01. Em um anúncio sobre as belezas naturais do estado da Paraíba, lê-se
a seguinte advertência:
ATENÇÃO. ESTE ANÚNCIO PODE
CAUSAR DEPENDÊNCIA. PERSISTINDO OS SINTOMAS, PROCURE SEU AGENTE DE VIAGENS.
(Revista Veja, edição 1869, 1º
de Setembro de 2004)
A partir da mensagem do texto,
conclui-se que
(A) curar doenças é o papel do
agente de viagens.
(B) existe uma proliferação de
doenças no estado da Paraíba.
(C) há muitos dependentes de
drogas viajando para a Paraíba.
(D) é comum que as pessoas se
encantem com belezas
naturais da Paraíba.
02. A Capoeira surgiu no Brasil
no século XVI. Os escravos trazidos da África desenvolveram uma dança que, ao
som de instrumentos de percussão, treinava golpes de luta. Dessa forma, foi
possível aos capoeristas preparar a resistência física, sem que os Senhores de
Engenho notassem as suas verdadeiras intenções.
Quando conseguiam fugir, os
escravos escondiam-se na mata e, se encontrados, lutavam duramente. Daí vem o
nome da dança: em tupi-guarani, “caa” significa mato e “puera”, mato
cortado.
De acordo com o texto, a
capoeira é uma
(A) luta de origem brasileira
levada para a África.
(B) luta dos africanos que
resistiram em vir para o Brasil.
(C) dança de autodefesa dos
africanos escravizados no Brasil.
(D) dança de origem africana em
louvor da vegetação brasileira.
03.
O sedentarismo já é considerado a doença do próximo milênio. Na verdade,
trata-se de um comportamento
induzido por hábitos
decorrentes dos confortos da vida moderna. Com a evolução da tecnologia e a
tendência de substituição das atividades ocupacionais por facilidades
automatizadas, o ser humano adota, cada vez mais, a lei do menor esforço,
reduzindo o consumo energético de seu corpo. (Adaptado de Neto, Turíbio Leite
Barros. Sedentarismo in http://emedix.com.br/doe/mes001_1f_sedentarismo.php )
De acordo com o texto, o
sedentarismo é um comportamento que tem origem
(A) na diminuição do conforto
em casa e no ambiente de trabalho.
(B) na preocupação do homem
moderno com o próprio corpo.
(C) no aumento de energia
humana na realização do trabalho.
(D) no avanço das tecnologias
diminuidoras do esforço humano.
04. A identidade de um povo é
construída por meio de suas manifestações culturais. Assim, cada país é
reconhecido pelas conquistas consumadas em determinada área. Na Copa do Mundo
de Futebol em 2002, um jornalista esportivo usou a expressão o país do
futebol ao se referir à vitória dos
(A) argentinos.
(B) italianos.
(C) brasileiros
(D) uruguaios.
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05.
... Essa avó era muito engraçada, alta, grandona, sempre escrevendo no
computador. Seu nome encantado era Lilibeth. Ela era um pouco diferente das
outras avós, porque era uma bruxa. Pouca gente sabia disso: era segredo. Mas
ela era bruxa boa, claro, das que fazem feitiço para proteger as pessoas e
assustar as bruxas más...” (LUFT, Lia. Histórias de Bruxa Boa. Rio de Janeiro:
Record, 2004.)
Da leitura do trecho do livro
de Lia Luft, identifica-se que o texto é predominantemente
(A) uma descrição, porque
apresenta características de uma pessoa.
(B) uma poesia narrativa, pois
conta liricamente a história da avó.
(C) uma dissertação, porque
fornece argumentos sobre a personalidade da avó.
(D) uma publicidade, pois
convence o leitor de que as bruxas são boas.
06. Leia o poema:
A natureza é sábia
Mas não compreende um fato
Por que só tem uma mãe
E tanto parente chato?
Millôr Fernandes.
“Por que”, no terceiro verso da
estrofe acima, tem como
finalidade introduzir
(A) uma contradição.
(B) uma explicação.
(C) um questionamento.
(D) uma finalização.
07.Leia o texto abaixo:
“Diz
que, em tempos imemoriais, quando este mundo andava ainda meio incompleto, lá
pelas bandas de Ribeirão Preto, um grupo de amigos reuniu-se para sugerir a
Deus Nosso Senhor uma fruta perfeita. Um era meio preguiçoso, outro bastante
tecnocrata, outro tinha mania de limpeza e diz até que um desdentado havia.
Formaram, pois, um grupo de trabalho e, unidos, foram definindo as
características básicas da fruta ideal: docinha, fácil de descascar, fácil de
mastigar, sem espinho que fere, suco que lambuza, bicho que enoja ou caroço que
ocupa espaço. (...) E Deus olhou e viu que era bom e foi e criou a banana.”
