terça-feira, 10 de novembro de 2015

SPAECE - 4 - COERÊNCIA E COESÃO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO - D2-D7-D8-D9-D10-D11-D15


 
“Bem, você conseguiu ferir meus sentimentos, mas eu aceito suas desculpas. Obrigada”. Nessa fala, expressa no segundo quadrinho, a palavra destacada refere-se
(A) à menina;


(B) ao menino;


(C) às duas crianças;


(D) aos sentimentos.



EXTRA - Em “ Bem, você conseguiu ferir meus sentimentos, mas eu aceito suas desculpas. Obrigada”, a conjunção destacada só não pode ser substituída por:
(A) porém;


(B) entretanto;


(C) portanto;


(D) no entanto.

“Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece.”
Fonte: http://vagalume.uol.com.br/legiao-urbana/monte-castelo.html - Acesso em: 21/05/2008.

A expressão “se envaidece”, destacada no fragmento acima, refere-se:
A Aos homens.
B Aos anjos.
C Ao amor.
D Ao mal.

Por que a ida é sempre mais demorada que a volta?
Essa sensação acontece com todo mundo que viaja – desde que tenham sido feitos
trajetos idênticos, na mesma velocidade, em sentidos opostos. Isso porque o nosso cronômetro interno não funciona com perfeita regularidade e muitas vezes engana a noção
de tempo. As estruturas neurais que controlam a percepção temporal estão localizadas na mesma área do cérebro que comanda a nossa concentração.
Isso significa que, se a maior parte dessa área estiver voltada a prestar atenção no
caminho, nas placas e na paisagem, não conseguimos nos concentrar no controle de tempo. E aí não saberemos quanto tempo, de fato, a viagem levou. Na ida, a descoberta de novos lugares influi na percepção de distância, e achamos que estamos demorando mais. Nossa preocupação é: “Quando vamos chegar?” Na volta, com o caminho já conhecido,
a concentração se dispersa e a percepção de tempo é alterada para menos, dando a impressão que o trajeto passou mais depressa.
Rafael Tonon
Fonte: Revista Superinteressante - Edição 241 - Julho de 2007, pág. 50.

O texto acima permite concluir que a sensação de que a ida é sempre mais demorada
que a volta, se deve:

A À distância existente entre o ponto de saída e o ponto de chegada.
B Ao tempo gasto no trajeto.
C À concentração que não se situa na mesma área cerebral da percepção de tempo.
D Ao funcionamento irregular do “cronômetro interno” dos seres humanos.

Cinzas na Amazônia
Agosto marca o início tradicional das queimadas na Amazônia Legal. Mas os primeiros dias deste mês foram preocupantes. O número de focos de fogo na região é 40%
maior que em 2006. “Acendemos o sinal amarelo”, diz o pesquisador Alberto Setzer, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). É cedo para soar o alarme, mas o temor é que, se a estiagem que atinge a região continuar, os próximos meses sejam enfumaçados. Há outros dois motivos de inquietação. Os focos atuais se concentram no norte de Mato Grosso, sul do Pará e leste do Tocantins, todos com forte atividade agrícola. E todas as reservas florestais nacionais registraram casos de incêndio.
Fonte: Revista Superinteressante. nº 482, 13 de agosto de 2007.




De acordo com o texto anterior, pode-se inferir que:
A As queimadas na Amazônia Legal ocorrem com maior frequência antes do
mês de agosto.

B Se a frase na linha 3 “acendemos o sinal amarelo” for alterada para “ o sinal
amarelo será acendido”, não haverá mudança no sentido do texto.

C O clima seco auxilia na propagação dos focos de incêndio.

D Os focos de incêndio podem apresentar riscos às florestas brasileiras.

 
Na tirinha acima, o personagem que está à direita, defende a tese de que:

A O datas comemorativas estão se rendendo ao capitalismo.
B A mídia apoia as datas comemorativas.
C O dia dos namorados é dia de dar flores.
       D Flores são coisas supérfluas e inúteis.

