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Pleonasmo literário
Também denominado pleonasmo de reforço, estilístico ou semântico, trata-se do uso do pleonasmo como figura de linguagem para enfatizar algo num texto. Grandes autores usam muito este recurso. Nos seus textos os pleonasmos não são considerados vícios de linguagem, e sim pleonasmos literários.Pleonasmo vicioso
Trata-se da repetição inútil e desnecessária de algum termo ou ideia na frase. Essa não é uma figura de linguagem, e sim um vício de linguagem.Exemplos
- Ver página anexa: Lista de pleonasmos
- «Estou organizando uma torcida organizada.»
- «Subir para cima.»
- «Hemorragia de sangue.»
- «Entrar para dentro.»
- «Suicidou-se a si mesmo.»
- «Panorama geral.»
- «Adiar para depois.»
- «Decapitou a cabeça.»
- «Encarar de frente.»
Pleonasmos literários
"Iam vinte anos desde aquele diaQuando com os olhos eu quis ver de perto
Quanto em visão com os da saudade via."
(Alberto de Oliveira)
"Morrerás morte vil na mão de um forte."
(Gonçalves Dias)
"Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal"
(Fernando Pessoa)
"O cadáver de um defunto morto que já faleceu"
(Roberto Gómez Bolaños)
"E rir meu riso"
(Vinícius de Moraes)
"Eu corro na correria."
(Allan Trindade)
"Entra para dentro."
"Saiu lá para fora."
(Roney Joab)
Pleonasmo musical
"Vamos fugir para outro lugar"(Gilberto Gil)
"De jeito maneira, não quero dinheiro"
(Tim Maia)
Dicas
Qualquer substantivo coletivo específico é um pleonasmo, quando se indica expressamente o objeto que faz parte do conjunto. É bom lembrar que há dois tipos de substantivos coletivos: o específico e o genérico.Ex: cardume de peixes, enxame de abelhas, multidão de pessoas.
O correto seria cardume (substantivo coletivo de peixes), enxame (substantivo coletivo de abelhas), multidão (substantivo coletivo de pessoas).
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