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terça-feira, 3 de junho de 2014

SIMULADO SPAECE


Tirinha – MAFALDA - DE DENTES DE LEITE
 
01. A tirinha da Mafalda constitui
a) um sarcasmo
b) uma piada
c) uma ironia
d) uma crítica

OS EMPRÉSTIMOS NA LÍNGUA PORTUGUESA
As palavras de origem estrangeira formam uma fonte incalculável de riqueza do idioma de nossa pátria. Na idade média, o português era falado com uso de apenas 15.000 palavras. Lá pela metade do século XVI, com as grandes navegações, esse número aumentou para 3.000 . No fim do século XIX os dicionários continham cerca de 90.000 vocábulos . Em 1980 existiam aproximadamente 360.000 palavras . Com isso observamos que os empréstimos de palavras provenientes de outras línguas,longe de empobrecer,tornam o nosso idioma mais abrangente e culto . Não poderia ser de outra maneira . Tudo o que vem de fora, permanece.

02. O texto acima tem como finalidade
a) criticar
b) divertir
c) emocionar
d) informar
e) refletir

Texto 1 - Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.

VOCABULÁRIO - Vontades = afetos / Ser = caráter / Soía = costumava / Mor = maior / Esperança = esperado
03. Nos versos “E afora este mudar-se cada dia, / Outra mudança faz de mor espanto / Que não se muda já como soía”, o que causa o maior espanto é:
a) O fato da mudança não ocorrer como antes
b) O fato da mudança converte em choro o doce canto
c) O fato de todo o mundo ser composto de mudança
d) O fato de mudar-se o ser e mudar-se a confiança

04. No 4º verso da primeira estrofe do soneto de Camões, a palavra qualidades significa:
b) aptidão, disposição favorável
c) valores
d) importância

05. O tema do texto é
a) a passagem do tempo.
b) as recordações
c) a saudade
d) as mudanças

06. O soneto de Camões defende a tese de que:
a) Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
b) Muda-se o ser, muda-se a confiança
c) Todo o mundo é composto de mudança
d) Do mal ficam as mágoas na lembrança

07. No soneto de Camões, a informação principal é:
a) a mudança do tempo
b) a mudança das vontades
c) a mudança da confiança
d) a mudança do ser

08. O soneto de Camões tem finalidade:
a) crítica
b) informativa
c) estética
d) conscientizante

09. O padrão de linguagem usado no texto sugere que se trata de um falante:
a) ajustado às situações informais.
b) rigoroso na precisão vocabular.
c) exato quanto à pronúncia das palavras.
d) contrário ao uso de expressões populares.

10. Na passagem “E afora este mudar-se cada dia, / Outra mudança faz de mor espanto,” a expressão E afora desempenha a função de:
a) adição de ideias
b) finalidade
c) adversidade
d) alternativa

11. Na passagem “Do mal ficam as mágoas na lembrança, / E do bem (se algum houve) as saudades”, o uso dos parênteses indica:
a) inclusão de informação
b) inclusão de pensamento
c) uma correção
d) uma continuidade

12. O uso da expressão mor em “Outra mudança faz de mor espanto” sugere que
a) O autor do texto fez uso de uma gíria
b) O autor do texto cometeu um erro ortográfico usando mor em lugar de maior.
c) O autor fez uso de um arcaísmo
d) O autor fez uso de um regionalismo

13.O uso da expressão Todo o mundo em “Todo o mundo é composto de mudança”:
a) enfatiza a ideia de universalidade
b) estabelece maior vínculo com o leitor
c) é desnecessário
d) indica reforço

Texto 2 - RETRATO - Cecília Meireles: poesia, por Darcy Damasceno. Rio de Janeiro: Agir, 1974. p. 19-20.

Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
— Em que espelho ficou perdida
a minha face?

