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SOBRE ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO E FUNÇÕES DA LINGUAGEM -
(01) são recursos de ênfase
que atuam segundo a intenção do produtor da mensagem, cada qual abordando um
diferente elemento da comunicação. Um texto pode apresentar mais de uma função
enfatizada. Os Elementos da comunicação são seis: O (02) que emite e codifica a
mensagem. (03) que recebe e decodifica a mensagem. A (04) que é o conteúdo
transmitido pelo emissor. (05) que é o conjunto de signos usado na transmissão
e recepção da mensagem. (06) que é o contexto relacionado a emissor e receptor
e o (07) que é o meio pelo qual circula a mensagem. A Função emotiva é também
chamada de (08) A (09) ocorre quando se destaca o locutor (ou emissor). A
mensagem centra-se nas opiniões, sentimentos e emoções do emissor, sendo um
texto completamente subjetivo e pessoal. A ideia de destaque do locutor dá-se
pelo emprego da 1ª pessoa do singular, tanto das formas verbais, quanto dos
pronomes. A presença de interjeições e uma pontuação com reticências e pontos
de exclamação também evidenciam a função emotiva ou expressiva da linguagem. Os
textos que expressam o estado de alma do locutor, ou seja, que exemplificam
melhor essa função (10), são os textos líricos, as autobiografias, as memórias,
a poesia lírica e as cartas de amor. A Função referencial é também chamada de
(11). A (12) ocorre quando a mensagem é centrada no referente, no assunto
(contexto relacionado a emissor e receptor). O emissor procura fornecer
informações da realidade, sem a opinião pessoal, de forma objetiva, direta,
denotativa. A ênfase é dada ao conteúdo, ou seja, às informações. Geralmente,
usa-se a 3ª pessoa do singular. Os textos que servem como exemplo dessa função
da linguagem são os jornalísticos, os científicos e outros de cunho apenas informativo.
A função referencial também é conhecida como cognitiva. As Características da
função (13) são: Neutralidade do emissor, Objetividade e precisão, Conteúdo
informacional e Uso da 3ª pessoa do singular (ele/ela). A Função apelativa é
também chamada de (14). A (15) ocorre quando a mensagem é centrada no receptor
e organiza-se de forma a influenciá-lo, ou chamar sua atenção. Geralmente,
usa-se a 2ª pessoa do discurso (tu/você; vós/vocês), vocativos e formas verbais
ou expressões no imperativo. Como essa função é a mais persuasiva de todas,
aparece comumente nos textos publicitários, nos discursos políticos, horóscopos
e textos de autoajuda. Como a mensagem centra-se no outro, ou seja, no
interlocutor, há um uso explícito de argumentos que fazem parte do universo do
mesmo. A Função fática é também chamada de (16). A (17) ocorre quando o canal é
posto em destaque, ou seja, o canal que dá suporte à mensagem. O interesse do
emissor é emitir e simplesmente testar ou chamar a atenção para o canal, isto
é, verificar a "ponte" de comunicação e certificar-se sobre o contato
estabelecido, de forma a prolongá-lo. Os cacoetes de linguagem como né?,
certo?, ahã dentre outros, são um exemplo bem comum para se evidenciar a
existência dessa função. A (18) é aquela que se preocupa mais em "como
dizer" do que com "o que dizer". Põe em evidência a forma da
mensagem, ou seja O foco recai sobre o trabalho e a construção da mensagem. Há
um interesse pelo arranjo estético, valorizando as palavras e suas combinações.
Essa função (19) aparece comumente em textos publicitários, provérbios, ditos
populares e linguagem cotidiana. Nessa função pode-se observar o intensivo uso
de figuras de linguagem, como o neologismo, quando se faz necessária a criação
de uma nova palavra para exprimir o sentido e alcançar o efeito desejado. As
Características da função (20) são: Subjetividade, Figuras de linguagem e Brincadeiras
com o código, com as palavras. A (21) explica o próprio código. Quando se faz
uma poesia falando de poesia, Quando se faz uma propaganda falando de
propaganda.
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