Leia o texto a seguir para responder às próximas 2 questões.
Os eletrônicos “verdes”
Vai bem a convivência entre a indústria
de eletrônica e aquilo que é politicamente correto na área ambiental. É
seguindo essa trilha “verde” que a Motorola anunciou o primeiro celular do
mundo feito de garrafas plásticas recicladas. Ele se chama W233 Eco e é também
o primeiro telefone com certificado CarbonFree, que prevê a compensação do
carbono emitido na fabricação e distribuição de um produto. Se um celular pode
ser feito de garrafas, por que não se produz um laptop a partir do bambu? Essa
ideia ganhou corpo com a fabricante taiwanesa Asus: tratase do Eco Book que
exibe revestimento de tiras dessa planta. Computadores “limpos” fazem uma
importante diferença no efeito estufa e para se ter uma noção do impacto de sua
produção e utilização basta olhar o resultado de uma pesquisa da empresa
americana de consultoria Gartner Group. Ela revela que a área de TI (tecnologia
da informação) já é responsável por 2% de todas as emissões de dióxido de
carbono na atmosfera.
Além da pesquisa da Gartner, há um
estudo realizado nos EUA pela Comunidade do Vale do Silício. Ele aponta que a
inovação “verde” permitirá adotar mais máquinas com o mesmo consumo de energia
elétrica e reduzir os custos de orçamento. Russel Hancock, executivo-chefe da
Fundação da Comunidade do Vale do Silício, acredita que as tecnologias “verdes”
também conquistarão espaço pelo fato de que, atualmente, conta pontos junto ao
consumidor ter-se uma imagem de empresa sustentável.
O estudo da Comunidade chegou às mãos
do presidente da Apple, Steve Jobs, e o fez render-se às propostas do
“ecologicamente correto” – ele era duramente criticado porque dava aval à
utilização de mercúrio, altamente prejudicial ao meio ambiente, na produção de
seus iPods e laptops. Preocupado em não perder espaço, Jobs lançou a nova linha
do Macbook Pro com estrutura de vidro e alumínio, tudo reciclável. E a RITI
Coffee Printer chegou à sofisticação de criar uma impressora que, em vez de
tinta, se vale de borra de café ou de chá no processo de impressão. Basta que
se coloque a folha de papel no local indicado e se despeje a borra de café no
cartucho – o equipamento não é ligado em tomada e sua energia provém de ação
mecânica transformada em energia elétrica a partir de um gerador. Se pensarmos
em quantos cafezinhos são tomados diariamente em grandes empresas, dá para
satisfazer perfeitamente a demanda da impressora.
(Luciana Sgarbi, Revista Época, 22.09.2009.
Adaptado)
(CREMESP – 2011 - VUNESP) 13 - Em – Computadores “limpos”
fazem uma importante diferença no efeito estufa... – a expressão entre aspas
pode ser substituída, sem alterar o sentido no texto, por:
(A) com material reciclado.
(B) feitos com garrafas plásticas.
(C) com arquivos de bambu.
(D) feitos com materiais retirados da natureza.
(E) com teclado feito de alumínio.
(CREMESP – 2011 - VUNESP) 14 - Em – ele era duramente
criticado porque dava aval à utilização de mercúrio, altamente
prejudicial ao meio ambiente… – a expressão em destaque pode ter como sinônimo:
(A) resultado.
(B) impedimento.
(C) dúvida.
(D) anuência.
(E) discernimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.