terça-feira, 23 de junho de 2015

EM RESUMO... É ISSO: LINGUAGEM FIGURADA.


LINGUAGEM FIGURADA - SE TESTE!



Denotação e conotação servem para expressar o sentido pretendido pelo interlocutor. Assim, a denotação remete para o sentido literal, enquanto a conotação, bastante usada a nível poético, remete para o sentido figurado e para a criação de novos significados.          A linguagem figurada consiste em uma ferramenta ou modalidade de comunicação, que utiliza figuras de linguagem para expressar um sentido não literal de um determinado enunciado. Relacionada com a semântica, a linguagem figurada é o oposto da linguagem literal, que utiliza as palavras no seu verdadeiro significado. ENTÃO podemos dizer que, as 00 são certos recursos que o falante ou escritor cria para dar maior expressividade à sua mensagem. A importância em reconhecer figuras de linguagem está no fato de que tal conhecimento, além de auxiliar a compreender melhor os textos literários, deixa-nos mais sensíveis à beleza da linguagem e ao significado simbólico das palavras e dos textos.          As figuras de linguagem podem ser: de palavra, de construção, de pensamento e de som. Exemplos de linguagem figurada: "Ele está se afogando nas suas preocupações." Esta frase deve ser interpretada no seu sentido figurado, porque não é fisicamente possível uma pessoa se afogar com uma preocupação. Neste caso, a frase significa que as preocupações do indivíduo estão limitando e prejudicando. - "Quando o Francisco chegou lá, ele deu com a cara no portão". Esta frase pode ser interpretada de duas formas: no sentido literal ou no sentido figurado. O sentido literal indica que o Francisco chegou no determinado local e bateu literalmente com a cara no portão. O sentido figurado não implica um choque físico, mas indica que quando o Francisco chegou lá, o portão estava fechado e ele não conseguiu entrar.          O 01 consiste no uso de ideias contrárias ou contraditórias que acabam gerando uma falta de lógica ou expressão sem sentido. A 02 consiste na exposição de palavras contrárias. Estas duas figuras de linguagem são frequentemente confundidas. A 03 é a figura de linguagem que consiste na utilização de uma palavra ou expressão que não descreve com exatidão o que se quer expressar, mas é adotada por não haver outra palavra apropriada. A 04 consiste na fusão de impressões sensoriais diferentes. A 05, como o próprio nome diz, é uma comparação feita entre dois termos com o uso de um conectivo, geralmente o COMO. A 06 é a figura de palavra em que um termo substitui outro em vista de uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos designam. Essa semelhança é resultado da imaginação, da subjetividade de quem a cria. O 07 ou Cacofemismo é uma figura de estilo (figura de linguagem) que consiste em empregar deliberadamente termos ou expressões depreciativas, sarcásticas ou chulas (essas expressões são frequentemente usadas para criar situações de humor) para fazer referência a um determinado tema, coisa ou pessoa, opondo-se assim, ao 08, que é o uso de palavra, locução ou acepção mais agradável, de que se lança mão para suavizar ou minimizar o peso conotador de outra palavra, locução ou acepção menos agradável, mais grosseira ou violenta. A 09 é o uso de uma expressão intencionalmente exagerada com o intuito de realçar uma ideia.. 10 é a figura de linguagem que consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles. A 11 ou 12 é uma figura de estilo que consiste em atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais sentimentos ou ações próprias dos seres humanos. A 13 consiste em apresentar um termo em sentido oposto, ou seja, consiste em dizer o contrário do que se pretende ou em satirizar, questionar certo tipo de pensamento com a intenção de ridicularizá-lo, ou ainda em ressaltar algum aspecto passível de crítica. A 14 consiste na busca da reprodução ou imitação dos sons. A 15 é uma figura de linguagem que consiste em repetir sons consonantais idênticos ou semelhantes no início de palavras de uma frase ou de versos de uma poesia para criar sonoridade. A 16 é um recurso sonoro que consiste em repetir sons de vogais em um verso ou em uma frase, especialmente as sílabas tônicas. A 17 é uma figura de linguagem, relacionada com a enumeração, onde são expostas determinadas ideias de forma crescente (em direção a um clímax) ou decrescente (anticlímax). - AGORA TEMOS ALGUNS EXEMPLOS DO USO DA LINGUAGEM FIGURADA ABAIXO. ANALISE E CLASSIFIQUE CADA UMA DESSAS FIGURAS DE LINGUAGEM EMPREGADAS:


18 Dei um passo, apressei-me, corri.
19 Ó não guardes, que a madura idade te converta essa flor, essa beleza, em terra, em cinzas, em pó, em sombra.
20 Nada com Deus é tudo. Tudo sem Deus é nada.
21 Quebrei sem querer o pescoço da garrafa.
22 O Amor queima como o fogo.
23 Minha boca é um túmulo
24 Essa rua é um verdadeiro deserto
25 Há 5 anos Raimundo abotoou o paletó de madeira
26 Devolva o Neruda que você me tomou e nunca leu.
27 Se você gritar mais alto, eu agradeço, moleque!
28 O trigo... nasceu, cresceu, espigou, amadureceu, colheu-se.  (Padre Antônio Vieira)
29 É solitário andar por entre a gente. (CAMÕES)
30 O sino toca com a boca aberta


Coco Sem Azeite - Pinduca – CRIATIVIDADE POPULAR.

De onde é que esse coco vem
Todo coco tem azeite
Mas esse não tem (Bis)
O braço do mar não tem cotovelo
O caranguejo anda mas não é pra frente / Revólver tem cano mas não é torneira / Cachaça não dá rasteira
mas derruba gente / O prego tem cabeça mas não tem juízo / O cabo da vassoura não prende ninguém / A mão de pilão nunca bateu palmas / Agulha costura e só anda nua / Na estrada que vai pra lua não se vê poeira / O trombonista toca com a boca fechada / O sino toca com a boca aberta / Quem roubar ladrão eu jamais acuso / Mulher não é parafuso
Mas a gente aperta.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

1 de Agosto - Dia do Poeta da Literatura de Cordel

1 de Agosto de 2014
Dia do Poeta da Literatura de Cordel

Literatura de Cordel
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A literatura de cordel é uma espécie de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura. Também são utilizados desenhos e clichês zincografados. Ganhou este nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de mercados populares, ou até mesmo nas ruas.
Chegada ao Brasil 
A literatura de cordel chegou ao Brasil, no século XVIII, através dos portugueses. Aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Nos dias de hoje, podemos encontrar este tipo de literatura, principalmente na região Nordeste do Brasil. Ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas em feiras populares.
De custo baixo, geralmente estes pequenos livros são vendidos pelos próprios autores. Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia. Este sucesso ocorre em função do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região. Os principais assuntos retratados nos livretos são: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, morte de personalidades etc.
Em algumas situações, estes poemas são acompanhados de violas e recitados em praças, com a presença do público.
Um dos poetas da literatura de cordel que fez mais sucesso até hoje foi Leandro Gomes de Barros (1865-1918). Acredita-se que ele tenha escrito mais de mil folhetos. Mais recentes, podemos citar os poetas José Alves Sobrinho, Homero do Rego Barros, Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva), Téo Azevedo. Zé Melancia, Zé Vicente, José Pacheco da Rosa, Gonçalo Ferreira da Silva, Chico Traíra, João de Cristo Rei e Ignácio da Catingueira.
Vários escritores nordestinos foram influenciados pela literatura de cordel. Dentre eles podemos citar: João Cabral de Melo, Ariano Suassuna, José Lins do Rego e Guimarães Rosa.
Fonte: www.sua pesquisa.com

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