14. A diferença entre o texto 1 (soneto de Camões) e o texto 2 (Retrato – Cecília Meireles) se dá:
a) pelo tipo de mudança abordado em cada texto
b) pelo formato do texto
c) pela finalidade do texto
d) pela presença de elemento que indica espanto ou surpresa no texto 1 o que não ocorre no texto 2

Animais no espaço

Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas.
Os russos já usaram cachorros em suas experiências. Eles têm o sistema cardíaco parecido com o dos seres humanos. Estudando o que acontece com eles, os cientistas descobrem quais problemas podem acontecer com as pessoas.
A cadela Laika, tripulante da Sputnik-2, foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço, em novembro de 1957, quatro anos antes do primeiro homem, o astronauta Gagarin.
Os norte-americanos gostam de fazer experiências científicas espaciais com macacos, pois o corpo deles se parece com o humano. O chimpanzé é o preferido porque é inteligente e convive melhor com o homem do que as outras espécies de macacos. Ele aprende a comer alimentos sintéticos e não se incomoda com a roupa espacial.
Além disso, os macacos são treinados e podem fazer tarefas a bordo, como acionar os comandos das naves,
quando as luzes coloridas acendem no painel, por exemplo.
Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço, em novembro de 1961, a bordo da nave Mercury/Atlas 5. A nave de Enos teve problemas, mas ele voltou são e salvo, depois de ter trabalhado direitinho. Seu único erro foi ter comido muito depressa as pastilhas de banana durante as refeições.
(Folha de São Paulo, 26 de janeiro de 1996)

15. No texto “Animais no espaço”, uma das informações principais é
a) “A cadela Laika (...) foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço”.
b) “Os russos já usavam cachorros em suas experiência”.
c) “Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas”.
d) “Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço”.

Bolsa-Floresta

Quando os dados do desmatamento de maio saíram esta semana da gaveta da Casa Civil, onde ficaram trancados por vários dias, ficou-se sabendo que maio foi igual ao abril que passou: perdemos de floresta mais uma área equivalente à cidade do Rio de Janeiro. Ao ritmo de um Rio por mês, o Brasil vai pondo abaixo a maior floresta tropical. No Amazonas, visitei uma das iniciativas para tentar deter a destruição.
O Estado do Amazonas é o que tem a floresta mais preservada. O número repetido por todos é que lá 98% da floresta estão preservados, 157 milhões de hectares, 1/3 da Amazônia brasileira. A Zona Franca garante que uma parte do mérito lhe cabe, porque criou alternativa de emprego e renda para a população do estado. Há quem acredite que a pressão acabará chegando ao Amazonas depois de desmatados os estados mais acessíveis.
João Batista Tezza, diretor técnico-científico da Fundação Amazonas Sustentável, acha que é preciso trabalhar duro na prevenção do desmatamento. Esse é o projeto da Fundação que foi criada pelo governo, mas não é governamental, e que tem a função de implementar o Bolsa-Floresta, uma transferência de renda para pessoas que vivem perto das áreas de preservação estadual. A ideia é que elas sejam envolvidas no projeto de preservação e que recebam R$ 50 por mês, por família, como uma forma de compensação pelos serviços que prestam. [...]
Tezza é economista e acha que a economia é que trará a solução:
— A destruição ocorre porque existem incentivos econômicos; precisamos criar os incentivos da proteção. [...]
Nas áreas próximas às reservas estaduais, estão instaladas 4.000 famílias e, além de ganharem o Bolsa-Floresta, vão receber recursos para a organização da comunidade.
— Trabalhamos com o conceito dos serviços ambientais prestados pela própria floresta em pé e as emissões evitadas pela proteção contra o desmatamento. Isso é um ativo negociado no mercado voluntário de redução das emissões — diz Tezza.
Atualmente a equipe da Fundação está dedicada a um trabalho exaustivo: ir a cada uma das comunidades, viajando dias e dias pelos rios, para cadastrar todas as famílias. A Fundação trabalha mirando dois mapas. Um mostra o desmatamento atual, que é pequeno. Outro projeta o que acontecerá em 2050 se nada for feito. Mesmo no Amazonas, onde a floresta é mais preservada, os riscos são visíveis. Viajei por uma rodovia estadual que liga Manaus a Novo Airão. À beira da estrada, vi áreas recentemente desmatadas, onde a fumaça ainda sai de troncos queimados. [...]
LEITÃO, Miriam. In: Jornal O Globo. 19 jul. 2008. (adaptado)

