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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O jardim de caminhos que se bifurcam Primeiro Aprender

(....) Uma lâmpada aclarava a plataforma, mas os rostos dos meninos ficavam na sombra. Um me perguntou: O senhor vai à casa do Dr. Stephen Albert? Sem aguardar resposta, outro disse: A casa fica longe daqui, mas o senhor não se perderá se tomar esse caminho à esquerda e se em cada encruzilhada do caminho dobrar à esquerda.
(Adaptado. Borges, J. Ficções. Rio de Janeiro: Globo, 1997. p.96.)
Quanto à cena descrita acima, considere que:
I - o sol nasce à direita dos meninos;
II - o senhor seguiu o conselho dos meninos, tendo encontrado duas encruzilhadas até a casa.
Concluiu-se que o senhor caminhou, respectivamente, nos sentidos:
(A) oeste, sul e leste.
(B) leste, sul e oeste.
(C) oeste, norte e leste.
(D) leste, norte e oeste.
(E) leste, norte e sul.

Rosa dos ventos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Rosa-dos-ventos de 32 pontos de uma carta de Jorge de Aguiar (1492), a carta náutica assinada e datada mais antiga de Portugal

Rosa-dos-ventos mostrando a abreviatura dos pontos cardeis, colaterais e subcolaterais
A rosa dos ventos (pré-AO 1990: rosa-dos-ventos) é uma imagem que representa as quatro direções fundamentais e suas intermediárias. A rosa-dos-ventos corresponde à volta completa do horizonte e surgiu da necessidade de indicar exatamente uma direção que nem mesmo os pontos intermediários determinariam, pois um mínimo desvio inicial torna-se cada vez maior, à medida que vai aumentando a distância. Assim, praticamente todos os pontos na linha do horizonte podem ser localizados com exatidão. Cada quadrante da rosa-dos-ventos corresponde a 90º: considera-se o norte a 0º; o leste a 90º; o sul a 180º, o oeste a 270º, e novamente o norte a 360º.[1] A utilização de rosas-dos-ventos é extremamente comum em todos os sistemas de navegação antigos e atuais. Seu desenho em forma de estrela tem a finalidade única de facilitar a visualização com o balanço da embarcação, portanto os quatro pontos cardeais principais são os mais fáceis de ser notados: norte (0º de azimute cartográfico), sul (180º), este ou leste (90º) e oeste (270º). Dependendo do tamanho da bússola pode caber mais quatro pontos que são chamados de pontos colaterais; nordeste (45º), sudeste (135º), noroeste (315º) e sudoeste (225º) e se o visor for maior ainda costumam incluir mais oito pontos, chamados pontos subcolaterais; nor-nordeste (22,5º), lés-nordeste (67,5º), lés-sudeste (112,5º), su-sudeste (157,5º), su-sudoeste (202,5º), oés-sudoeste (247,5º), oés-noroeste (292,5º) e nor-noroeste (337,5º). Assim como os meridianos estão para os pólos da mesma forma todos os rumos estão para o observador.
Pontos cardeais
  • E: este ou leste
  • N: norte
  • O ou W: oeste
  • S: sul
Pontos colaterais
  • NE: nordeste
  • NO ou NW: noroeste
  • SE: sudeste
  • SO ou SW: sudoeste
Pontos subcolaterais
  • ENE: lés-nordeste
  • ESE: lés-sudeste
  • SSE: su-sudeste
  • NNE: nor-nordeste
  • NNO/NNW: nor-noroeste
  • SSO/SSW: su-sudoeste
  • OSO/WSW: oés-sudoeste
  • ONO/WNW: oés-noroeste

Galeria

O Commons possui uma categoria com multimídias sobre Rosa dos ventos

Referências

  1. Enciclopédia Conhecer. Os pontos cardeais, pg. 316-317. Editora Abril Cultural. São Paulo (1967).
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