(Carlos Moraes. Revista Ícaro
Brasil. RMC Editora, Out/2004)
No trecho “... olhou e viu que
era bom e foi e criou a banana”, a repetição da conjunção grifada foi utilizada
com a finalidade de
(A) estabelecer uma relação de
condição entre os fatos.
(B) explicar os fatos, para
melhor entendimento do leitor.
(C) expressar uma relação de
oposição entre os fatos.
(D) indicar a ordem em que os
fatos aconteceram.
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08. Leia o trecho da música:
Mandacaru, quando fulora na
seca
É o sinal que a chuva chega no
sertão
Toda menina quando enjoa da
boneca
É sinal que o amor
Já chegou no coração
(...)
(Música: Xote das Meninas. Luiz
Gonzaga e Zé Dantas )
Em Xote das Meninas, os poetas
escolheram a leitura
de um sinal da natureza para
identificar a chegada da
______________feminina.
A opção que completa a lacuna é:
(A) infância.
(B) adolescência.
(C)velhice.
(D)morte.
FIM DE UMA ERA NO ORIENTE
MÉDIO
09. A professora chegou na sala
e disse aos alunos:
- Não olhem para os lados.
Leiam atentamente todos os enunciados da prova. Concentrem-se nas respostas e
boa sorte.
Os verbos usados na fala da
professora indicam um
(A) pedido.
(B) comando.
(C) favor.
(D) agradecimento.
10. Leia o trecho da música:
Cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
(...)
(Gilberto Gil e Chico Buarque)
A composição Cálice foi
feita em pleno período da ditadura militar no Brasil. A palavra “cálice” possui
a mesma ___________ da expressão imperativa “cale-se”. Esta coincidência sugere
uma crítica à censura, que impedia a livre manifestação da vontade política. A
opção que completa a lacuna é
(A) pronúncia.
(B) significação.
(C)
tradução.
(D) escrita.
11. Leia:
– Dona Francisca, onde você vai
tão apressada?
– Tenho um filho pequeno, vou levar
ele na escola.
No diálogo, constata-se a
linguagem coloquial.
A expressão destacada pode ser
substituída, sem prejuízo de sentido, pela forma culta
(A) vou levar ele a escola.
(B) vou levar-lhe à escola.
(C) vou levá-lo à escola.
(D) vou levar-lhe a escola.
12. Leia:
Depoimento do Zé da Ilha
“– Seu doutor, o patuá é o
seguinte: depois de um gelo da coitadinha, resolvi esquiar e caçar outra
cabrocha que preparasse a marmita e mandasse o meu linho no sabão.”
Correio da Manhã - Rio de
Janeiro.
O texto acima retrata a fala de
uma pessoa, na década de 60, que utilizava muitas gírias em seu linguajar. Ao
ler o texto, supõe-se que a pessoa pertence a um grupo de
(A) malandros.
(B) executivos.
(C)donas de casa.
(D)professores.
13. Leia:
No Escritório
“Eu ... posso não vir trabalhar
amanhã?”
pergunta o empregado de uma
firma a seu chefe.
“...Minha mulher está fazendo
muita questão para que eu fique em casa para ajudá-la num faxinão que está
querendo
fazer!...”
“Nem pensar!”, respondeu o
chefe. “Com todo esse serviço que temos aqui pra dar conta, nem pensar!”
“O...senhor está querendo me
dizer que a resposta é...não?”
“Exatamente isso!”
Millôr Fernandes ( com
adaptações)
O texto recorre ao recurso das
reticências para
(A) reforçar as expressões
trabalhadas.
(B) indicar as falas das
personagens.
(C)indicar pausas que ocorrem
na oralidade.
(D)apresentar a importância
deste recurso no texto.
14. Leia:
“CÓDIGO DE TRÂNSITO: O CINTO DE
SEGURANÇA DE TODO BRASILEIRO”.
Qual a intenção do autor ao
usar o sentido figurado em cinto de segurança, na sentença acima?
(A) Demonstrar a segurança que
o Código de Trânsito transmite.
(B) Evitar mortes no trânsito
com a utilização obrigatória do cinto de segurança.
(C) Proteger as crianças com o
ensino sistemático do Código de Trânsito.
(D) Recomendar o uso do cinto
de segurança para todos os motoristas brasileiros.
15. Leia o texto abaixo:
“Muitos jornais fazem alarde de
sua neutralidade em relação aos fatos, isto é, de seu não
comprometimento com nenhuma das forças em ação no interior da sociedade”.
(FIORIN,
José Luiz & SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação. 13ª ed. São Paulo: Ática, 1997. P. 280)
Neste texto, a relação
estabelecida pela expressão sublinhada é de
(A) oposição entre as partes do
texto.
(B) causa do que foi
apresentado anteriormente, no período.
(C) alternância entre as partes
do texto.
(D) explicação do que foi
anteriormente apresentado no período.
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