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A anfibologia (do grego amphibolia) vem a ser, na lógica e na lingüística moderna, o mesmo que ambigüidade (do latim ambiguitas, atis),
isto é, a duplicidade de sentido em uma construção sintática. Um
enunciado é ambíguo e, portanto, anfibológico quando permite mais de uma
interpretação.
Na lógica aristotélica, designa uma falácia baseada no dúbio sentido - proposital ou não - da estrutura gramatical da sentença de modo a distorcer o raciocínio lógico ou a torná-lo obscuro, incerto ou equivocado.
A ambigüidade pode ser proposital ou inconsciente (ato falho) ou, ainda, dar-se por mero descuido do falante ou do escritor ao organizar as palavras do enunciado.
Há uma diferença entre a ambiguidade usada como recurso falacioso de argumentação e o recurso estilístico. O uso estilístico da ambigüidade é comum na poesia (licença poética) e também na linguagem informal, sobretudo no cotidiano do registro falado de uma língua (em brincadeiras, insinuações, por meio de trocadilhos e jogos de palavras). Neste caso, a utilização da ambigüidade se vale da polissemia das palavras ou da semelhança fonética, fenômenos lingüísticos presentes em praticamente todas as línguas.
De um modo geral, a ambigüidade é considerada um vício de linguagem ou recurso estilístico, e a anfibologia, uma falácia.
Uma vez que a anfibologia ou a ambigüidade está estreitamente associada à sintaxe, isto é, à posição e organização das palavras dentro de um enunciado, à relação delas entre si e, de um modo geral, à construção das frases, a ocorrência dessa falácia ou desse vício de linguagem assumirá diferentes formas de acordo com a língua de que se trate, pois cada idioma possui sua própria estrutura e sua sintaxe.
2) Uso de pronome possessivo na terceira pessoa - "seu", "seus", "sua", "suas" - (é um uso que, se o escritor não estiver atento, freqüentemente produz ambigüidade): Meu pai foi à casa de José em seu carro - No carro de quem, de José ou do pai?
3) Uso de certas comparações: Na década de 70, os jogadores do Vasco não levavam os treinos a sério, como acontecia no Cruzeiro. - O que acontecia no Cruzeiro? O autor da frase quis equiparar os jogadores do Cruzeiro aos do Vasco ou, ao contrário, quis fazer uma oposição, afirmando que os cruzeirenses levavam os treinos a sério, diferentemente dos vascaínos?
4) Uso da preposição "de" em certos casos entre dois substantivos - as preposições também são freqüentemente fonte de ambiguidade: Onde está a cadela da sua mãe? - Está-se referindo à cadela que pertence à mãe ou está-se insultando-a?
5) Uso do verbo deixar: João deixou as pessoas felizes. - João deixou felizes as pessoas ou deixou as pessoas que eram felizes?
Na lógica aristotélica, designa uma falácia baseada no dúbio sentido - proposital ou não - da estrutura gramatical da sentença de modo a distorcer o raciocínio lógico ou a torná-lo obscuro, incerto ou equivocado.
A ambigüidade pode ser proposital ou inconsciente (ato falho) ou, ainda, dar-se por mero descuido do falante ou do escritor ao organizar as palavras do enunciado.
Há uma diferença entre a ambiguidade usada como recurso falacioso de argumentação e o recurso estilístico. O uso estilístico da ambigüidade é comum na poesia (licença poética) e também na linguagem informal, sobretudo no cotidiano do registro falado de uma língua (em brincadeiras, insinuações, por meio de trocadilhos e jogos de palavras). Neste caso, a utilização da ambigüidade se vale da polissemia das palavras ou da semelhança fonética, fenômenos lingüísticos presentes em praticamente todas as línguas.
De um modo geral, a ambigüidade é considerada um vício de linguagem ou recurso estilístico, e a anfibologia, uma falácia.
Uma vez que a anfibologia ou a ambigüidade está estreitamente associada à sintaxe, isto é, à posição e organização das palavras dentro de um enunciado, à relação delas entre si e, de um modo geral, à construção das frases, a ocorrência dessa falácia ou desse vício de linguagem assumirá diferentes formas de acordo com a língua de que se trate, pois cada idioma possui sua própria estrutura e sua sintaxe.
Exemplos
1) Uso de sujeito posposto a verbo que seja transitivo direto: Venceu o Brasil a Argentina - Quem foi o vencedor: o Brasil ou a Argentina?2) Uso de pronome possessivo na terceira pessoa - "seu", "seus", "sua", "suas" - (é um uso que, se o escritor não estiver atento, freqüentemente produz ambigüidade): Meu pai foi à casa de José em seu carro - No carro de quem, de José ou do pai?
3) Uso de certas comparações: Na década de 70, os jogadores do Vasco não levavam os treinos a sério, como acontecia no Cruzeiro. - O que acontecia no Cruzeiro? O autor da frase quis equiparar os jogadores do Cruzeiro aos do Vasco ou, ao contrário, quis fazer uma oposição, afirmando que os cruzeirenses levavam os treinos a sério, diferentemente dos vascaínos?
4) Uso da preposição "de" em certos casos entre dois substantivos - as preposições também são freqüentemente fonte de ambiguidade: Onde está a cadela da sua mãe? - Está-se referindo à cadela que pertence à mãe ou está-se insultando-a?
5) Uso do verbo deixar: João deixou as pessoas felizes. - João deixou felizes as pessoas ou deixou as pessoas que eram felizes?
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