Puro preconceito
“É razoável que as pessoas tenham medo de assaltos. Eles se tornaram rotina nos
centros urbanos e, por vezes, têm consequências fatais. Faz todo sentido, portanto, acautelar-se, evitar algumas regiões em certos horários e, até, evitar pessoas que pareçam
suspeitas.
E quem inspira desconfiança é, no imaginário geral, mulato ou negro. Se falar com
sotaque nordestino, torna-se duplamente suspeito. Pesquisa feita em São Paulo, contudo,
mostra que essas ideias não têm base na realidade. Não passam de preconceito na acepção literal do termo. Dados obtidos de 2901 processos de crimes contra o patrimônio
(roubo e furto) entre 1991 e 1999 revelam que o ladrão típico de São Paulo é branco (57% dos crimes) e paulista (62%).
Os negros, de acordo com a pesquisa, respondem por apenas 12% das ocorrências.
Baianos e pernambucanos, juntos, por 14%.
O estudo é estatisticamente significativo. Os 2901 processos correspondem a 5%
do total do período. É claro que algum racista empedernido poderia levantar objeções
metodológicas contra o estudo. Mas, por mais frágil que fosse a pesquisa, ela já serviria
para mostrar que o vínculo entre mulatos, negros, nordestinos e assaltantes não passa
de uma manifestação de racismo, do qual, aliás, o brasileiro gosta de declarar-se isento. (...)
Fonte: Folha de São Paulo, 06 de março de 2001.


O texto defende a ideia de que é falsa a relação suposta pelas pessoas entre a
cor da pele, a origem e o grau de periculosidade de um indivíduo. Para defender
esse ponto de vista são apresentados:

A Opiniões de policiais.
B O parecer do jornal.
C Dados estatísticos.
       D Depoimento das vítimas.

Há uma geração sem palavras”


A malhação física encanta a juventude com seus resultados estéticos e exteriores. O que pode ser bom. Mas seria ainda melhor se eles se preocupassem um pouco mais com os “músculos cerebrais”, porque, como diz o poeta e tradutor José Paulo Paes, “produzem satisfações infinitamente superiores”.


Fonte: Marili Ribeiro – Jornal do Brasil, caderno B, Rio de Janeiro, 28 de dez. 1996, p. 6.





No fragmento apresentado, o autor defende a tese de que:


(A) A malhação física traz ótimos benefícios aos jovens.


(B) Os jovens devem se preocupar mais com o desenvolvimento intelectual.


(C) O poeta José Paulo Paes pertence a uma geração sem palavras.


(D) Malhar é uma atividade superior às atividades cerebrais.





EXTRA - Em “produzem satisfações infinitamente superiores”, as aspas são usadas porque:


(A) o autor do texto não pensa dessa forma;


(B) essa fala é uma ironia;


(C) essa passagem representa a fala de outra pessoa, não a do narrador.


(D) essa passagem é metafórica.





EXTRA - A conjunção destacada em “Mas seria ainda melhor se eles se preocupassem um pouco mais com os “músculos cerebrais”, porque, como diz o poeta e tradutor José Paulo Paes, “produzem satisfações infinitamente superiores” não poderia ser substituída por


(A) visto que


(B) pois


(C) já que


(D) quando
 Não nascemos sabendo

Nós, humanos e humanas, somos portadores de um "defeito" natural que acaba por se tornar nossa maior vantagem: não nascemos sabendo!
Por isso, do nascimento ao final da existência individual, apren­demos (e ensinamos) sem parar; o que caracteriza um ser humano é a capacidade de inventar, criar, inovar e isso é resultado do fato de não nascermos já prontos e acabados. Aprender sem­pre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situ­ações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.
Aqueles entre nós que imaginarem que nada mais precisam aprender ou, pior ainda, não têm mais idade para aprender, já estão se enclausurando dentro de um limite que desumaniza e, ao mesmo tempo, torna frágil a principal habilidade humana: a audácia de escapar daquilo que parece não ter saída.
A educação é vigorosa quando dá sentido grupal às ações individuais, isto é, quando se coloca a serviço das finalidades e intenções de um grupo ou uma sociedade; uma educação que sirva apenas ao âmbito individual perde impulso na estruturação da vida coletiva, pois, afinal de contas, ser humano é ser junto, e aquilo que aprendemos e ensinamos tem de ter como meta principal tornar a comunidade na qual vivemos mais apta e fortalecida. [...]

Quem não estiver aberto a mudanças e comprometido com questões de novos aprendizados estará fadado ao insucesso pro­fissional e pessoal. Vale sempre lembrar a frase do fictício dete­tive chinês Charlie Chan: "Mente humana é como paraquedas; funciona melhor aberta" [...]

