(....) Uma lâmpada aclarava a plataforma, mas os rostos dos meninos ficavam na sombra. Um me perguntou: O senhor vai à casa do Dr. Stephen Albert? Sem aguardar resposta, outro disse: A casa fica longe daqui, mas o senhor não se perderá se tomar esse caminho à esquerda e se em cada encruzilhada do caminho dobrar à esquerda.
(Adaptado. Borges, J. Ficções. Rio de Janeiro: Globo, 1997. p.96.)
Quanto à cena descrita acima, considere que:
I - o sol nasce à direita dos meninos;
II - o senhor seguiu o conselho dos meninos, tendo encontrado duas encruzilhadas até a casa.
Concluiu-se que o senhor caminhou, respectivamente, nos sentidos:
(A) oeste, sul e leste.
(B) leste, sul e oeste.
(C) oeste, norte e leste.
(D) leste, norte e oeste.
(E) leste, norte e sul.
Rosa dos ventos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Rosa-dos-ventos de 32 pontos de uma carta de Jorge de Aguiar (1492), a carta náutica assinada e datada mais antiga de Portugal
Rosa-dos-ventos mostrando a abreviatura dos pontos cardeis, colaterais e subcolaterais
A
rosa dos ventos (pré-
AO 1990: rosa-dos-ventos) é uma imagem que representa as quatro direções
fundamentais e suas
intermediárias. A rosa-dos-ventos corresponde à volta completa do horizonte e surgiu da necessidade de indicar exatamente uma direção que nem mesmo os pontos intermediários determinariam, pois um mínimo desvio inicial torna-se cada vez maior, à medida que vai aumentando a distância.
Assim, praticamente todos os pontos na linha do horizonte podem ser localizados com exatidão. Cada quadrante da rosa-dos-ventos corresponde a 90º: considera-se o norte a 0º; o leste a 90º; o sul a 180º, o oeste a 270º, e novamente o norte a 360º.
[1]
A utilização de rosas-dos-ventos é extremamente comum em todos os sistemas de navegação antigos e atuais. Seu desenho em forma de estrela tem a finalidade única de facilitar a visualização com o balanço da embarcação, portanto os quatro
pontos cardeais principais são os mais fáceis de ser notados:
norte (0º de
azimute cartográfico),
sul (180º),
este ou
leste (90º) e
oeste (270º). Dependendo do tamanho da bússola pode caber mais quatro pontos que são chamados de
pontos colaterais;
nordeste (45º),
sudeste (135º),
noroeste (315º) e
sudoeste (225º) e se o visor for maior ainda costumam incluir mais oito pontos, chamados
pontos subcolaterais;
nor-nordeste (22,5º),
lés-nordeste (67,5º),
lés-sudeste (112,5º),
su-sudeste (157,5º),
su-sudoeste (202,5º),
oés-sudoeste (247,5º),
oés-noroeste (292,5º) e
nor-noroeste (337,5º).
Assim como os meridianos estão para os pólos da mesma forma todos os rumos estão para o observador.
- Pontos cardeais
- E: este ou leste
- N: norte
- O ou W: oeste
- S: sul
- Pontos colaterais
- NE: nordeste
- NO ou NW: noroeste
- SE: sudeste
- SO ou SW: sudoeste
|
- Pontos subcolaterais
- ENE: lés-nordeste
- ESE: lés-sudeste
- SSE: su-sudeste
- NNE: nor-nordeste
- NNO/NNW: nor-noroeste
- SSO/SSW: su-sudoeste
- OSO/WSW: oés-sudoeste
- ONO/WNW: oés-noroeste
|
Galeria
-
Rosa-dos-ventos de antiga carta náutica, do cartógrafo português
Pedro Reinel (
1504)
-
Fortaleza de Sagres, Portugal
-
Rosa-dos-ventos de uma carta náutica moderna
-
Exemplo de rosa-dos-ventos completa
-
Referências
- ↑ Enciclopédia Conhecer. Os pontos cardeais, pg. 316-317. Editora Abril Cultural. São Paulo (1967).
Ver avaliações
Avaliar esta página
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.