segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

TROVADORISMO - RESUMO 1 - 2 - 3 - DO TROVADORISMO PARA O HUMANISMO + VÍDEOS

DO TROVADORISMO PARA O HUMANISMO - Vestibulando Digital - História Geral / Aula 03 (Feudalismo) e 04 (Crise do Feudalismo)
 1. TROVADORISMO – período trovadoresco: do século XII (12) ao XV (15)
 2. A 1ª escola literária portuguesa da idade média (1ª fase da literatura) começa com o Trovadorismo.
 3. Trovadorismo - palavra que vem de trova ou troba
 4. Trova ou troba - canção ou cantiga
 5. Trovador ou trobador – artista que compõe (compositor) canções ou cantigas
 6. Canção ou cantiga - poesia cantada, acompanhada por instrumentos de sopro (flauta), de corda (lira) e de percussão (tambor), por exemplo.
 7. Cancioneiro – coletânea, reunião de todas as obras em forma de canção ou cantiga que servem de DOCUMENTAÇÃO HISTÓRICA da época. Se encontram na Torre do Tombo = museu de Portugal.
 8. Lira - originou a palavra lírico/lirismo que significa romântico
 9. Instrumentos de corda - qualquer um que se assemelhe ao violão, por ex.: o alaúde
 10. Instrumentos de percussão - são instrumentos musicais cujo som é obtido através da percussão (impacto), atrito ou agitação, com ou sem o auxílio de baquetas
 11. Idade média - período que começa com o fim da idade antiga que foi +/- no século V (5) d.C e termina +/- no século XV (15) d.C
 12. Na idade média houve o período conhecido como a “IDADE DAS TREVAS”
 13. Idade das trevas – se refere ao período do empobrecimento cultural, artístico e científico durante a idade média, conseqüência do poder da igreja que condenava qualquer manifestação que não fôsse religiosa 14. FÉ CEGA = Cristianismo cego – as leis da igreja acima de tudo. É proibido questionar.
 15. Durante o Trovadorismo o Feudalismo era a base do sistema político e econômico na Europa.
16. Europa – formada pelos países da Alemanha, Espanha, França, Grécia, Itália, Portugal, Rússia, Vaticano, dentre outros
17. Feudalismo: sistema político e econômico baseado na agricultura e pecuária (cultivo/plantio da terra e criação de animais) caracterizado por relações de servidão do trabalhador (servo/vassalo) ao proprietário da terra (suserano), dividida em lotes produtivos (feudos) cedidos pelo senhor feudal (suserano/nobre) ao vassalo (servo/povo/vilões) em troca de proteção durante guerras.
18. Feudo – da palavra “field” (inglês): campo, terra
19. Vilão – da vila
20. No período trovadoresco - a produção artístico-literária vai estar impregnada do espírito religioso cristão/católico (teocêntrico), procurando simbolizar o universo espiritual
21. Teocentrismo/teocêntrico – TEO = DEO = DEUS + Centrismo/cêntrico = no centro/principal
22. Teocentrismo - é a concepção segundo a qual Deus é o centro do universo, tudo foi criado por ele, por ele é dirigido e não há outra razão além do desejo divino sobre a vontade humana. Contrapõe-se ao Antropocentrismo, daí o clero/igreja católica que representava Deus na Terra detinha o poder maior.
23. Cruzadas – vem da palavra cruz, o principal símbolo cristão/católico. As cruzadas foram expedições militares religiosas enviadas à Palestina para recuperarem a liberdade de acesso dos cristãos à Jerusalém. A guerra pela Terra Santa, que durou do século XI ao XIV.
24. Paio Soares de Taveirós – escritor/trovador que compôs a obra mais antiga do período trovadoresco de Portugal em forma de canção: Cantiga da Ribeirinha ou Cantiga de Guarvaia
25. Ribeirinha – em homenagem a Da. Maria Pais Ribeiro
26. Guarvaia – nome dado a uma roupa/saia (anagua) típica de portugal
27. As principais obras do trovadorismo foram as CANTIGAS/CANCÕES (em poesia/poética) e AS NOVELAS DE CAVALARIA (em prosa/histórias de aventuras)