Mario Sérgio Cortella
 A IDEIA CENTRAL DO TEXTO É:
a. que a característica do ser humano é a capacidade de inventar
b. que o ser humano não nasce sabendo e que pode sempre aprender
c. que o ser humano tem habilidade de aprender
d. que o  ser humano tem capacidade de repassar seu aprendizado à comunidade



Recebi uma correspondência muito interessante de uma leitora que é mãe de uma menina de cinco anos. Ela conta que saiu com o marido para uma compra aparentemente simples: uma sandália para a filha usar no verão. O que parecia fácil, porém tornou-se motivo de receio, indignação e reflexão. Não é que todas as sandálias encontradas no tamanho usado pela garota têm salto? Existem sandálias com salto plataforma, com salto anabela, com saltinho e com saltão. Mas sandália para a menina correr, pular, virar cambalhota, saltar, nada! Ou seja, é difícil encontrar sandália para criança, porque agora menina tem de se vestir como mulher.


ROSELY SAYÃO é psicóloga, consultora em educação e autora de "Sexo É Sexo" (ed. Companhia das Letras); e-mail: roselys@uol.com.br
 
Após ler o texto responda: Os termos em negrito indicam:
a) Oposição, finalidade, explicação, conclusão.
b) Oposição, conclusão, explicação, finalidade. 
c) Explicação, causa, oposição, consequência.
d) Consequência, causa, finalidade, oposição.
    
 “No antigo Egito, o gato foi honrado e enaltecido. Sendo considerado como um animal santo.
Nesta mesma época, a gata transformou-se na representação da deusa Bastet, fêmea do deus sol Rá. (...) Na Europa, o gato se desenvolveu com as conquistas romanas. Ele foi admirado por sua beleza e dupla personalidade (ora um selvagem independente, ora um animal doce e afável), e apreciado ainda no século XI quando o rato negro invadiu a Europa. No século XIII desenvolveramse as superstições e o gato passou de criatura adorada a infernal, associada aos cultos pagãos e à feitiçaria. A igreja lhe virou as costas. (...) No século XVIII ele voltou majestoso e em perfeito acordo com os poetas, pintores e escritores que prestam homenagem à sua graça e à beleza de seu corpo.”
Revista DC – Diário Catarinense – 25 de abril de 1999.

a. a trajetória do gato ao longo da história
b. justificar a importância dos gatos e dos ratos
c. descrever a história dos ratos ao longo dos tempos
d. citar superstições acerca dos gatos

O dia seguinte (Moacyr Scliar)

Se há alguma coisa importante neste mundo, dizia o marido, é uma empregada de confiança. A mulher concordava, satisfeita: realmente, a empregada deles era de confiança absoluta. Até as compras fazia, tudo direitinho. Tão de confiança que eles não hesitavam em deixar-lhe a casa, quando viajavam.

Uma vez resolveram passar o fim de semana na praia. Como de costume a empregada ficaria. Nunca saía nos fins de semana, a moça. Empregada perfeita.

Foram. Quando já estavam quase chegando à orla marítima, ele se deu conta: tinham esquecido a chave da casa da praia. Não havia outro remédio. Tinham de voltar. Voltaram.

Quando abriram a porta do apartamento, quase desmaiaram: o living estava cheio de gente, todo mundo dançando no meio de uma algazarra infernal. Quando ele conseguiu se recuperar da estupefação procurou a empregada:

— Mas que é isso, Elcina? Enlouqueceu?

Aí um simpático mulato interveio: que é isso, meu patrão, a moça não enlouqueceu coisa nenhuma, estamos apenas nos divertindo, o senhor não quer dançar também? Isso mesmo, gritava o pessoal, dancem com a gente.

O marido e a mulher hesitaram um pouco; depois — por que não, afinal a gente tem de experimentar de tudo na vida —aderiram à festa. Dançaram, beberam, riram. Ao final da noite concordavam com o mulato: nunca tinham se divertido tanto.

No dia seguinte despediram a empregada.

O FATO NO TEXTO QUE DÁ INÍCIO AO CONFLITO É:
a. todos se divertiram muito na festa
b. a empregada era de confiança do casal
c. o casal esqueceu a chave da casa de praia
d. o casal resolve passar o fim de semana na praia

Baleia
...Iam-se amodorrando e foram despertados por Baleia, que trazia nos dentes um preá. Levantaram-se todos gritando. O menino mais velho esfregou as pálpebras, afastando pedaços de sonhos. Sinhá Vitória beijava o focinho de Baleia, e como o focinho estava ensanguentado, lambia o sangue e tirava proveito do beijo.
 Nesse fragmento do texto:
a. o narrador é Sinhá Vitória
b. o narrador é o menino mais velho
c. o narrador é a cachorra baleia
d. o narrador não é um personagem da história

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Seguidores