
energia abundante e um peso ideal. A longo prazo, o objetivo é minizar o risco
de doenças crónicas com doenças cardiovasculares, enfartes, diabetes, cancro e
osteoporose.
TEXTO: Para uma alimentação saudável
14. (D15) A ideia principal do texto é que
(A)comer fast-food faz bem à saúde
(B)devemos confiar em comidas rápidas
(C)nossa saúde depende do que comemos
(D) todas as pessoas têm hábitos saudáveis
14. (D15) A ideia principal do texto é que
(A)comer fast-food faz bem à saúde
(B)devemos confiar em comidas rápidas
(C)nossa saúde depende do que comemos
(D) todas as pessoas têm hábitos saudáveis
Meu professor de análise sintática era o tipo do
sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado de sua vida,
regular como um paradigma da 1ª conjunção.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido na sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.
Paulo Leminski
TEXTO: O assassino era o escriba
15. (D17) Na frase “ele não tinha dúvidas”, a palavra em destaque se refere
(A)ao artigo
(B)ao pleonasmo
(C)ao professor
(D)ao pronome
(E)ao sujeito inexistente
"Um amigo meu me ensina a diferença entre 'chatear' e 'encher'.
Chatear é assim:
Você telefona para um escritório qualquer na cidade.
- Alô! Quer me chamar por favor o Valdemar?
- Aqui não tem nenhum Valdemar.
Daí a alguns minutos você liga de novo:
- O Valdemar, por obséquio.
- Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar.
- Mas não é do número tal?
- É, mas aqui não trabalha nenhum Valdemar.
Mais cinco minutos, você liga o mesmo número:
- Por favor, o Valdemar já chegou?
- Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse que o diabo desse Valdemar nunca trabalhou aqui?
- Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí.
- Não chateia.
Daí a dez minutos, liga de novo.
- Escute uma coisa! O Valdemar não deixou pelo menos um recado?
O outro desta vez esquece a presença da datilógrafa e diz coisas impublicáveis.
Até aqui é chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova ligação:
- Alô! Quem fala? Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim?"
Um pleonasmo, o principal predicado de sua vida,
regular como um paradigma da 1ª conjunção.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido na sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.
Paulo Leminski
TEXTO: O assassino era o escriba
15. (D17) Na frase “ele não tinha dúvidas”, a palavra em destaque se refere
(A)ao artigo
(B)ao pleonasmo
(C)ao professor
(D)ao pronome
(E)ao sujeito inexistente
"Um amigo meu me ensina a diferença entre 'chatear' e 'encher'.
Chatear é assim:
Você telefona para um escritório qualquer na cidade.
- Alô! Quer me chamar por favor o Valdemar?
- Aqui não tem nenhum Valdemar.
Daí a alguns minutos você liga de novo:
- O Valdemar, por obséquio.
- Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar.
- Mas não é do número tal?
- É, mas aqui não trabalha nenhum Valdemar.
Mais cinco minutos, você liga o mesmo número:
- Por favor, o Valdemar já chegou?
- Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse que o diabo desse Valdemar nunca trabalhou aqui?
- Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí.
- Não chateia.
Daí a dez minutos, liga de novo.
- Escute uma coisa! O Valdemar não deixou pelo menos um recado?
O outro desta vez esquece a presença da datilógrafa e diz coisas impublicáveis.
Até aqui é chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova ligação:
- Alô! Quem fala? Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim?"
TEXTO: Um amigo meu me ensina a diferença entre
“chatear” e “encher” (Paulo Mendes Campos)
16. (D20) O uso do travessão no texto marca
(A)uma declaração
(B)uma fala
(C)uma negativa
(D)uma pausa
(E)uma pergunta
TEXTO: Tirinha da Mafalda (Na livraria)
17. (D22) O efeito de humor da tirinha está
(A)na resposta da atendente.
(B)na atitude de Mafalda em querer presentear os pais.
(C)na resposta de Mafalda à atendente.
(D)na diferença de estatura entre as personagens.
Si o senhor não "tá" lembrado
Dá licença de "contá"
Que aqui onde agora está
Esse "edifício arto"
Era uma casa véia
Um palacete assombradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímo nossa maloca
Mais, um dia
Nóis nem pode se alembrá
Veio os homi c'as ferramentas
O dono mandô derrubá
Peguemo todas nossas coisas
E fumos pro meio da rua
Aprecia a demolição
Que tristeza que nóis sentia
Cada táuba que caía
Duia no coração
Mato Grosso quis gritá
Mas em cima eu falei:
Os homis tá cá razão
Nós arranja outro lugar
Só se conformemo quando o Joca falou:
"Deus dá o frio conforme o cobertor"
E hoje nóis pega a páia nas grama do jardim
E prá esquecê nóis cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida,
Dim dim donde nóis passemos os dias feliz de nossas vidas
Saudosa maloca,maloca querida,
Dim dim donde nóis passemo os dias feliz de nossas vidas.
TEXTO: Saudosa Maloca (Adoniran Barbosa)
18. (D23) Na expressão “os homi tá cá razão”, a linguagem empregada é
(A)científica
(B)formal
(C)jargão
(D)regional
(E)teórica
(A)uma declaração
(B)uma fala
(C)uma negativa
(D)uma pausa
(E)uma pergunta
TEXTO: Tirinha da Mafalda (Na livraria)
17. (D22) O efeito de humor da tirinha está
(A)na resposta da atendente.
(B)na atitude de Mafalda em querer presentear os pais.
(C)na resposta de Mafalda à atendente.
(D)na diferença de estatura entre as personagens.
Si o senhor não "tá" lembrado
Dá licença de "contá"
Que aqui onde agora está
Esse "edifício arto"
Era uma casa véia
Um palacete assombradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímo nossa maloca
Mais, um dia
Nóis nem pode se alembrá
Veio os homi c'as ferramentas
O dono mandô derrubá
Peguemo todas nossas coisas
E fumos pro meio da rua
Aprecia a demolição
Que tristeza que nóis sentia
Cada táuba que caía
Duia no coração
Mato Grosso quis gritá
Mas em cima eu falei:
Os homis tá cá razão
Nós arranja outro lugar
Só se conformemo quando o Joca falou:
"Deus dá o frio conforme o cobertor"
E hoje nóis pega a páia nas grama do jardim
E prá esquecê nóis cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida,
Dim dim donde nóis passemos os dias feliz de nossas vidas
Saudosa maloca,maloca querida,
Dim dim donde nóis passemo os dias feliz de nossas vidas.
TEXTO: Saudosa Maloca (Adoniran Barbosa)
18. (D23) Na expressão “os homi tá cá razão”, a linguagem empregada é
(A)científica
(B)formal
(C)jargão
(D)regional
(E)teórica
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