16. A expressão em destaque no trecho “Quando os dados do desmatamento de maio saíram esta semana da gaveta...” (1º parágrafo) pode ser adequadamente substituída, sem alteração do sentido, por:
a) foram finalmente examinados.
b) foram apresentados às autoridades.
c) foram tirados da situação de abandono.
d) encaminharam-se ao setor técnico.
e) chegaram ao conhecimento público.

O jardim de caminhos que se bifurcam
(....) Uma lâmpada aclarava a plataforma, mas os rostos dos meninos ficavam na sombra. Um me perguntou: O senhor vai à casa do Dr. Stephen Albert? Sem aguardar resposta, outro disse: A casa fica longe daqui, mas o senhor não se perderá se tomar esse caminho à esquerda e se em cada encruzilhada do caminho dobrar à esquerda.
(Adaptado. Borges, J. Ficções. Rio de Janeiro: Globo, 1997. p.96.)

Quanto à cena descrita acima, considere que:
I - o sol nasce à direita dos meninos;
II - o senhor seguiu o conselho dos meninos, tendo encontrado duas encruzilhadas até a casa.

17. Concluiu-se que o senhor caminhou, respectivamente, nos sentidos:
a) oeste, sul e leste.
b) leste, sul e oeste.
c) oeste, norte e leste.
d) leste, norte e oeste.
e) leste, norte e sul.

Uso do celular.
Para o telefone celular, as recomendações são tantas que os deputados distritais aprovaram em 1996 o Projeto de Lei do deputado Edmar Pirineus, regulamentando o uso do referido aparelho. De acordo com essa regulamentação, cabe aos usuários de celular manter seus aparelhos desligados nos seguintes locais. - Templo - Salas de espetáculos ou de convenções: cinema, teatro, auditório, salão de conferência. - Sala de aula - Estabelecimentos de venda de fogos de artifícios: - Locais de vendas de derivados de petróleo ou outros inflamáveis; - Avião; - automóvel, ao ser dirigido pelo portador do celular. Necessário ainda se faz usar o bom senso para atender ou fazer chamadas em lugares públicos, pois poderá vir a perturbar o ambiente. Lembrar que o telefone celular não é objeto de utilidade do tipo acessório. Por isso convém evitar o uso do aparelho, ostentando como um relógio ou um par de óculos. Adotar a discrição no uso desse bem é indispensável, para evitar, inclusive, danos pessoais, como a perda do aparelho; agressões físicas, por ocasião de assaltos; e outros infortúnios.
MAIA, Felícia. Etiquetas e boas maneiras.

18. O texto trata do uso do celular em locais públicos na circunstância de:
a) recepção de mensagens
b) transmissão de mensagens
c) condução das mensagens
d) recepção e transmissão de mensagens

19. A regulamentação de uso do celular, conforme enfoca o texto:
a) confere caráter jurídico
b) virá a ter caráter jurídico
c) implica decisões executivas
d) compreende decisões executivas e legislativas

20. O gênero textual empregado nesse texto é:
a) Projeto de lei de uso do celular
b) Lei de uso do celular
c) Regras de etiqueta do uso do celular
d) Propaganda contra o uso do celular

21. O público aquém o texto se destina:
a) usuários de modo geral
b) usuário com muito acesso a ambientes públicos
c) usuário que usa o telefone como acessório
d) usuário que já sofreu danos por uso indevido do celular