28. CANÇÃO DE GESTA - PARA DIGESTÃO. CANÇÕES CANTADAS APÓS O ALMOÇO DURANTE A SESTA
29. JOGRAL - artista profissional, de origem popular (vilão, ou seja, não pertencendo à nobreza), que geralmente cantava ou tocava instrumentos musicais, como o alaúde ou a cistre. Alguns jograis compunham também as suas próprias melodias e poemas.
30. LITERATURA DE CORDEL - DE ORIGEM TROVADORESCA (IDADE MÉDIA) - tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome que vem lá de Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. No Nordeste do Brasil, herdamos o nome (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
31. Existiam 2 tipos de canções: líricas (acompanhadas pela lira) e satíricas
32. As canções líricas (românticas) podiam ser: de amor e de amigo
33. Cantigas de Amor: neste tipo de cantiga o trovador destaca todas as qualidades da mulher amada (que era nobre), se colocando numa posição inferior (de vassalo/servo do amor) a ela. O tema mais comum é o amor não correspondido entre trovador e dama da corte. As cantigas de amor reproduzem o sistema hierárquico na época do feudalismo, pois o trovador passa a ser o vassalo da amada (suserana) e espera receber um benefício em troca de seus “serviços” (as trovas, o amor dispensado, sofrimento pelo amor não correspondido). O trovador ou troveiro era um coitado
34. * “mia senhor” = minha senhora – senhor = Sr. e Sra.
35. Coita – amor não correspondido, que deu origem à palavra coitado = rejeitado pelo amor
36. Cantigas de Amigo: nesse tipo de cantiga o trovador se apodera das histórias de amor não correspondido entre as mocinhas pobres (do povo) e os soldados que iam para a guerra e muitas vezes nem voltavam ou tinham outras mulheres, daí o tema principal é a lamentação da mulher pela falta do amado.
37. Amigo – antigamente significava “amor secreto”, amor em segredo, namorado
38. As canções satíricas (ridicularizantes, ofensivas, agressivas) podiam ser: de maldizer e de escárnio
39. Cantigas de Maldizer: através delas, os trovadores, faziam sátiras diretas, chegando muitas vezes a agressões verbais. Em algumas situações eram utilizados palavrões. O nome da pessoa satirizada aparecia explicitamente na cantiga, em outras palavras, o ataque era direto
40. Maldizer – falar mal, ofender...
41. Cantigas de Escárnio: nestas cantigas o nome da pessoa satirizada não aparecia. As sátiras eram feitas de forma indireta, utilizando-se de duplos sentidos, daí serem indiretas
42. Escárnio – ESCARNAR - tirar o couro, ferir, cortar a pele, golpear, agredir
43. NOVELAS DE CAVALARIA – histórias e narrativas de cunho religioso que descreviam as aventuras de grandes reis/príncipes e seus cavaleiros; romances, duelos e combates entre vilões e heróis, raptos de donzelas. Tais histórias envolviam o real e o imaginário (magos, bruxas, dragões, feitiçaria). As mais conhecidas são as histórias do Rei Arthur e os cavaleiros da távola redonda e a Demanda do Santo Graal
44. Távola = tábola/tábula = tábua = mesa
45. Santo Graal = acreditavam ser um cálice (de ouro/de madeira) que continha o sangue de Cristo
46. A literatura de cordel nordestina teve origem da forma trovadoresca de fazer versos cantados
47. A Seresta e o Repente também tiveram origem da forma trovadoresca de fazer versos cantados
48. D. Dinis - D. Dinis foi um dos reis da 1ª dinastia de Portugal. Foi o primeiro a preocupar-se com a educação. Mandou construir a universidade em Coimbra. Foi também um grande poeta/trovador além de mecenas
49. Mecenas - é uma pessoa que patrocina as artes, a ciência ou o ensino, muitas vezes com benefícios fiscais/dinheiro

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