segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

ROMANTISMO - UFANISMO... NACIONALISMO EXALTADO - PRIMEIRA GERAÇÃO = PRIMEIRA FASE.

Ó PÁTRIA AMADA, IDOLATRADA, SALVE! SALVE!... TERRA ADORADA, ENTRE OUTRAS MIL, ÉS TU, BRASIL, Ó PÁTRIA AMADA!

Período NACIONALISTA – nome dado ao período em que o Brasil deixou de ser COLÔNIA de Portugal, ou seja, após o 7 de setembro de 1822 – INDEPENDÊNCIA. Nesse período há a valorização da pátria e de tudo que há em nossa terra: nossa fauna, nossa flora, os índios, SÍMBOLO DA NOSSA ORIGEM


ROMANTISMO – 1ª escola literária do período da era NACIONALISTA (início/primeira metade do século XIX – 19)
Nacionalista/Patriótica/Indianista/Nativista – poesias que exaltam a nossa terra nossa condição de agora livres, INDEPENDENTES, a fauna, a flora, o índio e tudo que há de exótico nela

Canção do exílio


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Gonçalves Dias, poeta, autor da famosa 'Canção do exílio'
Canção do exílio é o poema de Gonçalves Dias que abre o livro contos literarios e marca a obra do autor como um dos mais conhecidos poemas da língua portuguesa no Brasil. Foi escrita em julho de 1843, em Coimbra, Portugal. O poema, por conta de sua contenção e de sua alusão à pátria distante, tema tão próximo do ideário do Romantismo, tornou-se emblemático na cultura brasileira. Tal caráter é percebido por sua freqüente aparição nas antologias escolares, bem como pelas inúmeras citações do texto presentes na obra dos mais diversos autores brasileiros. Sua temática é própria da primeira fase do Romantismo brasileiro, em sua mescla de nostalgia e nacionalismo. Gonçalves Dias compôs o poema cinco anos depois de partir para Portugal, onde fora cursar Direito na Universidade de Coimbra. A Canção do exílio teria surgido por inspiração após a leitura da balada Mignon, de Wolfgang Goethe, poema do qual Gonçalves Dias usa alguns versos como epígrafe.

Canção do exílio


"Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,

Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,

Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,

Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."

O texto é estruturado a partir do contraste entre a paisagem europeia e a terra natal - jamais nominada, sempre vista com o olhar exagerado de quem está distante e, em sua saudade, exalta os valores que não encontra no local de exílio. A construção patética (de pathos, comoção) é feita pela repetição das idéias expostas nos versos iniciais e pela súplica dos últimos versos:
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá
Sem que desfrute dos primores
Que não encontro eu cá
Sem qu'inda aviste as palmeiras
Onde canta o sabiá
O poema é marcado por uma contenção formal, uma economia de termos e um cuidado métrico que seria aos poucos abandonado pelos poetas românticos posteriores. Sua forma equilibrada tornou-o material perfeito como texto declamatório. A grande exposição do poema ao longo da história literária brasileira teria, para alguns autores, banalizado a criação ao ponto de extrair do leitor contemporâneo o impacto inicial de seus versos.

[editar] Paródias, citações e recriações

A Canção do Exílio foi amplamente recriada e parodiada, principalmente pelos poetas modernistas; dois de seus versos estão citados no Hino Nacional Brasileiro ("Nossos bosques têm mais vida,/Nossa vida, mais amores."). Estas são algumas das inúmeras releituras e citações que o poema de Gonçalves Dias recebeu, a partir do Modernismo, pelas mãos de diversos poetas brasileiros:

[editar] Ligações externas

  • Onde Canta o Sabiá - Um artigo sobre a "Canção de Exílio" como um dos poemas fundadores de nossa literatura nacional - Revista NOSSA HISTÓRIA - autora: Beatriz de Moraes Vieira.
Wikisource
O Wikisource contém fontes primárias relacionadas com este artigo: Canção do exílio


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