22. A finalidade básica desse texto é:
a) invocar
b) explicar
c) descrever
d) predizer

Olhar o vizinho é o primeiro passo

Não é preciso ser filósofo na atualidade, para perceber que o “bom” e o “bem” não prevalecem tanto quanto desejamos. Sob a égide de uma moral individualista, o consumo e a concentração de renda despontam como metas pessoais e fazem muitos de nós nos esquecermos do outro, do irmão, do próximo. Passamos muito tempo olhando para nossos próprios umbigos ou mergulhados em nossas crises existenciais e não reparamos nos pedidos de ajuda de quem está ao nosso lado. É difícil tirar os óculos escuros da indiferença e estender a mão, não para dar uma esmola à criança que faz malabarismo no sinal, para ganhar um trocado simpático, mas para tentar mudar uma situação adversa, fazer a diferença. O que as pessoas que ajudam outras nos mostram é que basta querer, para mudar o mundo. Não é preciso ser milionário, para fazer uma doação. Se não há dinheiro, o trabalho também é bem-vindo. Doar um pouco de conhecimento ou expertise, para fazer o bem a outros que não têm acesso a esses serviços, é mais que caridade: é senso de responsabilidade. Basta ter disposição e sentimento e fazer um trabalho de formiguinha, pois, como diz o ditado, é a união que faz a força! Graças a esses filósofos da prática, ainda podemos colocar fé na humanidade. Eles nos mostram que fazer o bem é bom e seguem esse caminho por puro amor, vocação e humanismo.

(Diário do Nordeste. 28 abr. 2008)

23. Pelo contexto, percebe-se que a palavra “expertise”, no sétimo período, significa
a) afobação, ignorância
b) calma, serenidade
c) cultura, pesquisa
d) habilidade, perícia
e) briga, luta

No fim da década de 90, atormentado pelos chás de cadeira que enfrentou no Brasil, Levine resolveu fazer um levantamento em grandes cidades de 31 países para descobrir como diferentes culturas lidam com a questão do tempo. A conclusão foi que os brasileiros estão entre os povos mais atrasados – do ponto de vista temporal, bem entendido – do mundo. Foram analisadas a velocidade com que as pessoas percorrem determinada distância a pé no centro da cidade, o número de relógios corretamente ajustados e a eficiência dos correios. Os brasileiros pontuaram muito mal nos dois primeiros quesitos. No ranking geral, os suíços ocupam o primeiro lugar. O país dos relógios é, portanto, o que tem o povo mais pontual. Já as oito últimas posições no ranking são ocupadas por países pobres.
O estudo de Robert Levine associa a administração do tempo aos traços culturais de um país. “Nos Estados Unidos, por exemplo, a ideia de que tempo é dinheiro tem um alto valor cultural. Os brasileiros, em comparação, dão mais importância às relações sociais e são mais dispostos a perdoar atrasos”, diz o psicólogo. Uma série de entrevistas com cariocas, por exemplo, revelou que a maioria considera aceitável que um convidado chegue mais de duas horas depois do combinado a uma festa de aniversário. Pode-se argumentar que os brasileiros são obrigados a ser mais flexíveis com os horários porque a infraestrutura não ajuda. Como ser pontual se o trânsito é um pesadelo e não se pode confiar no transporte público?
(Veja, 02.12.2009)

24. Há emprego do sentido figurado das palavras em:
a) ...os brasileiros estão entre os povos mais atrasados...
b) No ranking geral, os suíços ocupam o primeiro lugar.
c) Os brasileiros ... dão mais importância às relações sociais...
d) Como ser pontual se o trânsito é um pesadelo...
e) ...não se pode confiar no serviço público?
Oração do internauta - PARÓDIA
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Amém!

25. O texto referido improvavelmente apareceria:
a) no braço de um internauta
b) em manual de instrução de computador
c) na Bíblia
d) em manual de textos doutrinários



GABARITO
SIMULADO
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